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Bonas Histórias

O Bonas Histórias é o blog de literatura, cultura, arte e entretenimento criado por Ricardo Bonacorci em 2014. Com um conteúdo multicultural (literatura, cinema, música, dança, teatro, exposição, pintura e gastronomia), o Blog Bonas Histórias analisa as boas histórias contadas no Brasil e no mundo.

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Ricardo Bonacorci

Nascido na cidade de São Paulo, Ricardo Bonacorci tem 43 anos, mora em Buenos Aires e trabalha como publicitário, produtor de conteúdo, crítico literário e cultural, editor, escritor e pesquisador acadêmico. Ricardo é especialista em Administração de Empresas, pós-graduado em Gestão da Inovação, bacharel em Comunicação Social, licenciando em Letras-Português e pós-graduando em Formação de Escritores.  

Recomendações: Retrospectiva - Melhores livros de 2024

Foto do escritor: Ricardo BonacorciRicardo Bonacorci

Na segunda e última parte da retrospectiva do ano passado, conferimos quais foram as 5 obras literárias mais elogiadas pelo Bonas Histórias durante a última temporada.

Recomendação: Retrospectiva de 2024 do Bonas Histórias – Melhores livros do ano passado

Como prometido, trago hoje a segunda e última parte da Retrospectiva de 2024 do Bonas Histórias. Há exatamente duas semanas, a coluna Recomendações apresentou os melhores filmes conferidos no ano passado. Aí foi um tal de falar sobre "Pobres Criaturas” (Poor Things: 2023), comédia dramática de Yorgos Lanthimos, “Dias Perfeitos” (Perfect Days: 2023), drama de Wim Wenders, “Folhas de Outono” (Kuolleet lehdet: 2023), comédia romântica de Aki Kaurismäki, "A Substância" (The Substance: 2024), terror de Coralie Fargeat, e "Divertida Mente 2"(Inside Out 2: 2024), animação de Kelsey Mann. Quebrando um pouco a lógica bonahistoriana, descrevi dessa vez a lista cinematográfica em ordem crescente. Aposto que os cinéfilos de plantão curtiram o breve debate. Confesso que me deu até vontade de rever vários desses longas-metragens.


Vamos agora prosseguir na retrospectiva da última temporada artístico-cultural do blog. Contudo, mudaremos o tipo de arte enfocada. Sai de cena a sétima e entra no palco a quinta. Em outras palavras, o espaço do Bonas Histórias que fora destinado ao cinema será dessa vez exclusivamente da literatura. Quem me conhece um pouco, sabe que fico mais à vontade nessa nova seara – não por acaso minha grande paixão. Ainda assim, juro que me sinto mais preparado para comentar as novidades do cinema do que muita gente dessa área. Impossível não recordar a atuação de Glória “Não Sou Capaz de Opinar” Pires na televisão durante a premiação do Oscar de 2016, né? Diferentemente da atriz, visito semanalmente as salas de cinema e consigo opinar com alguma propriedade sobre os principais lançamentos do cinemão. De qualquer maneira, me sinto verdadeiramente em casa dentro de uma livraria ou de uma biblioteca. Por isso, a pergunta que quero responder hoje é: quais foram os melhores livros de 2024?


Antes de apresentar (e detalhar) a lista das 5 melhores obras literárias do ano passado, preciso fazer três observações prévias. Elas servem para evitar possíveis reclamações, chiadeiras ou mesmo indignações dos leitores mais impacientes deste nem um pouco estimado blog. Tenho certeza de que, sem uma rápida equalizada nas expectativas gerais, seria alvo de uma nada amistosa saraivada de pedras. Como a ideia aqui não é polemizar (assim como Maria Madalena, nunca gostei de apedrejamentos) e sim discorrer com excelência sobre a literatura (preferencialmente a ficção literária, o campo profissional em que tenho um pouco mais de conhecimento), vou lançar alguns parágrafos introdutórios. Assim, preparo os ânimos (por vezes belicosos) do povo que fará a leitura (tem mesmo alguém aí lendo, hein?!) deste obscuro post.

Retrospectiva da Literatura – Melhores livros de 2024 segundo o Bonas Histórias, blog de literatura, cultura e entretenimento

Para começo de conversa (como se nossa conversa já não tivesse começado há um tempão, né?!), o ranking literário do Bonas Histórias é estritamente pessoal. E o que quero dizer com isso, senhoras e senhores?! Significa que ele foi construído a partir da minha experiência como leitor e tem como matéria-prima apenas a lista de livros que li entre janeiro e dezembro de 2024. Por isso, só se tornaram elegíveis obras que eu tenha degustado no ano passado, independentemente de seu período de lançamento. Há desde títulos recém-publicados como títulos antigos. O critério é a data de leitura e não de lançamento. Simples assim.


Antes que alguém pergunte quantos livros eu leio anualmente, comunico envergonhado que há cerca de dois ou três anos não transmito essa delicada informação ao público do Bonas Histórias. Para ser mais preciso em meu depoimento, nem para os meus familiares e amigos eu falo. Porque sempre era tido como mentiroso quando apresentava o número exato. Mentiroso, eu?! Quem não me conhecia muito bem, achava que ler várias dezenas (talvez uma centena) de títulos em doze meses era impossível. Já quem convivia intimamente comigo, achava que, para quem passava boa parte do dia com a fuça grudada nas páginas, minha estimativa era subdimensionada. Portanto, desagradava a gregos e troianos. Para não provocar reações negativas em ninguém na Nova Atenas, parei de falar os números (por mais que ainda faça o registro na minha inseparável agenda física).


Para os mais curiosos, o que posso adiantar é que, para manter atualizadas as colunas Livros – Crítica Literária, Talk Show Literário, Mercado Editorial e Contos & Crônicas (há algum tempo larguei mão das colunas Desafio Literário e Teoria Literária), é preciso uma boa quantidade de leituras mensais sim ou sim. Isso sem contar, obviamente, meu trabalho de editor fora do blog. Por falar nisso, abraços, pessoal da EV Publicações, galerinha da Epifania Comunicação Integrada e povo da Dança & Expressão. E, por supuesto, tem ainda minhas sessões de leitura recreativa. Porque quando não estou lendo a trabalho, gosto de me divertir lendo. Curiosamente, muitas vezes os melhores livros do ano vêm justamente dessa categoria mais despretensiosa.

Retrospectiva dos Melhores Livros de 2024 – O Bonas Histórias, blog de literatura, cultura e entretenimento, apresenta a lista com as cinco melhores leituras do ano passado

Falei tudo isso para inserir a segunda observação desse já longo preâmbulo: nem todos os livros que coloquei na minha lista dos melhores de 2024 foram citados diretamente ao longo do ano passado nas várias colunas do Bonas Histórias. Isso aconteceu principalmente com os títulos não ficcionais (que raramente entram na pauta do blog) e com obras sobre Teoria Literária (que servem para meu embasamento conceitual e não como matéria-prima de minhas análises).


Por fim, o terceiro comentário que me sinto obrigado a fazer é que na lista das melhores publicações podia entrar de tudo: ficção (romance, novela, coletânea de contos e crônicas, infantojuvenil e infantil), poesia, não ficção, didático, negócios, ensaio, autoajuda, religioso, biografia, graphic novel etc. Acredite: a variedade de materiais que leio é absurda. Em suma, se um livro foi lido por mim no ano passado, ele se tornou automaticamente elegível. O que definiria sua entrada ou não no meu ranking final (que vocês vão conhecer a seguir) era a qualidade textual e não o tipo do gênero narrativo. Nada mais justo!


Apresentados os critérios (ou seriam as justificativas da minha coletânea de livros favoritos?), vamos sem mais delongas para o top 5 das melhores leituras de 2024. Os leitores do Bonas Histórias mais atentos certamente notarão que na listagem só há obras de autores brasileiros (juro que foi coincidência!) e títulos com grande variedade temática (romances, novela, não ficção, biografia e teoria literária). Sim, senhoras e senhores, o nome da brincadeira é diversidade literária e o resultado é um elogio contumaz à qualidade da literatura brasileira contemporânea.


Pronto: agora vai o ranking!


5º lugar: "A Escrita Criativa – Pensar e Escrever Literatura" (EdiPUCRS) – Camila Canali Doval, Camila Gonzatto da Silva e Gabriela Silva (Brasil) – 2012 – Fazer Literário/Teoria Literária.

Livro A Escrita Criativa – Pensar e Escrever Literatura de Camila Canali Doval, Camila Gonzatto da Silva e Gabriela Silva

No ano passado, li quatro ótimos livros sobre Escrita Criativa, Teoria Literária e Fazer Literário: “Como Escrever Mesmo Estando em Pânico – Da Folha em Branco ao Texto Completo” (Europa), de Carolina Zuppo Abed, “Escrever Sem Medo – Um Guia Para Todo Tipo de Texto” (Planeta), de Jana Viscardi, “Conversas com Escritores” (Biblioteca Azul), de Romana Koval, e "A Escrita Criativa – Pensar e Escrever Literatura" (EdiPUCRS), de Camila Canali Doval, Camila Gonzatto da Silva e Gabriela Silva. Deu para perceber o quanto adoro esse tema, né? Para ser bem franco, li muuuuuito mais títulos sobre esse assunto em 2024. Contudo, esse quarteto de publicações foi o que considerei mais legal e com os conteúdos mais interessantes para quem procura se desenvolver no universo da escrita profissional.


Gostei tanto desses livros que fiquei na dúvida de qual teria sido o melhor. Em alguns momentos, achei que “Como Escrever Mesmo Estando em Pânico” foi o que mais me encantou (tanto que em breve vou relê-lo só para fazer uma análise na coluna Livros – Crítica Literária). Numa outra fase, fiquei mais propenso a eleger “Conversas com Escritores” como o meu preferido. No fim das contas, acabei selecionando "A Escrita Criativa – Pensar e Escrever Literatura" como o meu preferido da seleta lista. Por quê? Porque ele foi a publicação dessa coletânea de materiais técnicos com mais riqueza de conteúdo.


Camila Canali Doval, Camila Gonzatto da Silva e Gabriela Silva, as organizadoras de "A Escrita Criativa – Pensar e Escrever Literatura", são ex-alunas da Pós-graduação em Escrita Criativa da PUC-RS, um dos melhores cursos de formação de escritores do Brasil. O coordenador desse curso é ninguém menos do que Luiz Antonio de Assis Brasil, um dos principais professores de literatura do país. O trio de pupilas de Assis Brasil organizou uma série de textos de colegas e professores sobre o que os autores precisam se atentar na hora de mergulhar no ofício da escrita. O resultado ficou incrível! O livro é realmente excelente, não apenas para quem está nos primeiros passos desta profissão, mas para quem já está nessa jornada há muitos anos e precisa refletir sobre seu trabalho.


4º lugar: "Pássaro de Folhas" (EV Publicações) – Celso Bicudo (Brasil) – 2024 – Ficção/Novela.

Livro Pássaro de Folhas de Celso Bicudo

“Pássaro de Folhas” (EV Publicações) foi talvez a mais grata surpresa da literatura nacional em 2024 – quase escrevi mais surpreendente surpresa... Conheci a novela de estreia de Celso Bicudo na ficção antes mesmo de sua publicação. Como trabalho na editora responsável pelo lançamento deste livro (abraço, Eduardo Villela), tive o privilégio de lê-lo antes da maioria do público. E que encanto é esta obra, senhoras e senhores! Bicudo, que tive o prazer de conhecer, é um autor com enorme potencial artístico (e, o que é mais legal, também é muito gente boa!).


Com maturidade, originalidade e sensibilidade dramática, ele construiu uma trama repleta de reviravoltas e cenas memoráveis. Impossível não nos emocionarmos com a aventura da família de protagonistas (Marcelo, Doris e Mariana Nassir), que precisou sair das planícies de terras vermelhas no interior do Brasil no fim dos anos 1970. O trio de personagens embarca num navio em direção ao Líbano sem imaginar os contratempos que terá pela frente.


Lançado em dezembro, “Pássaro de Folhas” é uma narrativa histórica com fortes pitadas de realismo fantástico, drama familiar, road story, aventura infantojuvenil e romance romântico. Se conheci obras ficcionais melhores no ano passado (conforme vocês verão na sequência dessa lista), o que posso dizer é que este trabalho de Celso Bicudo foi o que mais me tocou. Vale muito a pena ler esta novela charmosíssima que acabou de chegar às nossas livrarias.   


3º lugar: “O Amor Segundo Buenos Aires” (HarperCollins) – Fernando Scheller (Brasil) – 2016 – Ficção/Romance.

Livro O Amor Segundo Buenos Aires de Fernando Scheller

Uma das narrativas ficcionais mais deliciosas que tive a oportunidade de ler em 2024 foi “O Amor Segundo Buenos Aires” (HarperCollins), romance de Fernando Scheller, outra boa revelação da literatura brasileira contemporânea. Publicada originalmente em abril de 2016 e relançada em versão estendida em novembro de 2023 (foi essa segunda edição que li), a obra representou (assim como “Pássaro de Folhas”) a estreia de seu escritor no papel de autor ficcional. E outra vez, tivemos um excelente primeiro passo na literatura comercial. Prova desse êxito foi a sondagem (que até hoje não passou disso...) da HBO para adaptar a trama do livro para uma série de televisão.


O que mais chamou a minha atenção neste título de Scheller foi o protagonismo da capital argentina nos dramas sentimentais retratados. Assim, Buenos Aires deixa de ser o simples cenário das várias histórias de amor e desamor da publicação e se torna uma espécie de personagem central dos relatos. Adorei esse efeito de inversão dos elementos da narrativa ficcional. E como um morador apaixonado por esta cidade às margens do Rio da Prata (sigo cantando: “Mi Buenos Aires querido/Cuando yo te vuelva a ver/No habrás más pena ni olvido”), fui contagiado pelos encantos da trama portenha de Fernando Scheller.


Confesso envergonhado que acompanhar o desafio de Hugo (o protagonista legítimo do romance) em se reerguer após o término do casamento/namoro (talvez o mais correto seria chamar o relacionamento deles de “namorido”) com Leonor foi quase como encarar meus próprios percalços afetivos por BsAs. Curiosamente, na época da leitura de “O Amor Segundo Buenos Aires”, mais precisamente no segundo bimestre de 2024, juro que me senti na pele de Hugo, revivendo os mesmos dissabores amorosos. Inclusive, apontei algumas semelhanças entre a gente no post que fiz sobre essa obra na coluna Livros – Crítica Literária. Incrível quando a arte e a realidade se misturam em uma bem azeitada brincadeira do destino.   


2º lugar: "Feliz Ano Velho” (Alfaguara) – Marcelo Rubens Paiva (Brasil) – 1982 – Romance/Autobiografia.

Livro Feliz Ano Velho de Marcelo Rubens Paiva

Na minha visão, o acontecimento mais marcante do ano passado no campo artístico-cultural brasileiro foi o lançamento nos cinemas de “Ainda Estou Aqui” (2024), filme baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva. Há inclusive a chance de o longa-metragem de Walter Salles conquistar o Oscar em 2025. Como consequência à onda de empolgação e otimismo de “Ainda Estou Aqui”, a literatura de Paiva foi naturalmente revitalizada. Por coincidência dos Deuses da Ficção, o Talk Show Literário, uma das principais colunas do Bonas Histórias, usou uma das mais famosas obras de Marcelo Rubens Paiva como matéria-prima de suas entrevistas. O título em questão foi “Feliz Ano Velho” (Alfaguara), best-seller dos anos 1980. Confesso que nunca tinha lido esse livro, um mix de romance com relato autobiográfico. E fiquei embasbacado com sua qualidade. Já que estamos falando muito de estreias literárias hoje, preciso dizer que esse foi o primeiro trabalho ficcional do agora consagrado escritor paulistano.


Nas páginas de “Feliz Ano Velho”, Marcelo Rubens Paiva narra o drama real que enfrentou após sofrer um acidente gravíssimo ao pular em um lago raso no interior de São Paulo. Aos 20 anos de idade, ele fraturou a quinta vértebra e precisou passar por um longo período de reabilitação nos hospitais. O relato é surpreendentemente engraçado e leve, em contradição com a seriedade do quadro clínico do autor/narrador/personagem. Sem qualquer pudor ou receio de comentar os mais variados temas da juventude, Marcelo brinda o leitor com uma emocionante trama com pegada tragicômica.


Juro que me senti profundamente impactado por esse romance (apesar do relato autobiográfico, “Feliz Ano Velho” sempre foi classificado como romance). Não por acaso, esta foi uma das melhores leituras que fiz em 2024. Prova cabal da qualidade do livro foi que ele conquistou o Prêmio Jabuti de 1983 na categoria autor revelação. Além disso, foi traduzido para vários idiomas e se tornou o livro brasileiro mais vendido nos anos 1980 – se bem que dizem a mesma coisa de “O Menino Maluquinho” (Melhoramentos), best-seller infantil de Ziraldo. E imaginar que eu ainda não conhecia esse clássico nacional...


1º lugar: “América Latina Lado B” (Globo Livros) – Ariel Palacios (Brasil/Argentina) – 2024 – Não Ficção/História.

Livro América Latina Lado B de Ariel Palacios

O melhor livro que li no ano passado foi uma obra não ficcional: “América Latina Lado B – O Cringe, o Bizarro e o Esdrúxulo de Presidentes, Ditadores e Monarcas dos vizinhos do Brasil” (Globo Livros). Nesse divertido e assustador apanhado histórico do nosso continente, o carismático jornalista Ariel Palacios relata, tais quais nas melhores tramas do realismo fantástico latino-americano, os absurdos reais cometidos pelos líderes políticos dos diversos países do Sul do Grande Império. Com textos deliciosos, histórias capazes de fazer os cabelos dos leitores se levantarem, tom divertido e extensa pesquisa bibliográfica, o autor meio argentino, meio brasileiro apresenta uma publicação impecável.


Se você gosta de História e Política e não abre mão de uma narrativa charmosa, engraçada e inteligentíssima, certamente curtirá o conteúdo e a estética de “América Latina Lado B”. Curiosamente, esse não foi o primeiro título de Ariel Palacios que li e adorei. Já tinha ficado positivamente impressionado com “Os Argentinos” (Contexto), livrão sobre a construção da identidade cultural dos conterrâneos de Maradona e Evita, e “Os Hermanos e Nós” (Contexto), livro curtinho sobre a rivalidade entre o futebol brasileiro e o futebol argentino que fora escrito em conjunto com Guga Chacra. Admito que, a partir desse portfólio, Palacios ganhou meu respeito como autor (há muito tempo ele já tinha adquirido como jornalista). Assim, sempre que ele publica alguma novidade, corro para comprar. Porque sempre vale a pena.   


Acho que por hoje é só pessoal. Que 2025 seja repleto de muita literatura e bons livros para todos nós. Saravá!


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