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Bonas Histórias

O Bonas Histórias é o blog de literatura, cultura, arte e entretenimento criado por Ricardo Bonacorci em 2014. Com um conteúdo multicultural (literatura, cinema, música, dança, teatro, exposição, pintura e gastronomia), o Blog Bonas Histórias analisa as boas histórias contadas no Brasil e no mundo.

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Ricardo Bonacorci

Nascido na cidade de São Paulo, Ricardo Bonacorci tem 43 anos, mora em Buenos Aires e trabalha como publicitário, produtor de conteúdo, crítico literário e cultural, editor, escritor e pesquisador acadêmico. Ricardo é especialista em Administração de Empresas, pós-graduado em Gestão da Inovação, bacharel em Comunicação Social, licenciando em Letras-Português e pós-graduando em Formação de Escritores.  

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Podcast: Toma Aí Um Poema - As declamações poéticas de Jéssica Iancoski

Criado em abril de 2020, o programa de áudio se tornou referência na divulgação da poesia em língua portuguesa.

Toma Aí Um Poema é o podcast de Jéssica Iancoski voltado para a declamação poética

Quem curte poesia precisa conhecer (isso é, se já não conhece) esta iniciativa de Jéssica Iancoski, jovem poetisa, escritora, editora, produtora de conteúdo, ilustradora e empreendedora curitibana. Em abril de 2020, ela criou o “Toma Aí Um Poema”, programa de áudio (podcast) voltado para a declamação de poemas em língua portuguesa. Disponível desde então em várias plataformas (Spotify, Youtube, RadioPublic, Google Podcast, Anchor e Pocket Cast), o “Toma Aí Um Poema” apresenta, em episódios de aproximadamente um minuto de duração, os versos de poetas brasileiros e estrangeiros de ontem e de hoje. Quem narra os textos é a própria Jéssica. O resultado é um recital poético variado e impactante, capaz de agradar aos paladares mais sensíveis e refinados.


Conheci o trabalho de Jéssica Iancoski e o conteúdo de seu podcast recentemente. E confesso que fiquei encantado com a qualidade e o alcance de seu projeto de divulgação da poesia. Não à toa, achei válido escrever esse post sobre o “Toma Aí Um Poema” na coluna TV, Rádio e Internet. Apesar de não ser um grande entendido em poemas (me considero um especialista na prosa ficcional), gosto muito de ler esse tipo de literatura. Sou, portanto, mais um admirador do que um perito nos textos em versos. E é exatamente como alguém que encontrou no podcast de Jéssica um caminho para aprimorar os conhecimentos sobre a poesia que escrevo hoje no Bonas Histórias.


Tão legal quanto a proposta em si de “Toma Aí Um Poema” (quem não gosta de ouvir a declamação de uma boa poesia, hein?!) é a multiplicidade de artistas contemplados (cerca de 500 até aqui; e eles foram selecionados de todas as partes do mundo), a assiduidade com que os programas são postados (diariamente!!!) e a qualidade dos episódios (gravados com profissionalismo e cuidado). Esses são os principais méritos do podcast. Nota-se uma grande dedicação por parte de Jéssica Iancoski (vai você produzir conteúdo diariamente sobre qualquer tema para entender o nível de exigência que tal projeto exige) e um apreço aos detalhes (muitas vezes, qualidade e quantidade não caminham de mãos dadas). É ou não é um prato cheio para quem é aficionado por poesia e para quem deseja mergulhar no universo dos versos?!

Jéssica Iancoski, autora do podcast Toma Aí Um Poema

Preciso destacar também que o “Toma Aí Um Poema” cresceu rapidamente em conteúdo e em popularidade. Em pouco mais de um ano, ele já reúne um acervo de respeito (média impressionante de um artista e de dois poemas recitados por dia!) e uma ótima audiência (cerca de 500 mil visualizações totais). Esses são números realmente empolgantes para um podcast de nicho. Lembremos que estamos falando de um programa de áudio voltado para a poesia e para os brasileiros. Infelizmente, meus compatriotas não são um povo reconhecido nacional e internacionalmente pelos hábitos literários e culturais. Por essa perspectiva, os indicadores do primeiro ano do podcast são espetaculares.


Para você ter uma ideia do quão representativas são essas marcas do “Toma Aí Um Poema”, o Bonas Histórias, atualmente um dos principais blogs de literatura, cultura e entretenimento do Brasil, só atingiu o patamar de 1.000 posts depois de cinco anos e meio de vida. Por sua vez, Jéssica Iancoski conseguiu alcançar os quatro dígitos de programas em apenas 15 meses! Além disso, o blog, que aborda todas as áreas da literatura e outros campos artísticos (é, portanto, muito mais abrangente), tem 20 mil visitantes únicos mensais. Esse é o número que o podcast, que é voltado para a poesia, possui somente de seguidores no Spotify (e são 40 mil ouvintes únicos apenas nessa plataforma). É ou não é para tirar o chapéu para o trabalho de Jéssica e para o sucesso de “Toma Aí Um Poema”, hein?! Admito que fiquei fã dessa moça.


Eu poderia ficar aqui anunciando os ótimos indicadores do podcast, mas o que me chamou mais atenção foi mesmo o seu conteúdo. Entretanto, antes de falar mais sobre o “Toma Aí Um Poema”, preciso apresentar sua criadora. Afinal de contas, ele não teria nascido e crescido sem uma mente sagaz que o concebeu e o alimentou incansavelmente desde então.


Jéssica Iancoski Guimarães Ramos tem 25 anos e mora em Curitiba. Graduada em Letras pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), ela desde cedo abraçou a literatura. Apaixonada pela ficção infantil e pela poesia, Jéssica Iancoski produz suas próprias tramas e versos desde os sete anos. Na adolescência, ela já recebia homenagens por suas criações poéticas.

Livros de Jéssica Iancoski, autora do podcast Toma Aí Um Poema

Autora de cinco títulos para crianças, “Um Lugar Maravilhoso” (Editora EU-i), “Por Onde Vai o Barco” (Editora EU-i), “Por Onde Vai a Ilha” (Editora EU-i), “1910: A História que o Mundo Conta” (Editora EU-i) e “Histórias para Dormir” (Editora EU-i), e de uma coletânea poética, “Poilhias” (Editora EU-i), a jovem escritora paranaense é quem ilustra suas publicações. Na verdade, Jéssica faz tudo: desenvolve a capa, cria o projeto gráfico, revisa o texto e faz a editoração eletrônica das obras. Por enquanto, seus livros estão disponíveis apenas em e-book e são produções independentes – a Editora EU-i é uma iniciativa particular da autora. Alguns poemas de Jéssica foram publicados em revistas literárias, como Kurama´Tá, Ruído Manifesto, Berro, Revista Carlos Zemek e Mulherio das Letras, portais de comunicação, como Bonde, e antologias poéticas, como “Antologia Seguir o Sol” (Psiu Editora), de 2021, “Antologia Patuscada” (Patuá), de 2021, “Mulheres Poetizam” (e-book), de 2020, “Os Melhores Poemas 2020 – Antologia” (e-book), entre outros.


Defensora das causas LGBTQIA+ e da valorização das vozes femininas na literatura e na sociedade, apaixonada pelas narrativas infantis e dona de um olhar acurado para a realidade, a poetisa e empreendedora curitibana mantém, além do “Toma Aí Um Poema”, outros três podcasts: “Histórias para Dormir”, com narrativas infantis criadas pela própria autora ou que contenham fábulas e lendas para a criançada; “Jejéqui Lê”, com histórias e poesias voltadas para o público infantil e que foram desenvolvidas por autores renomados; e “Isto Não São Só Poesias”, declamações poéticas de textos da própria Jéssica. Além dos podcasts, vale a pena dizer que Jéssica Iancoski criou recentemente a Revista Toma Aí um Poema, cuja primeira edição saiu nesse mês (e que vou comentar aqui no blog em julho).


Ou seja, estamos falando de uma artista extremamente versátil: ela escreve em prosa e em poesia, fala com crianças e adultos, faz ilustrações, interpreta (Jéssica não apenas lê os poemas, eles são interpretados em seus podcasts), edita em e-book fábulas e histórias do folclore infantil, comanda uma revista de poesia... Agora você entendeu o porquê virei fã da Jéssica? Admiro pessoas que navegam bem por diferentes facetas da arte e da cultura (ao ponto de parecer, aos olhos leigos, se tratar de atividades simples de serem realizadas) e que fazem trabalhos com grande qualidade.


Curiosamente, ao compararmos o lado poético e o lado de prosadora infantil de Jéssica Iancoski, encontramos uma escritora com características bem distintas. Dá para enxergarmos até a existência de duas artistas convivendo simultaneamente no mesmo corpo e na mesma mente.

Podcast Toma Aí Um Poema é voltado para a declamação poética e é uma iniciativa de Jéssica Iancoski

Em seus poemas, ela se mostra aguerrida, contundente, crítica, ácida, irônica e desbocada. Com um texto profundamente engajado e panfletário, Jéssica grita ao mundo os preconceitos e as violências que muitas pessoas (vulgarmente chamadas de minoria) sofrem diariamente. Aqui, a escritora não apenas cresceu (virou adulta) como amadureceu rapidamente e tem muita coisa interessante para externar ao público mais velho.


Por outro lado, na ficção infantil, encontramos uma autora mais romântica, sonhadora, idealista e meiga. Em sua prosa para as crianças, Jéssica Iancoski aborda questões existencialistas com uma pegada inteligente, divertida, leve e profunda (sim, é possível ser leve e ao mesmo tempo profunda). Segundo seus relatos, ao mergulhar nesse tipo de narrativa, ela se sente como se não tivesse crescido (mantém intacto o espírito puro, idílico e onírico da infância).


É muito legal acompanhar essas diferentes manifestações literárias: uma coisa é a poesia adulta de Jéssica e outra coisa completamente diferente é sua ficção infantil. Feita a apresentação da autora/criadora/mantenedora de “Toma Aí Um Poema”, vamos agora para a análise mais aprofundada do podcast, o objetivo principal desse post.


Como já mencionei, um dos pontos mais marcantes do programa é a extensa variedade de artistas selecionados. Em suas locuções, “Toma Aí Um Poema” traz poetas de todos os gêneros poéticos, estágios de carreira, épocas e regiões do Brasil e do planeta. Um dia você ouve Daniele Almeida Soares, poetisa e estudante baiana de 21 anos que está dando os primeiros passos na literatura. Em outro, você conhece os versos de Heliodoro Baptista, jornalista e poeta moçambicano de 77 anos. Mais adiante, encontramos as palavras de Sophia de Mello Breyner, uma das mais importantes escritoras portuguesas do século XX, os textos de Ocean Vuong, poeta e romancista vietnamita contemporâneo, e os poemas clássicos de Mário Quintana, um dos principais nomes da literatura brasileira do século XX.

Essa mistura frenética é maravilhosa. Temos lado a lado a chilena Gabriela Mistral, o português José Saramago, a francesa Johanna Schemann, o bissau-guineense José Carlos Schawarz, os norte-americanos Louise Glück e David Bowie, a brasileira Pagu e o lusitaníssimo Fernando Pessoa. Dos clássicos internacionais, destaque para Pablo Neruda e William Shakespeare. Se você curte poesia em língua portuguesa de origem africana, não faltam poetas moçambicanos (Hirondina Joshua, Malangatana, Noémia de Souza), angolanos (Amélia Dalomba, Ana Paula Tavares, João Maimona) e cabo-verdenses (Corsino Fortes, Jorge Barbosa). Não é preciso dizer que há muitos nomes de Portugal (Matilde Campino, Luís de Camões, Florberla Espanca).


Olhando especificamente para o Brasil, assistimos ao despontar do manauara de origem indígena Kiko Souza, da baiana Lorena Grisi e do cearense Tito Leite. Se você for mais chegado aos clássicos nacionais, então vá de Paulo Leminski, Chico Buarque, Adélia Prado, Cora Coralina, Manuel Bandeira, Cecília Meireles, Machado de Assis e Carlos Drummond de Andrade. No caso dos contemporâneos, temos Angélica Freitas, Bráulio Bessa e Bruna Beber. Quer conhecer nomes importantes que não aparecem com tanta frequência na mídia? Então, ouça Josafá de Orós, artista plástico paraibano, e Ana Miranda, romancista e atriz cearense. Se você for mais chegadinho à música popular, saiba que você encontrará versos dos Barões da Pisadinha, Queen, Luiz Gonzaga, Kid Abelha e Cazuza. De lambuja, Jéssica Iancoski ainda nos brinda de vez em quando com seus próprios versos.


É verdade que senti falta de alguns nomes importantes da poesia contemporânea tanto do Brasil (Fabrício Corsaletti, Alice Sant’Anna e Fabiano Calixto) quanto do exterior (Wole Soyinka, Wisława Szymborska e Olga Tokarczuk). Dos clássicos, confesso que todos os autores que conheço estão no podcast. Porém, não vejo a ausência de um ou outro nome da poesia contemporânea como um problema ou um descuido do “Toma Aí Um Poema”. Pelo contrário! Trata-se apenas de um indicativo que ainda que seja riquíssimo, o programa tem um monte de material bacana e interessante para ser contemplado daqui para frente.

Por falar em conteúdo, repare que o podcast possui uma programação fixa. Às segundas-feiras, são declamados os poetas da África lusófona. Nas terças, é a vez dos artistas contemporâneos ganharem voz. As quartas-feiras são reservadas para temáticas especiais (todo mês, o “Toma Aí Um Poema” apresenta um assunto distinto). Às quintas-feiras, temos poesia brasileira e portuguesa. A sexta é a oportunidade de ouvirmos os poemas enviados pelos novos artistas a Jéssica Iancoski. Sábado e domingo são, respectivamente, os dias das traduções e das declamações de letras musicais.


Outra questão que gostei muito foi a interpretação de Jéssica. Como falei, ela não lê simplesmente os poemas, mas os interpreta. Com um vozeirão grave e imponente (que a mim lembrou a cantora Ana Carolina), ela dá vida aos versos narrados explorando as emoções, a ironia e as nuances contidas nos textos. Para entender a atuação da narradora, basta acompanhar o outro podcast de Jéssica, “Histórias para Dormir”. Apesar da locutora ser a mesma nos dois programas, é evidente a diferença de estilo. Se ela não é atriz ou não fez curso de artes cênicas, ela leva todo o jeito para a coisa.


Os episódios de “Toma Aí Um Poema” estão disponíveis em várias plataformas. Essa multiplicidade de canais permite agradar ao maior número de ouvintes. Eu, por exemplo, não sou muito fã do Spotify (não atirem pedras, por favor!). Assim, posso acompanhar o conteúdo de “Toma Aí Um Poema” no Youtube. Achei legal seguir os programas pelo canal de vídeos porque além do áudio temos acesso à versão escrita do poema (Jéssica Iancoski não apenas replica o conteúdo do programa para as diferentes plataformas, mas também o desenvolve acrescentando mais elementos) e à narração de um pequeno descritivo do poeta contemplado (que nas plataformas de podcast ficam apenas na legenda do programa).


Apesar de ser uma pessoa extremamente auditiva (consigo acompanhar facilmente a declamação de poemas ou a narração de histórias), admito que fui impactado mais pela experiência de ouvir e ler simultaneamente os versos. Não sei se todo mundo é assim, mas para mim funcionou melhor a dinâmica no canal do Youtube. Apesar disso, é evidente que o público predominante de “Toma Aí Um Poema” esteja no Spotify.


Se por um lado Jéssica manda muito bem na locução, achei que apenas uma narradora para todos os poemas deixa o lance meio cansativo, principalmente quando, empolgado com “Toma Aí Um Poema”, você acaba maratonando os áudios (isso aconteceu comigo). Acredito que seria mais interessante se os próprios poetas (no caso de artistas contemporâneos, claro) pudessem recitar seus versos. Já pensou o quão interessante seria acompanharmos a interpretação dos próprios escritores e conseguirmos ouvir os diferentes sotaques lusófonos?! Acho que o podcast ganharia em riqueza.

Outra questão que poderia deixar os áudios mais interessantes é a inserção de mais elementos sonoros (música de fundo, sonoplastia). Impossível? Acho que não. Curiosamente, Jéssica já fez isso em alguns programas em que narra seus poemas. Veja/ouça, por exemplo, “Ninguém Sabe”, episódio de 11 de junho no qual ela recita uma poesia de uma viagem ao Rio de Janeiro. A música ao fundo muda completamente a experiência do ouvinte, o que potencializa a força dos versos. Fiquei com vontade de ver mais vezes esses elementos no “Toma Aí Um Poema”, algo feito nos primeiros episódios do podcast “Não São Só Poesias” – confira “Toda Saudade em Um Único Big Bang”, de fevereiro de 2020, para entender o que estou me referindo.


Gosto do fato de termos sempre uma dobradinha de poemas de cada autor contemplado. Impossível ouvir um e não ouvir o outro. Se você gosta do primeiro poema, você pensa intuitivamente: quero ouvir outro – adorei esse artista! Se você não gosta tanto do poema inicial, o pensamento é outro: ok, vou dar mais uma chance para esse artista – quem sabe a próxima poesia não seja melhor, né? Assim, você acaba sempre ouvindo invariavelmente os dois programas em seguida.


O principal mérito de “Toma Aí Um Poema” está em permitir aos ouvintes o contato direto com a poesia praticada pelos diferentes artistas de nosso país e do exterior. Em outras palavras, o podcast é um estímulo diário para que coloquemos a poesia em nossa rotina e que, uma vez impactados com os versos de um artista, corramos atrás para conhecer mais o seu trabalho. Jéssica Iancoski não julga os poemas e os poetas interpretados. Simplesmente, ela apresenta a maior quantidade de texto possível para que nós possamos avaliar, cada um por conta própria, o que gostamos e o que queremos conhecer mais. Isso é brilhante.


Além disso, o programa permite que jovens poetas enviem seus textos para serem declamados. Além de curadora do conteúdo do “Toma Aí Um Poema”, Jéssica se transforma naturalmente em uma grande incentivadora da poesia contemporânea. Esse seu lado de promotora dos artistas em início de carreira também pode ser visto com mais profundidade na Revista Toma Aí Um Poema. Impossível não gostar de uma iniciativa desse naipe.


Confira, a seguir, alguns episódios do podcast “Toma Aí Um Poema”:



Aos interessados, todo o trabalho de Jéssica Iancoski, inclusive o “Toma Aí Um Poema”, está disponível no site www.jessicaiancoski.com. Vou encerrar esse post do Bonas Histórias de uma vez para que sobre um tempinho e possamos curtir agora mesmo o podcast. Acesse e conheça “Toma Aí Um Poema”. Nossa rotina merece sim uma (ou duas, três, quatro...) gota(s) de poesia.


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