top of page

Bonas Histórias

O Bonas Histórias é o blog de literatura, cultura, arte e entretenimento criado por Ricardo Bonacorci em 2014. Com um conteúdo multicultural (literatura, cinema, música, dança, teatro, exposição, pintura e gastronomia), o Blog Bonas Histórias analisa as boas histórias contadas no Brasil e no mundo.

bonashistorias.com.br

Ricardo Bonacorci

Nascido na cidade de São Paulo, Ricardo Bonacorci tem 43 anos, mora em Buenos Aires e trabalha como publicitário, produtor de conteúdo, crítico literário e cultural, editor, escritor e pesquisador acadêmico. Ricardo é especialista em Administração de Empresas, pós-graduado em Gestão da Inovação, bacharel em Comunicação Social, licenciando em Letras-Português e pós-graduando em Formação de Escritores.  

Foto do escritorRoberto S. Inagaki e Ricardo Bonacorci

Novela: O Ghost Writer - Capítulo 7, Entre Mortos e Feridos


O Ghost Writer - Capítulo 7 - Entre Mortos e Feridos

Esvaziei o copo em um só gole. Com os pulsos, limpei os resquícios de água que ficaram ao redor da boca. Mal tinha concluído a ação, notei que estava agindo com deselegância. Ter tal comportamento no lado de fora da residência, quando passava as horas sentado na calçada, era até aceitável. Agir dessa maneira em plena sala da mansão era algo totalmente diferente. Na hora, me arrependi dos meus hábitos cavernosos, ainda mais porque três pares de olhos me encaravam com curiosidade. Minha sorte era que a Dora não estava ali para ver seu maridinho dar mais uma de suas incontáveis gafes. Seria por isso que ela sempre evitou me apresentar para seus amigos mais sofisticados?! Não quero pensar nisso agora.


Devolvi o copo e agradeci mais uma vez a cortesia dos proprietários da casa. Amparado pela Patrícia, retornei minha cabeça para a posição anterior: inclinada para cima e encostada no suporte de nuca do sofá. Sob meu nariz, coloquei novamente a bolsa de gelo. Ainda não tinha visto como meu rosto ficara, mas pela dor e pela quantidade de sangue deixada na rua, eu conseguia imaginar o estrago feito pelos policiais. Para esquecer a cena, fechei os olhos. Não funcionou.


O silêncio na sala era constrangedor. Se os anfitriões não ousavam falar e mantinham caras de réu, não seria eu, ligeiramente arrebentado e com a fisionomia de vítima indefesa, que iria quebrar o clima de velório. Eu voltava para aquele local depois de aproximadamente quarenta e oito horas. Se pensasse bem, meus planos estavam começando a dar certo. Entre mortos e feridos, a primeira batalha da guerra tinha sido conquistada pelo obstinado ghost writer. Se o objetivo era retornar ao ponto inicial de meu primeiro dia em São José dos Campos, ali estava eu. Uhu!


– Isso precisa terminar de uma vez por todas! Olha no que essa briguinha infantil de vocês dois está dando.


Patrícia olhou para mim e para o Roberto em um claro sinal de desaprovação. Ela permanecia com os braços cruzados e balançava as pernas. Espiando a cena por uma fresta da bolsa de gelo, notei a cara de assustado do consultor. Se a esposa estava brava, ele parecia acuado e sem saber como agir. O casal alegre e divertido da festinha da última quinta-feira dera lugar a uma dupla aterrorizada e em conflito. E imaginar que a única coisa que eu fizera para incomodá-los tinha sido ficar de pé na frente da porta da casa. Como a vida pode ser irônica, né? Por mais esdrúxula que pudesse parecer, minha estratégia à la Mahatma Gandhi caminhava para um desfecho satisfatório. Satisfatório para mim, é preciso salientar, mas não tanto para o matrimônio que eu colocava em xeque.


– Não fomos nós que chamamos a polícia... – A voz de Roberto saiu abafada, quase como um murmuro tímido – Queria que você soubesse.


– E quem foi que disse que fomos nós?! – Só depois de soltar o questionamento, Patrícia entendeu a preocupação principal do marido. Para ele, eu poderia estar pensando que a intervenção policial tinha sido orquestrada por sua família. Em pânico, a mulher sentou-se ao meu lado no sofá e tratou de se defender – Meu Deus, é verdade. Não fomos nós, tá? Não vá pensar que chamamos a polícia.


Tirei totalmente a bolsa do rosto, que já não fazia o efeito esperado há algum tempo, e balancei a cabeça em sinal de anuência. Para ser sincero, a ideia de enxergá-los como possíveis culpados pela violência policial não tinha passado pela minha mente. Mesmo assim, gostei de ver a inquietação da família. Na certa, eu poderia usar aquela suspeita no futuro. Era mais uma carta valiosa que eu apanhava. Nunca se sabe quando precisaremos usar os curingas para fazer novos jogos ou construir canastras.


– O que podemos fazer por você?


Minha resposta à pergunta de Patrícia bem que poderia ter sido um simples e objetivo “mande seu marido escrever o livro comigo que tudo se resolverá em um estalar de dedos”. Contudo, por incrível que pareça, minha preocupação naquele momento era outra. Uma vez que a mochila tinha sido recuperada, minhas inquietações mais íntimas se voltaram para outro item indispensável da minha vidinha.


– Acabou a bateria do meu celular... – tirei o aparelho do bolso da calça com um pouco de dificuldade. Admito que estava adorando interpretar o papel do rapaz bonzinho que tinha sido injustamente espancado por vilões sanguinários – Será que vocês não teriam um carregador para me emprestar?


Quem tomou a dianteira dessa vez foi Robertinho. O garoto, que até então apenas observava calado os acontecimentos, deu alguns passos em minha direção e apanhou o aparelho telefônico. Sem dizer uma só palavra, ele analisou o objeto como se fosse um especialista em tecnologia. Em seguida, deu meia volta e sumiu da sala. Será que aquele ato representaria um “sim, vou carregá-lo para você” ou seria mais um “perdeu, playboy, agora esse celular é meu!”. Antes que pudesse fazer julgamentos sobre as prováveis intenções do menino, meus pensamentos foram interrompidos.


– Roberto, precisamos levá-lo ao hospital – Patrícia avaliava de perto o meu estado. Sua atenção concentrava-se no meu nariz e no meu supercílio. Ela parecia ter medo de tocá-los e piorar ainda mais o quadro – Olhe como ele está!


O marido se aproximou com certo embaraço. Mantendo uma distância segura, ele fez também uma avaliação superficial da minha condição clínica. Era evidente que as coisas tinham saído do controle e Roberto não sabia o que fazer. Vai ver estava com saudades dos outros ghost writers que o Paulo enviara e que desistiram facilmente após ouvir as primeiras recusas. Por que eu não tinha voltado para casa ao receber sua resposta negativa? Por que eu insistia com aquela sandice ao ponto de colocar minha vida em risco?! Mesmo sob o silêncio, eu podia ouvir tais questionamentos salpicando de sua mente.


– Agradeço a preocupação de vocês, mas não vou a nenhum hospital. Preciso voltar para a calçada – Se eu não sabia mentir para a Dora, por outro lado era ótimo em blefar quando jogava cartas – Aquele é o meu lugar. Me desculpem por entrar assim na casa de vocês. Acho que já estou um pouco melhor.


– Não! – Mal esbocei me levantar, Patrícia me segurou. Ela não me deixaria sair facilmente do sofá – Você não pode ir embora nessas condições. Vamos levá-lo sim ao pronto-socorro. Roberto, pegue as chaves do carro.


Até aquele momento, achava que só na minha casa a dinâmica familiar fosse regida por uma déspota feminina, que ditava as regras ao seu bel-prazer. Pelo visto, em outros lares desse mundão, a democracia e o consenso eram artigos em falta. Só que dessa vez, não me importei com o desequilíbrio de forças no processo decisório do casal. Diferentemente de Dora, Patrícia parecia estar ao meu lado. Por não estar acostumado com essa posição privilegiada, me sentia mais forte e confiante em seguir com meus planos.


– Patrícia, muito obrigado pela sua preocupação. Porém, preciso mesmo voltar para a calçada. Sei que seu marido não quer escrever o livro, além de não me ver com bons olhos. E como fui contratado para isso, meu dever é esperar do lado de fora até que ele se convença que vamos trabalhar juntos. Não quero forçar nada, não. Vou dar o tempo que ele precisa. Só não posso voltar para São Paulo sem um bom texto. Se você ficou assustada com a reação dos policiais, não queira imaginar a postura da editora e da minha esposa se eu confessar que falhei na minha missão aqui.


Minha cara de cachorro abandonado deve ter sido bem convincente. Patrícia se levantou do sofá e encarou o marido com um ar dramático que me assustou. Não sei o que ela disse ao passar por ele. O que sei é que Roberto a acompanhou pianinho até a cozinha. Fora do meu campo de visão, o casal ficou conversando por pelo menos quinze minutos. Na maior parte do tempo, o tom de voz era baixo, o que impedia que as palavras chegassem até a sala. As únicas partes do diálogo que pude ouvir foram algumas frases ditas por Patrícia que destoaram em passionalidade e em decibéis.


Os trechos mais representativos da discussão que consegui captar foram: “você não entendeu que ele não vai desistir!”; “que mal há em escrever um livro?”; “seja sensato, Roberto”; “você não quer que ele monte um acampamento na frente da nossa casa, que transforme nosso bairro em um novo Pinheirinho”; “e se a polícia voltar, hein? E se outro vizinho chamar a polícia? O que faremos?”; e “dá de ele morrer na nossa calçada. O que você dirá para a vizinhança, para o delegado, para a família dele?”.


Viu, Roberto! Escreva o livro comigo. O que custa dividir seu conhecimento com o mundo? Juro que pensei em me levantar, entrar na cozinha de supetão e completar o discurso engajado da Patrícia. Porém, preferi que minha aliada fizesse o serviço sujo sozinha. Afinal, ela estava se saindo muitíssimo bem como advogada de defesa.


Se você não tem forças para encarar um adversário mais poderoso, faça alianças estratégicas. Acho que Sun Tzu já disse isso, mas em outras palavras. Se não disse, ele deve ter pensado a respeito. É mais ou menos como os três mosqueteiros (que eram quatro) falavam: “um por todos, todos por um”. Sei que sozinho jamais teria dobrado o consultor e futuro autor, mas com meus aliados de última hora, Roberto já parecia uma preza fácil.


– Ele vai escrever o livro.


Quase pulei do sofá ao ouvir o que Patrícia disse ao voltar para a sala. Será que eu ouvira corretamente? Ou tais palavras eram fruto da minha imaginação? Vai ver as pancadas que recebera no cocuruto tinham danificado minha percepção da realidade. Ou talvez fosse a voz de Deus, que enfim resolvera interceder ao meu favor.


Para me certificar se tinha ouvido corretamente a tão esperada frase, pensei em pedir para Patrícia repeti-la, mas não foi necessário. Atrás dela, vinha um homem com a cabeça baixa, o que colaborava com o conteúdo da mensagem captada pelo meu sistema auditivo. Além disso, prontamente ela prosseguiu em seu discurso que emulava um pacto de paz:


– Vou deixá-los à vontade para se acertarem. Sei que vocês precisam conversar bastante. Se precisarem de mim, é só chamar, estarei lá em cima. Bom trabalho, rapazes!


Antes de subir as escadas, Patrícia deixou uma nova bolsa térmica que trouxera da cozinha. Nela, havia gelos recém-retirados do freezer. Ao ver a esposa se afastando, Roberto acomodou-se na poltrona à minha frente. Ele não estava com uma boa fisionomia. Porém, quem era eu para falar que alguém não estava com uma boa cara, não é?


Assim que ficamos sozinhos, atirei a nova bolsa de gelo na mesa de centro e peguei rapidamente minha mochila. Ansiava por aquele momento e não queria perder mais tempo. Era preciso começar os trabalhos. Tínhamos tanta coisa para discutir. Como seria estruturado o livro? O que iríamos englobar na publicação? O que o autor tinha de novidade sobre o tema para apresentar aos leitores? Como faríamos para eu captar o conteúdo que ele tinha para passar? Eram tantos os pontos para serem definidos logo de partida que eu suspeitava que uma reunião apenas não iria dar conta. Muito provavelmente, teríamos que prosseguir com aquela conversa no dia seguinte. Afinal, já era tarde da noite.


Indiferente ao horário, abri o notebook e o apoiei no colo. Aproveitei para pegar meu caderno e uma caneta. Sabe como é, cacoete de quem participa de reuniões há certo tempo. Ao mesmo tempo que queria começar logo as atividades, intuitivamente desejava mostrar meu profissionalismo. Apesar da resistência inicial do autor, pretendia que ele compreendesse que estava em boas mãos. Sabia que eu não era o melhor ghost writer do mundo, mas entendia que tinha lá meu valor e que podia fazer sim um bom trabalho. Era só me deixar trabalhar que tudo daria certo.


Ao pensar na frase “tudo daria certo”, lembrei-me do Paulo. O que o dono da Pomelo iria falar quando descobrisse que eu havia convencido o Roberto a produzir o livro, hein? Na certa, ele não iria acreditar. Não via a hora de ligar para ele e contar a novidade. Será que ele soltaria fogos? Ou daria uma festa lá em São Paulo para celebrar o livro mais aguardado dos últimos anos?


Confesso que minha excitação tinha passado dos limites. Sabe quando você coloca uma criança no playground e ela não consegue esconder a alegria, já sai correndo em direção aos brinquedos? Ou quando um adolescente fica diante do videogame e já vai pegando o joystick, ligando o aparelho? Era mais ou menos como eu estava me comportando.


Entretanto, minha empolgação contrastava com o desânimo do meu parceiro de empreitada literária. Talvez os movimentos ágeis que efetuei tenham sido incompatíveis com a aparente fragilidade física que demonstrara até aquele instante. Notei o espanto nos olhos do Roberto, que me encarava de cima à baixo. Se ele já não gostava de mim, supôs que a partir dali iria me detestar para sempre.


Para disfarçar meus modos um tanto contraditórios, abri um sorriso. Sabia que a falta dos dois dentes frontais indicaria que, apesar da minha surpreendente agilidade, o que vivenciara no lado de fora da casa tinha sido cruel e deixara marcas inegáveis em meu corpo. Aparentemente fui bem-sucedido na tática de criar empatia. Não há quem resista à alegria genuína de um sorriso periclitante. Talvez essa mesma tática não funcionasse mais tarde com a Dora, mas isso era um outro assunto, que eu me preocuparia depois.


Enfim, Roberto abandonou a carranca e se pronunciou:


– O que seu livro abordará?


– Meu livro?! Não, Roberto, o livro será seu. Eu só vou escrevê-lo. O nome que virá na capa será o seu. Eu não posso aparecer para o público.


– E o que você ganhará com isso? – sua cara de espanto era legítima. Pelo visto, ele não estava por dentro das dinâmicas básicas do processo da produção editorial.


– Estou sendo pago pela editora. Meu trabalho é pegar o conteúdo que você tem e produzir o texto.


– E sobre o que será o meu livro?


– Planejamento Estratégico.


O tema não pareceu animá-lo nem um pouco. Por que ele não se comovia com nada? Será que o único dia em que ele se mostrava descontraído e alegre era em seu aniversário? Eu teria a paciência para esperar um ano inteiro para vê-lo, enfim, empolgado? Para ser sincero, contanto que eu pudesse escrever o livro sem maiores problemas, não me importava com o mau-humor de ninguém.


– Então, vamos lá, Roberto! – Esperava que meu entusiasmo fosse contagiá-lo a qualquer momento – O que você acha que podemos tratar nesta obra?


– Como assim?


– O livro será de Planejamento Estratégico, né? Então, sobre o que exatamente falaremos sobre esse tema?


– Eu não sei nada de Planejamento Estratégico...


Ai, ai, ai. Ele não parecia querer colaborar. De alguma forma, eu já esperava por isso. O importante era não desanimar.


– O Paulo me falou... O Paulo da editora Pomelo... Acho que você o conhece, né? – Como não obtive resposta, continuei – Ele falou que você tem uma técnica interessante de relacionar o planejamento ao lance da guerra e da paz. Não entendi direito quando ele me explicou lá em São Paulo, mas achei que poderíamos ir por esse caminho. Que tal?


– Hum.


Não entendi se aquele murmúrio foi um sim ou se foi um não. Para me motivar, assimilei como uma resposta positiva.


– Antes de começarmos a escrever o texto, é importante listarmos os principais tópicos que serão contemplados na publicação. A partir do esboço do sumário, conseguiremos...


– Podemos fazer isso amanhã? Já é tarde e o dia foi longo para todos nós.


– Sim, claro. Desculpe-me pela empolgação. Esqueci completamente do tempo.


– E se você não se importar, podemos ter essa reunião no meu escritório. Acho que é um local mais adequado.


– Concordo. Qual o melhor horário para você?


– Chegue às onze e trinta – Ele me entregou o cartão de visita com o endereço – Almoçamos juntos e à tarde faremos nossa reunião. Está bem assim?


– Está ótimo! – Não estava acreditando no que estava ouvindo. Iríamos almoçar e depois discutir o livro!


Apesar de suas palavras terem saídos com uma frieza de tom glacial, aos meus ouvidos elas chegavam com uma tonalidade de camaradagem que eu não esperava tão cedo – Até amanhã, então.


Dessa vez, fui escoltado até a porta de saída com certa civilidade. Era uma evolução considerável que constatava naquela casa. Mesmo assim, as lembranças de quando fui enxotado grosseiramente dali vieram à minha mente. Antes de ver a porta sendo fechada atrás de mim de uma maneira cortês, ouvi uma voz adolescente me chamando.


– Moço, o seu celular! – Robertinho veio correndo até a porta e me devolveu o aparelho – Deixei carregando um pouco no meu quarto e acho que já dá para usar.


– Muito obrigado. Eu termino de carregar no hotel. Tchau!


Hotel! Eu disse hotel?! Sim! Eu iria mesmo voltar para lá!!! Aquela previsão era a melhor notícia do dia. Melhor até mesmo do que a ressuscitação do meu telefone e da viabilidade da produção do livro. Se aquele dia tinha pintado como trágico, ele até que terminava bem.


Quando já tinha descido metade dos lances de escada até a rua, ouvi novamente um chamado. Agora era o Roberto-pai que me trazia algo.


– Ei, espere. Apanhei isso para você – Ele me entregou algo bem pequeno que quase sumia de sua mão –Acho que você vai precisar deles.


Eram os dois dentes que eu havia perdido. Ele deve ter recolhido da rua após o entrevero policial. Por uma perspectiva animadora, voltei para o hotel com todos os meus dentes. Por uma perspectiva negativa, dois deles eram levados no bolso da calça. Fique à vontade para enxergar o volume do copo como você preferir. Para mim, ele estava meio cheio naquela noite.


Gostou deste post e do conteúdo do Bonas Histórias? Compartilhe sua opinião conosco. Para acessar outras narrativas do blog, clique em Contos & Crônicas. E não deixe de nos acompanhar nas redes sociais – Facebook, Instagram, Twitter e LinkedIn.

A Epifania Comunicação Integrada é parceira do Bonas Histórias, blog de literatura, cultura e entretenimento
A Dança & Expressão é parceira do Bonas Histórias, blog de literatura, cultura e entretenimento
Mandarina é a livraria diferenciada que está localizada em Pinheiros, na cidade de São Paulo
Eduardo Villela é Eduardo Villela é book advisor e parceiro do Bonas Histórias, blog de literatura, cultura e entretenimento
bottom of page