Confira os 63 principais títulos ficcionais e poéticos que chegaram às livrarias brasileiras no último bimestre do ano passado.
O ano de 2025 está aí, senhoras e senhores. Com quase uma semana de vida, dá para garantirmos que ele nasceu forte e saudável. Inclusive, já está bombando nos quatro cantos do decadente planetinha azul. De tão radiante e agitado, nem parece um recém-nascido que pintou neste mundo no meio de um festão de Réveillon na chuvosa e tumultuada Puerto Madero. Pelo menos essa foi a minha perspectiva do seu nascimento. Minha e dos animados integrantes do núcleo-duro da Dança & Expressão, que sabiam o quão decepcionante poderia ser o festejo de 1º de janeiro em Mi Buenos Aires Querido. Eu avisei! Apesar dos alertas sobre a roubada que estávamos nos metendo, eles apostaram todas as fichas nessa ideia.
Porém, para a coluna Mercado Editorial, o aviso que preciso fazer é outro. Em alto e bom som, comunico que o ano passado não foi totalmente concluído. Nananinanão!!! Como não apresentei os livros de ficção e poesia que chegaram às livrarias brasileiras no último bimestre de 2024, a sensação é de que há algo faltando na estante da sala de casa (ou nas páginas do Bonas Histórias, este humilde blog de literatura, cultura, arte e entretenimento que apareceu na sua tela sem que você soubesse o motivo). Como não dá para iniciar o ano novo com dívidas morais com meus leitores (aos outros tipos de dívidas, já estou muito acostumado), vim aqui justamente para zerar minhas pendências profissionais. Portanto, hoje é dia do listão de novas publicações – e de fechar o finado calendário. Senta que lá vem a história das principais publicações do mercado editorial do Brasil em novembro e dezembro do ano passado.
Para começo de conversa, o último bimestre teve um reduzido número de novos livros. Quem está acostumado com a lista de lançamentos da coluna Mercado Editorial com pelo menos uma centena de títulos, já vou logo avisando que a parte final de 2024 não foi assim tão favorável – MC Binn diria que não “tá tranquilo”, não “tá favorável”. Só tivemos 63 publicações que mereceram o olhar generoso (e a citação efusiva) desse escriba que vos interpela recorrentemente pelas páginas bonas-historianas.
Por que a enorme redução de lançamentos agora se foram 115 livros novos em janeiro e fevereiro, 125 em março e abril, 112 em maio e junho, 145 em julho e agosto e 140 em setembro e outubro?! Antes que alguém comece a arrancar os cabelos, alerto que essa queda é normal no mercado editorial nacional. A explicação tem um nome feio: sazonalidade. O finalzinho do ano (estou falando em específico de novembro e dezembro) tem tradicionalmente poucas novidades. Afinal, as editoras diminuem o ritmo de trabalho (muitas entram em férias no início de dezembro ou reduzem consideravelmente o ritmo até o Natal) e as livrarias acabam focadas quase que exclusivamente nas vendas (e não perdem tempo cadastrando novas obras nem recebendo novidades nos centros de distribuição).
Assim, sinto muito informar aos leitores do Bonas Histórias que não tivemos em novembro e dezembro uma quantidade elevada de publicações nas áreas da Ficção e da Poesia. Mesmo assim, consegui identificar entre as seis dezenas de lançamentos três títulos que tenho certeza de que vão agradar em cheio ao público mais exigente. O trio de obras que destaco nos parágrafos a seguir são de autores que dominam o idioma de Camões e José Saramago – um moçambicano, um angolano e um brasileiro. Quem disse que a literatura contemporânea em língua portuguesa não está fazendo bonito, hein?!
Como não sei fazer suspense, já vou logo apresentando as novidades que mais apreciei no finalzinho de 2024. Trata-se de “A Cegueira do Rio” (Companhia das Letras), o mais recente romance de Mia Couto, “Mestre dos Batuques” (Tusquets), o novo trabalho literário de José Eduardo Agualusa, e “Pássaro de Folhas” (EV Publicações), a novela de estreia de Celso Bicudo. Além de terem sido produzidos no mesmo idioma (olha o português aí, gente!), esse trio de títulos ficcionais têm outras coincidências. São narrativas históricas, seus enredos se passam em boa parte no continente africano, usam e abusam dos elementos fantásticos e apresentam belíssimas prosas poéticas. Impossível não ficar encantado com uma combinação deste tipo!
“A Cegueira do Rio” é o 16º romance de Mia Couto, autor moçambicano que venceu o Prêmio Camões em 2013. A literatura de Couto foi, inclusive, analisada aqui no blog no Desafio Literário de 2015. Meu Deus, já vai fazer dez anos que estudei os principais títulos dele!!! Além disso, comentei em novembro de 2023, na coluna Livros – Crítica Literária, “O Mapeador de Ausências” (Companhia das Letras), até então a última investida de Mia Couto nas narrativas longas. Falo isso porque não apenas conheço bastante o trabalho ficcional do moçambicano como ele é um dos meus escritores favoritos. Daí dá para entender minha empolgação com o seu novo romance, né? É claro que comprei o livro e mergulhei nesta leitura!
O mais interessante é que “A Cegueira do Rio” traz várias marcas estilísticas que consagraram a literatura de Mia Couto: trama histórica (se passa durante a Primeira Guerra Mundial), elementos fantásticos (um charme quando inserido no ambiente da África negra), intertextualidade literária (por vezes, história dentro da história), pesada crítica ao Colonialismo europeu (que foi ainda mais maléfica no outro lado do Atlântico), forte colorido da cultura africana (adoro, por exemplo, o português de Moçambique e Angola) e retrato fiel da realidade moçambicana (quase sempre ácida e comovente). Qualquer semelhança com “Terra Sonâmbula” (Companhia das Letras), clássico da literatura em língua portuguesa que consagrou Couto, não é mera coincidência.
A trama ficcional de “A Cegueira do Rio” foi construída a partir de um episódio real. Em 1914, Moçambique (então colônia portuguesa) fazia fronteira com a África Oriental, hoje Tanzânia (então colônia alemã). O rio Rovuma dividia o território das duas nações europeias em pleno continente africano. Contudo, um ataque germânico ao posto português de Madziwa matou dezenas de soldados moçambicanos, trazendo o conflito armado do Velho Continente para a África Subsaariana. Desse ponto em diante, assistimos ao drama do povo moçambicano, subjugado pela tirania lusitana e agredido inexplicavelmente pelos vizinhos comandados pelos alemães. O que posso dizer é que, mais uma vez, Mia Couto está brilhante.
Por falar em brilhantismo, “Mestre dos Batuques” é provavelmente a publicação mais ambiciosa dos últimos dez anos de José Eduardo Agualusa, outro romancista lusófono que analisamos no Desafio Literário. Se Mia Couto já conquistou o Prêmio Camões, não tenho medo de dizer que nos próximos anos será a vez de Agualusa ganhar a maior honraria da literatura em língua portuguesa. Não por acaso, o principal escritor angolano da atualidade é franco favorito na premiação de 2025. Acredito que a elevada qualidade desse recente trabalho possa ser decisiva para tornar o autor de “Vendedor de Passados” (Tusquets) e “Teoria Geral do Esquecimento” (Tusquets) um camoniano.
Publicado em outubro em Portugal e Angola e em novembro no Brasil, “Mestre dos Batuques” é o 15º romance de José Eduardo Agualusa. Assim como aconteceu com “A Cegueira do Rio” de Mia Couto, o novo romance do angolano está ancorado em episódios reais da história africana. A trama fictícia tem como contexto a Revolta do Bailundo, conflito ocorrido entre 1902 e 1904 que colocou colonizadores portugueses e rebeldes angolanos em lados opostos. Em plena guerra pela tentativa de independência e autonomia do Planalto Central (região atualmente conhecida como Angola, mas que no início do século XX se chamava Reino de Bailundo), Agualusa desenvolve uma história de amor interracial. Aí que entra em jogo a ficção.
O tenente Jan Pinto, que luta ao lado dos portugueses, é um homem branco. Lucrécia Van-Dunem, cujo pai prosperou graças às fazendas de café no Brasil, é uma africana negra. Em uma época em que a união entre brancos e negros era malvista pela sociedade colonial de Angola (até porque o ambiente político estava literalmente em ebulição), Jan e Lucrécia se apaixonam e insistem em manter o relacionamento. Não é preciso dizer que essa postura dos protagonistas traz muitos e graves problemas tanto para eles quanto para aqueles que os cercam.
Seguindo a linha tradicional da literatura de José Eduardo Agualusa, “Mestre dos Batuques” contém narrativa histórica, crítica social, dramas sentimentais e pitadas de elementos fantásticos. Posso assegurar que depois de alguns romances pouco inspiradores, Agualusa voltou a sua melhor forma. Não é exagero comparar seu novo romance a “Vendedor de Passados” e “Teoria Geral do Esquecimento”. Ainda assim, por mais que eu tenha adorado “Mestre dos Batuques”, confesso que meu livro favorito do angolano continua sendo “Vendedor de Passados”.
Por fim, tenho a obrigação de citar um dos livros que mais me emocionou em 2024. Sim, é isso mesmo o que você leu. Não estou falando apenas de uma leitura impactante do último bimestre, mas do ano inteirinho. “Pássaro de Folhas” é o primeiro trabalho no campo da ficção literária de Celso Bicudo, carismático escritor paulista que conheci trabalhando pela EV Publicações. Suas obras anteriores ficaram nas estantes da autobiografia e da não ficção. Agora, enfim, ele se arriscou no universo dos romances e já chegou mostrando a que veio (veio para ficar e para impressionar positivamente!). Parodiando o meme “que xou da Xuxa é esse?”, pergunto aos leitores do Bonas Histórias: que estreia na literatura é essa?! Com um talento natural para a contação de histórias sensíveis e profundas, Celso não só encanta pela prosa poética e por uma trama original. Ele também parece ter o dom de mexer com os sentimentos dos leitores. Incrível!
Lançado nas últimas semanas de dezembro, “Pássaro de Folhas” é a uma novela (apesar da editora ter classificado como um romance) que adquire características híbridas. Essa obra pode ser considerada uma narrativa histórica (o enredo se passa entre o fim da década de 1960 e o início da década de 1980), uma trama fantástica (a protagonista tem dons inexplicáveis), um drama familiar (um casal do interior do Brasil decide migrar para o exterior com a filha pequena), uma aventura infantojuvenil (a protagonista é uma adolescente), um suspense romântico (assistimos a vários tipos de amores) e um road story de velocidade alucinante (que percorre dois continentes). Talvez o mais correto seja ver este livro de Celso Bicudo como uma combinação bem azeitada desses vários gêneros literários. Pelo menos foi assim que eu o entendi.
“Pássaro de Folhas” apresenta a saga do casal Marcelo e Doris Nassir. Eles levam uma rotina tranquila nas planícies de terras vermelhas do interior do Brasil em meados dos anos 1960. Isso até o nascimento de Mariana, a primeira e única filha deles, em 1967. Rapidamente, Marcelo e Doris notam que a menina é muito diferente. Além de realizar proezas sobrenaturais com enorme facilidade, Mariana recebe desde sempre a visita de amigos de terras distantes. Contudo, quando a garota completa onze anos, suas particularidades se tornam inviáveis para aquela região tão atrasada e preconceituosa. Ela sofre na escola com a antipatia dos colegas. Para a filha não se amargurar nem abandonar os estudos, o casal decide migrar para o exterior. Aí começam efetivamente as aventuras da família pelo Oceano Atlântico e, em seguida, pela África. O destino desse trio de personagens irá surpreender até mesmo os leitores com as mentes mais criativas.
Confesso que gostei tanto, mas tanto, de “Pássaro de Folhas” que minha vontade era comentá-lo em detalhes na coluna Livros – Crítica Literária. Aposto que os visitantes assíduos do blog iriam pirar com essa trama riquíssima de Celso Bicudo e com sua composição narrativa extremamente inusitada. Contudo, informo que isso será impossível. Como tive uma pequena participação no desenvolvimento desta obra (além de crítico literário do Bonas Histórias, sou consultor editorial, editor e revisor técnico da EV Publicações), não posso misturar meus dois trabalhos, né? Seria antiético fazer a análise de um material que contribuí de alguma maneira. Mesmo que minha influência tenha sido mínima (ninguém é maluco de dar tanta atenção aos meus comentários), ainda assim foi uma interferência da minha parte.
Portanto, para não cair em possíveis cascas de banana da imoralidade profissional, simplesmente não comento em detalhes as publicações (novelas, romances, coletâneas de contos e crônicas, ensaios e títulos infantojuvenis) que tenha me envolvido como editor. O que posso fazer, nos casos de constatação da excelência da narrativa ficcional que conheci fora do blog, é simplesmente dizer aos leitores da coluna Mercado Editorial que se trata de uma obra que tiro o chapéu. E é justamente esse o status de “Pássaro de Folhas”. Que livro espetacular ele é, senhoras e senhores.
Para quem possa reclamar que falei da literatura em língua portuguesa e não tratei de autores portugueses nem citei as vozes femininas contemporâneas neste post do Bonas Histórias, aviso que, na matéria de setembro e outubro da coluna Mercado Editorial, comentei os lançamentos de duas autoras lusitanas que adoro: Ana Margarida de Carvalho e Joana Bértholo. É só voltar e ver o que escrevi sobre “Não Se Pode Morar Nos Olhos De Um Gato” (Dublinense) e “A História de Roma” (Dublinense). Ou seja, não me atirem pedras, por favor! Não sou lusofóbico nem machista/sexista. O conteúdo de hoje é um complemento do post do bimestre passado.
Feitas as apresentações pormenorizadas dos três destaques do bimestre passado, alertado para o possível conflito de interesse dos meus dois trabalhos e exibidos os esclarecimentos protocolares para mitigar problemas com as almas mais sensíveis, me sinto pronto para avançar até a listagem completa dos lançamentos do mercado editorial brasileiro em novembro e dezembro de 2024. A seguir, trago os 63 melhores livros que chegaram às prateleiras da ficção e da poesia nas livrarias brasileiras no último bimestre do ano passado. Confira!
FICÇÃO BRASILEIRA:
“A Construção” (Nós) – Andressa Marques – Romance – 192 páginas.
“Me Chamo Milagre” (Planeta) – Augusto Cury – Romance – 272 páginas.
“Pássaro de Folhas” (EV Publicações) – Celso Bicudo – Novela – 156 páginas.
“Vermelho” (Darkside) – Paula Febbe – Coletânea de Contos – 192 páginas.
“Keith Jarrett no Blue Note – Improvisos de Jazz” (Companhia das Letras) – Silviano Santiago – Coletânea de Contos – 112 páginas.
“Estilhaços” (Contracorrente) – Paulo Nogueira Batista Jr – Coletânea de Contos, Crônicas e Aforismos – 320 páginas.
“Tempos de Jornal – Reminiscências histórico-pernambucanas” (CEPE Editora) – Pereira da Costa, Bruno Almeida de Melo e Leonardo Dantas Silva – Coletânea de Crônicas – 543 páginas.
“Corações de Papel” (Record) – Nelson Motta – Coletânea de Cartas – 160 páginas.
“Tempo de Flores do Mato Longe” (Globo Clube) – Stella Maris Rezende – Infantojuvenil – 136 páginas.
“No Papo do Sapo” (pequeNós) – Renato de Mattos Motta e Ana Lasevicius – Infantil – 64 páginas.
“O Livro dos Limeriques” (Editora 34) – Fabrício Corsaletti (Autor) e Yara Kono (Ilustradora) – Infantil – 48 páginas.
FICÇÃO INTERNACIONAL:
“A Cegueira do Rio” (Companhia das Letras) – Mia Couto (Moçambique) – Romance – 240 páginas.
“Mestre dos Batuques” (Tusquets) – José Eduardo Agualusa (Angola) – Romance – 224 páginas.
“Graça Queimada” (Planeta) – Margot Douaihy (Estados Unidos) – Romance – 336 páginas.
“Dedico a Você Meu Silêncio” (Alfaguara) – Mario Vargas Llosa (Peru) – Romance – 208 páginas.
“Sobreviventes” (Darkside) – Megan Miranda (Estados Unidos) – Romance – 352 páginas.
“O Túmulo Veloz” (Rocco) – Robert Galbraith (Inglaterra) – Romance – 928 páginas.
“Beauchamp Hall” (Planeta) – Danielle Steel (Estados Unidos) – Romance – 240 páginas.
“Angélique” (L&PM Editores) – Guillaume Musso (França) – Romance – 224 páginas.
“Não É Como Nos Filmes” (Intrínseca) – Lynn Painter (Estados Unidos) – Romance – 416 páginas.
“Chibineko – O Restaurante das Memórias Inesquecíveis” (Arqueiro) – Yuta Takahashi (Japão) – Romance – 176 páginas.
“A Boa Mentira” (Darkside) – A. R. Torre (Estados Unidos) – Romance – 272 páginas.
“Um Animal Selvagem” (Intrínseca) – Joël Dicker (Suíça) – Romance – 400 páginas.
“Desejos Carnais” (Rocco) – J. T. Geissinger (Estados Unidos) – Romance – 336 páginas.
“Neve de Primavera” (Estação Liberdade) – Yukio Mishima (Japão) – Romance – 400 páginas.
“Casamento Perfeito” (Darkside) – Jeneva Rose (Estados Unidos) – Romance – 320 páginas.
“Um Amor Lindo Demais” (Intrínseca) – Zhao Qiangian (China) – Romance – 512 páginas.
“Espetacular – Uma Novela da Trilogia Caraval” (Gutenberg) – Stephanie Garber (Estados Unidos) – Romance – 208 páginas.
“Nem Mesmo os Mortos” (DBA) – Juan Gómez Bárcena (Espanha) – Romance – 480 páginas.
“Playlist para um Final Feliz” (Arqueiro) – Abby Jimenez (Estados Unidos) – Romance – 352 páginas.
“Sinais do Amor” (Globo Livros) – Hannah Bonam-Young (Canadá) – Romance – 304 páginas.
“O Complexo de Atlas – Volume 3 da Sociedade de Atlas” (Intrínseca) – Olivie Blake (Estados Unidos) – Romance – 512 páginas.
“O Regresso à Vila dos Tecidos – Livro 4 da Série A Vila dos Tecidos” (Arqueiro) – Anne Jacobs (Alemanha) – Romance – 464 páginas.
“Slewfoot – A Fábula das Bruxas” (Darkside) – Brom (Estados Unidos) – Romance – 416 páginas.
“Nada Disso É Verdade” (Intrínseca) – Lisa Jewell (Inglaterra) – Romance – 352 páginas.
“Rei da Ganância – Livro 3 da Série Reis do Pecado” (Arqueiro) – Ana Huang (Estados Unidos) – Romance – 304 páginas.
“Árvore de Ossos” (Darkside) – Tana French (Estados Unidos) – Romance – 496 páginas.
“O Homem Sem Mim” (Nós) – Rute Simões Ribeiro (Portugal) – Novela – 112 páginas.
“Um Pequeno Engano e Outras Histórias” (Editora 34) – Nikolai Leskov (Rússia) – Coletânea de contos – 336 páginas.
“A Coisa e Outros Contos” (Carambaia) – Alberto Moravia (Itália) – Coletânea de contos – 288 páginas.
“Os Inúteis” (Nós) – João Guilhoto (Portugal) – Coletânea de contos – 80 páginas.
“Murdle – Volume 2” (Intrínseca) – G. T. Karber (Estados Unidos) – Coletânea de jogos enigmáticos e charadas – 400 páginas.
“Duas Coroas Retorcidas” (Alt) – Rachel Gillig (Estados Unidos) – Infantojuvenil – 448 páginas.
“A Vida Impossível” (Bertrand Brasil) – Matt Haig (Estados Unidos) – Infantojuvenil – 378 páginas.
“Meu Presente é Você” (Alt) – Rachel Lippincott (Estados Unidos) e Alyson Derrick (Estados Unidos) – Infantojuvenil – 302 páginas.
“Encontros em Nova York” (Alt) – Anne-Sophie Jouhanneau (França) – Infantojuvenil – 288 páginas.
“Um Verão Para Sempre” (Alt) – Daisy Garrison (Estados Unidos) – Infantojuvenil – 280 páginas.
“Quando Haru Estava Aqui” (Alt) – Daisy Garrison (Vietnã/Estados Unidos) – Infantojuvenil – 272 páginas.
“A Melodia da Água” (Alt) – Rebecca Ross (Estados Unidos) – Infantojuvenil – 272 páginas.
“Fred e o Anjo das Coisas Perdidas – Livro 4 da Série Anjos da Guarda” (Arqueiro) – Lucinda Riley (Irlanda do Norte) e Harry Whittaker (Inglaterra) – Infantojuvenil – 64 páginas.
“A Casa dos Animais” (Editora 34) – Vinciane Despret (Bélgica) – Infantojuvenil – 48 páginas.
“Alguma Coisa, Algum Dia” (Intrínseca) – Amanda Gorman (Estados Unidos) e Christian Robinson (Estados Unidos) – Infantil – 40 páginas.
“Oi, Guaxinim, Pode Lavar pra Mim?” (Companhia das Letrinhas) – Susanne Strasser (Alemanha) – Infantil – 32 páginas.
“Lionel” (Globinho) – Peter H. Reynolds (Canadá) – Infantil – 32 páginas.
“Feliz Aniversário, Ratinho!” (Brinque-Book) – Guido van Genechten (Bélgica) – Infantil – 32 páginas.
POESIA BRASILEIRA:
“Íntimo Idioma” (CEPE Editora) – Maria do Carmo Barreto Campello de Melo – 368 páginas.
“O Kit de Sobrevivência do Descobridor Português no Mundo Anticolonial” (Círculo de Poemas) – Patrícia Lino – 352 páginas.
“Estavelmente Instável” (Planeta) – Marcela Scheid – 240 páginas.
“A Menor das Tempestades” (Editora 34) – Josoaldo Lima Rêgo – 136 páginas.
“O Dia” (Círculo de Poemas) – Mailson Furtado – 72 páginas.
“Cacto na Boca” (Círculo de Poemas) – Gianni Gianni – 40 páginas.
“Inferninho” (Círculo de Poemas) – Natasha Felix – 40 páginas.
POESIA INTERNACIONAL:
“Bestiário” (L&PM) – Pablo Neruda (Chile; autor) e Luis Scafati (Argentina; ilustrador) – 136 páginas.
E caso eu tenha me esquecido, desejo um feliz ano novo para todos os leitores do Bonas Histórias. Que 2025 venha com muita literatura, cultura, arte e entretenimento para todos!
Gostou deste post e do conteúdo do Blog Bonas Histórias? Se você se interessa por informações do mercado editorial, deixe aqui seu comentário. Para acessar outras notícias dessa área, clique em Mercado Editorial. E aproveite para nos acompanhar nas redes sociais – Facebook, Instagram, Twitter e LinkedIn.