Apresentamos os 100 principais títulos ficcionais e poéticos que chegaram às livrarias brasileiras no sexto e último bimestre do ano.
Feliz 2024! Acho que nessa altura da corrida dos ponteiros do relógio posso generalizar as felicitações em âmbito geográfico sem restrições, né? Porque já é Ano-novo na Austrália (adoro esse clichêzão jornalístico) e nos demais recôncavos da bolota (ainda) azul. Uhu! Assim, o Bonas Histórias deseja um ótimo ano que se inicia para todos os seus leitores, colunistas, parceiros e patrocinadores. E, por que não, aqui vai também um salve especial e afetuoso para os nossos haters (que são poucos, é verdade, mas têm um lugar cativo nos nossos coraçõezinhos gélidos e amargos). Sim, senhores e senhoras, nesse clima de alegria e harmonia provocado pela Confraternização Universal (que de universal não tem nada – é meramente uma festividade terráquea e, mais especificamente, humanoide), acho que é normal sentirmos vontade de abraçar até mesmo aqueles que passaram os últimos doze meses nos apunhalando nas redes sociais.
Enquanto escrevo essas quase sinceras palavras de paz e compaixão fraternal, ouço “Telegrama”, uma das sensacionais músicas de Zeca Baleiro. Como é lindo o período das Festas de Fim de Ano, não é mesmo?! Ai que vontade danada de mandar flores para a delegada (de Belgrano, mas que tem jurisdição estendida para un departamento pequeño y un corazón roto en Saavedra), de bater na porta do vizinho e desejar bom-dia (para seu lindo Golden sempre alegre e estabanado) e de beijar o português da padaria (que no caso é italiano, não tem padoca há muitos e muitos anos e sempre acumulou, pelo menos na minha visão, a função de ser meu pai).
Porém, enquanto o mundo aproveita as primeiras horas do novo ciclo do calendário (em uma espécie de ballet do sistema solar que raramente entendo o mecanismo) para fazer promessas (esse ano eu emagreço!), novas resoluções (dessa vez vou criar vergonha na cara e procurarei um emprego bom, vocês vão ver!), desejos (será que com essa cueca vermelho-choque novíssima que usei no Réveillon terei um novo e ardente amor?) e mandingas (comi lentilha e agora?), estou aqui para pagar as dívidas atrasadas da finada translação. O ano pode até ser novo, mas o mundo é velho. Pelo menos é assim na minha rotina literária (e na cabeça dos meus insensíveis credores).
O post de hoje é para apresentar os principais livros que foram lançados no Brasil em novembro e dezembro de 2023, algo que não consegui fazer no mês que acabou há pouquíssimas horas (o atraso não foi tão grande assim, tá?!). Para quem ficou em dúvida se minhas divagações introdutórias levariam o texto para o caminho indicado no título e no subtítulo (tem sempre alguém que cai de paraquedas nessas tortuosas e imprevisíveis linhas e acha tudo muito caótico e indecifrável), alerto que estamos sim na coluna Mercado Editorial e não na coluna Celebrações.
O último bimestre da temporada é normalmente uma época de poucas publicações. Isso ocorre tanto no mercado editorial brasileiro quanto no mercado editorial mundial. Afinal, lançar um livro no crepúsculo do ano é competir com vários eventos e atrações que chamam mais a atenção do público consumidor. Aí a concorrência é muito desleal. Não dá para nadar contra a corrente das preferências sociais. Para completar, as atividades em muitas editoras ficam reduzidas ao essencial nesse período. Tirar os profissionais dos encontros familiares e das férias de fim de ano por causa da divulgação das obras recém-chegadas às livrarias, de eventos de lançamento ou dos últimos detalhes comerciais no ponto-de-venda nunca foi uma política de Recursos Humanos das mais populares.
Falei tudo isso só para explicar que em novembro e, principalmente, dezembro assistimos à redução natural de novas publicações. Mesmo assim, confesso que achei a movimentação do mercado no fim de 2023 muito positiva se comparada a dos períodos anteriores. Tiveram anos antes da pandemia (lembra dela?!) em que sofri para selecionar quatro ou cinco dezenas de novos títulos que foram lançados nos últimos bimestres. Nesse ano (ou melhor, no finado 2023, que já virou ano passado!), ao piscar dos olhos já identifiquei sem grande esforço mais de uma centena de obras saindo do forno (no caso, das impressoras das gráficas). Impossível não se animar com esse cenário, não é?
Para a lista que faço sistematicamente não ficar enorme – sempre tenho essa preocupação no restante do ano, que chegou felizmente agora à reta final do calendário –, selecionei os 100 melhores livros ficcionais e poéticos do sexto e último bimestre de 2023. E adianto que tem muita novidade de boa qualidade sendo colocada nas prateleiras dos romances, novelas, coletâneas de contos, crônicas e ensaios, títulos infantojuvenis, obras infantis e coleções poéticas. Antes de apresentar integralmente a listagem dos lançamentos das livrarias brasileiras, vou comentar três livros nacionais e três livros estrangeiros dessa leva que mais chamaram minha atenção. Dessa forma, já dá para as almas mais ansiosas entrarem no clima. Não quero ver ninguém triste, tristinho, mais sem graça do que a top model magrela na passarela. Nem solitário, como um paulistano ou um canastrão na hora que cai o pano.
Comecemos nosso passeio pelas novidades editoriais pela literatura brasileira. O romance mais interessante do momento é “Outono de Carne Estranha” (Record) do paraense Airton Souza. Essa obra conquistou o Prêmio Sesc de Literatura de 2023, uma das principais premiações literárias do país para escritores estreantes, na categoria das narrativas ficcionais longas. Conforme estipulado pelo regulamento do evento, coube à Editora Record lançar os títulos vencedores. Na categoria conto, vale a menção, o título vitorioso do Prêmio Sesc de Literatura desse ano foi “O Ninho”, da pernambucana Bethânia Pires Amaro, que também chegou agora às livrarias pela Record.
Em “Outono de Carne Estranha”, Airton Souza, poeta, professor e pesquisador acadêmico nascido em Marabá e que só recentemente se aventurou no universo da prosa ficcional (daí sua estreia nesse gênero), apresenta o drama de Zuza e Manel, dois garimpeiros de Serra Pelada. Serra Pelada já foi o maior garimpo do mundo conforme retratado com brilhantismo pelas fotografias de Sebastião Salgado e na mostra fotográfica “Gold – Mina de Ouro Serra Pelada” (conteúdo da coluna Exposições). Em um cenário de aridez sentimental, violência, machismo, destruição, exploração, ganância e preconceitos desmedidos, os protagonistas do livro de Sousa se apaixonam. Ou seja, até mesmo nos terrenos aparentemente mais improváveis, o amor brota e floresce, independentemente da opinião da sociedade e da homofobia reinante. Por essa perspectiva (e pela prosa poética!), não é errado enxergarmos “Outono de Carne Estranha” como uma espécie de “Grande Sertão: Veredas” (Companhia de Bolso), obra-prima de João Guimarães Rosa, contemporânea e do Norte do Brasil.
Pulando direto para a prateleira da literatura infantil, meu destaque vai para “Maria e o Mundo Mágico” (EV Publicações), estreia ficcional da jornalista e artista plástica catarinense Dayana Rampinelli que vive há mais de uma década nos Estados Unidos. Primeiro volume de uma série literária voltada para crianças de 3 a 9 anos que terá quatro títulos, essa obra foi ilustrada por Marcelo da Paz, um dos mais talentosos designers gráficos e ilustradores de sua geração.
Apesar de ter sido lançado efetivamente em setembro de 2023, “Maria e o Mundo Mágico” só ganhou uma campanha de divulgação mais contundente para o grande público nas últimas semanas. Até então, os esforços comerciais e de comunicação da autora estavam concentrados nos projetos corporativos: escolas e prefeituras adquiriram o livro de Dayana como material didático de ensino da língua inglesa. Esse título tem versões tanto em inglês (“Mary and the Magic World” é o seu nome internacional) quanto em português. Por isso, achei mais adequado colocá-lo no post da coluna Mercado Editorial com os lançamentos de novembro e dezembro e não no post com as publicações ficcionais e poéticas de setembro e outubro de 2023.
Gostei tanto de “Maria e o Mundo Mágico” que vou comentá-lo com mais profundidade daqui três semanas na coluna Livros – Crítica Literária. Portanto, esperem mais um pouco para receber a avaliação completa deste trabalho de Dayana Rampinelli e Marcelo da Paz. Por ora, o que posso adiantar sobre essa obra é que ela apresenta as aventuras de Maria, uma menina muito sonhadora, por um universo encantado descoberto no jardim de casa. O pontapé para suas descobertas oníricas (e pela explosão de criatividade) surgiu no aniversário de 6 anos, quando ela ganhou de presente dos pais um esperto filhote de cachorro. Chamado de Pop, o cãozinho marrom guiará a garota pelo Mundo Mágico, um lugar onde é possível conversar com os animais e a imaginação infantil não tem limites. Vale a pena conhecer esse livro sensível, com personagens tão carismáticas, de excelente narrativa, com temas delicados e valiosos para o amadurecimento da criançada e com ilustrações simplesmente espetaculares!
Em mais um salto significativo pelas estantes das livrarias, aterrizo agora na prateleira da poesia. A boa nova deste bimestre é “Desamada – Um Corpo à Espera do Amor” (Rosa dos Tempos), antologia poética de Midria sobre a solidão e a carência afetivo-sentimental. Com versos marcadamente orais (algo normal para alguém nascida no universo do slam, mas uma grata surpresa para o grande público que não está tão familiarizado com esse tipo de poesia no material impresso) e com conteúdo que mescla delicadeza para falar da dor vivida por uma (ou algumas) mulher(es) negra(s) e tom pesado de denúncia social, os poemas de “Desamada” tornam bonitos algumas das emoções e sentimentos mais tristes e desesperadores da artista.
Confesso que adoro acompanhar a genialidade daqueles que sabem transformar a amargura e o desespero em produtos culturais de altíssima qualidade e de elevada beleza estética. Incrível mesmo! Se em tão pouca idade Midria já tem tanta desenvoltura e habilidade poética, juro que fico imaginando até onde ela pode chegar. Independentemente do viés ideológico por trás das frustações femininas do livro (será mesmo que a culpa pelas desilusões amorosas e sexuais das mulheres é sempre da cultura machista e racista?!), achei “Desamada – Um Corpo à Espera do Amor” um livrão. Acredito que temos aqui uma obra extremamente madura de uma escritora que tem o que dizer e sabe como se expressar com enorme originalidade.
Atravessando os corredores da loja e atendendo ao pedido de um telegrama (acho que era você de Aracaju ou do Alabama dizendo: “nego, sinta-se feliz porque no mundo tem pessoas que escrevem ficção”), alcanço a seção da literatura estrangeira. Nessas paragens, o que posso apresentar de mais legal são: o romance “O Perigo de Estar Lúcida” (Todavia) de Rosa Montero; a novela “Annie John” (Companhia das Letras) de Jamaica Kincaid; e a coletânea de contos “Coisas Frágeis – Breves Ficções e Maravilhas” (Intrínseca) de Neil Gaiman. Como você deve ter percebido por este meu pequeno recorde literário, peguei um exemplar de cada gênero ficcional. Afinal de contas, um dos mantras do Bonas Histórias é variedade e pluralidade das narrativas analisadas.
"O Perigo de Estar Lúcida” é o mais recente livro de Rosa Montero, uma das principais autoras espanholas da atualidade, que chega ao nosso país. Misturando ficção com realidade (boa parte da trama foi construída com base nas memórias reais da autora) e ensaio psicológico com drama pessoal (cuja temática enfoca a relação íntima entre a criatividade artística e a instabilidade emocional), o romance aborda a angústia de uma escritora que, em meio ao ofício literário, está a um passo da loucura. Tão interessante quanto a história em si é a maneira como Montero produz seu texto. Certamente, os leitores com paladar mais refinado vão adorar a narrativa perspicaz e a intertextualidade literária saborosíssima desse título.
Já “Annie John” é a novela de Jamaica Kincaid, a mais famosa escritora de Antígua e Barbuda e um dos nomes mais destacados da literatura caribenha (sim, ela se chama Jamaica e nasceu em Antígua e Barbuda – vai entender!). Publicado originalmente em 1985, esse livro (que chamei aqui de novela pelo tamanho mediano de sua narrativa, mas que a Companhia das Letras fez questão de estampar na capa como sendo um romance, narrativa mais longa – vai entender!) apresenta a trajetória de uma adolescente que vive em Antígua e que tem como desafio fazer a passagem para a vida adulta. Filha única e com uma mãe que sempre teve personalidade muito forte, Annie precisa enfrentar relações familiares turbulentas, autodescobertas e segredos de sua identidade. O texto de Kincaid é em prosa poética e trata de questões como colonialismo, feminismo e autoafirmação.
Por fim, temos “Coisas Frágeis – Breves Ficções e Maravilhas”, a coletânea de pequenas narrativas de Neil Gaiman. Confesso que sou fã deste escritor britânico desde “Coraline” (Intrínseca), um clássico contemporâneo da literatura infantil. Porém, Gaiman não escreve só para os pequenos. Dentro da parte adulta do seu portfólio, há bons romances, coletâneas de contos inspiradores e títulos não ficcionais interessantes. Publicado originalmente em 2006 e vencedor do Prêmio Locus, “Coisas Frágeis – Breves Ficções e Maravilhas” traz 31 contos que vão do terror ao humor sombrio. Ou seja, é um prato cheio para os fãs do gênero literário que causa arrepios.
Assim posto, e antes que alguém diga que estou parecendo mais bobo do que banda de rock ou de um palhaço do circo Vostok, vamos à lista completa das 100 principais obras de ficção e poesia que foram lançadas no último bimestre de 2023 no Brasil!
FICÇÃO BRASILEIRA:
“Outono de Carne Estranha” (Record) – Airton Souza – Romance – 176 páginas.
“Estela a Esta Hora” (Todavia) – Natália Zuccala – Romance – 176 páginas.
“Sobre o que Não Falamos” (Editora 34) – Ana Cristina Braga Martes – Romance – 200 páginas.
“Ninguém no Espelho” (Nova Alexandria) – Ailton Santos – Romance – 216 páginas.
“Oração para Desaparecer” (Companhia das Letras) – Socorro Acioli – Romance – 208 páginas.
“Emilio” (CEPE Editora) – Wellington de Melo – Romance – 388 páginas.
“Ordem Vermelha: Crianças do Silêncio – Volume 2 da Série Ordem Vermelha” (Intrínseca) – Felipe Castilho – Romance – 544 páginas.
“O Escravo” (Companhia das Letras) – Carolina Maria de Jesus – Romance – 208 páginas.
“O Ninho” (Record) – Bethânia Pires Amaro – Coletânea de Contos – 192 páginas.
“Três Tigres Tortas” (Amarcord) – Tatiana Nascimento – Coletânea de Contos – 96 páginas.
“Meu Corpo Quer Extensão – Uma Antologia: 1929-1948” (Companhia das Letras) – Patrícia Galvão (Pagú) – Coletânea de Cartas, Romances, Contos, Poesias e Desenhos – 112 páginas.
“Até Onde Chega a Sonda” (Fósforo) – Patrícia Galvão (Pagú) – Coletânea de Cartas, Crônicas, Ensaios e Memórias – 144 páginas.
“Os Rostos que Tenho” (Record) – Nélida Piñon – Coletânea de Crônicas e Ensaios, Memórias e Autobiografia – 266 páginas.
“Grafias de Vida – A Morte” (Companhia das Letras) – Silviano Santiago – Coletânea de Ensaios – 344 páginas.
“Essencial Roberto Schwarz” (Penguin-Companhia) – Roberto Schwarz – Coletânea de Ensaios – 376 páginas.
“Antígona – Ela Está Entre Nós” (Paz & Terra) – Andréa Beltrão – Teatro – 152 páginas.
“Minha Vida Fora de Série – 5ª Temporada” (Gutenberg) – Paulo Pimenta – Infantojuvenil – 624 páginas.
“No Dia do Seu Casamento” (Verus) – Thaís Dourado – Infantojuvenil – 322 páginas.
“Os Fantasmas Entre Nós” (Seguinte) – Gih Alves – Infantojuvenil – 224 páginas.
“Dois Periquitos” (Globinho) – Geraldo Valério – Infantojuvenil – 80 páginas.
“Nas Águas do Tempo” (Yellowfante) – Silvana Gontijo (autora) e Mirella Spinelli (ilustradora) – Infantojuvenil – 64 páginas.
“Um Rio que Canta e Encanta – Fala, Rio!” (Yellowfante) – Silvana Gontijo (autora) e Mirella Spinelli (ilustradora) – Infantojuvenil – 64 páginas.
“Agitando a Galera – Juntos Somos Mais Fortes” (Yellowfante) – Silvana Gontijo (autora) e Mirella Spinelli (ilustradora) – Infantojuvenil – 64 páginas.
“Sonhando Acordado – Aprendendo com os Mais Velhos” (Yellowfante) – Silvana Gontijo (autora) e Mirella Spinelli (ilustradora) – Infantojuvenil – 64 páginas.
“O Grande Livro dos Macacos” (Salamandra) – Ruth Rocha – Infantojuvenil – 48 páginas.
“Matilde e Chouriço” (Globinho) – Flávia Lins e Silva e Maria Inês Almeida (autoras) e David Pintor (ilustrador) – Infantojuvenil – 32 páginas.
“O Mistério da Meia Fedida” (Globinho) – Flávia Lins e Silva e Maria Inês Almeida (autoras) e David Pintor (ilustrador) – Infantojuvenil – 32 páginas.
“Ayana e o Passeio à Lagoa do Abaeté” (Malê Mirim) – Claudya Costa (autora) e Quezia Silveira (ilustradora) – Infantojuvenil – 32 páginas.
FICÇÃO INTERNACIONAL:
“O Perigo de Estar Lúcida” (Todavia) – Rosa Montero (Espanha) – Romance – 272 páginas.
“O Homem-Espelho – Série Joona Linna” (Alfaguara) – Lars Kepler (Suécia) – Romance – 512 páginas.
"Terra Silenciada” (Malê) – Mohamed Mbougar Sarr (Senegal) – Romance – 266 páginas.
“Identidade Roubada” (Bertrand Brasil) – Nora Roberts (Estados Unidos) – Romance – 490 páginas.
“Esconderijo Mortal” (Bertrand Brasil) – Nora Roberts/J. D. Robb (Estados Unidos) – Romance – 448 páginas.
“O Exorcista – Segredos e Devoção” (Darkside) – Mark Kermode (Inglaterra) – Romance – 320 páginas.
“A Deusa em Chamas – Volume 3 da Série A Guerra da Papoula” (Intrínseca) – R. F. Kuang (China/Estados Unidos) – Romance – 592 páginas.
“Almoço de Domingo” (Companhia das Letras) – José Luís Peixoto (Portugal) – Romance – 216 páginas.
“Em Lados Opostos” (Arqueiro) – John Grisham (Estados Unidos) – Romance – 448 páginas.
“Legado nos Ossos – Livro 2 da Trilogia Baztán” (Planeta) – Dolores Redondo (Espanha) – Romance – 480 páginas.
“A Inconveniente Loja de Conveniência” (Bertrand Brasil) – Kim Ho-yeon (Coreia do Sul) – Romance – 272 páginas.
“Rei da Ira” (Arqueiro) – Ana Huang (Estados Unidos) – Romance – 384 páginas.
“O Elenco” (Planeta) – Danielle Steel (Espanha) – Romance – 256 páginas.
“Puta Livro Bom” (Record) – Jason Mott (Estados Unidos) – Romance – 322 páginas.
“Pessoas Decentes” (Boitempo) – Leonardo Padura (Cuba) – Romance – 344 páginas.
“Pacto de Sangue” (Darkside) – S. T. Gilbson (Estados Unidos) – Romance – 256 páginas.
“MANIAC” (Todavia) – Benjamín Labatut (Chile) – Romance – 360 páginas.
“Nós Somos a Luz” (Globo Livros) – Matthew Quick (Estados Unidos) – Romance – 240 páginas.
“O Mágico” (Companhia das Letras) – Colm Tóibín (Irlanda) – Romance – 544 páginas.
“O Mundo Depois de Nós” (Intrínseca) – Rumaan Alam (Estados Unidos) – Romance – 288 páginas.
A Menina do Outro Lado – Volume 11” (Darkside) – Nagabe (Japão) – Romance – 180 páginas.
“A Menina do Outro Lado – Volume 10” (Darkside) – Nagabe (Japão) – Romance – 172 páginas.
“Um Encontro com Holly” (Record) – Brittainy Cherry (Estados Unidos) – Romance – 308 páginas.
“Madame” (Intrínseca) – E. L. James (Inglaterra) – Romance – 400 páginas.
“A Queda da Casa Morta” (Darkside) – T. Kingfisher (Estados Unidos) – Romance – 208 páginas.
“O Caçador da Escuridão” (Record) – Donato Carrisi (Itália) – Romance – 420 páginas.
“A Garota do Cabelo Vermelho” (Arqueiro) – Buzzy Jackson (Estados Unidos) – Romance – 432 páginas.
“Casamento em Dezembro” (Harlequin) – Sarah Morgan (Inglaterra) – Romance – 400 páginas.
“A Última Contadora de Histórias” (Darkside) – Donna Barba Higuera (Estados Unidos) – Romance – 288 páginas.
“As Sete Luas de Maali Almeida” (Record) – Shehan Karunatilada (Sri Lanka) – Romance – 406 páginas.
“O Código da Rosa” (Bertrand Brasil) – Kate Quinn (Estados Unidos) – Romance – 302 páginas.
“As Filhas da Vila dos Tecidos” (Arqueiro) – Anne Jacobs (Alemanha) – Romance – 512 páginas.
“Dezenove Degraus” (Record) – Millie Bobby Brown (Espanha/Inglaterra) – Romance – 364 páginas.
“Guia para Lésbicas na Escola Católica” (Darkside) – Sonora Reyes (Estados Unidos) – Romance – 336 páginas.
“Xeque-mate” (Arqueiro) – Ali Hazerlwood (Itália) – Romance – 336 páginas.
“Obsessão Fatal” (Record) – Tess Gerritsen (Estados Unidos) – Romance – 322 páginas.
“Como Conduzir (um Romance)” (Harlequin) – Alexis Daria (Inglaterra) – Romance – 400 páginas.
“As Mulheres da Brewster Place – Um Romance em Sete Histórias” (Carambaia) – Gloria Naylor (Estados Unidos) – Romance – 248 páginas.
“Instinto Materno” (Globo Livros) – Barbara Abel (Bélgica) – Romance – 296 páginas.
“Três Chances Para o Amor” (Arqueiro) – Lyssa Kay Adams (Estados Unidos) – Romance – 336 páginas.
“Annie John” (Companhia das Letras) – Jamaica Kincaid (Antígua e Barbuda) – Novela – 136 páginas.
“Doce Amanhã” (Estação Liberdade) – Banana Yoshimoto (Japão) – Novela – 128 páginas.
“O Jardim Onírico de Clarice Lispector” (Darkside) – Daniela Tarazona (México; autora) e Nuria Meléndez (México; ilustradora) – Novela – 176 páginas.
“Coisas Frágeis – Breves Ficções e Maravilhas” (Intrínseca) – Neil Gaiman (Inglaterra) – Coletânea de Contos – 336 páginas.
“Pixel” (DBA) – Krisztina Tóth (Hungria) – Coletânea de Contos – 176 páginas.
“A Escrita Como Faca” (Fósforo) – Annie Ernaux (França) – Coletânea de Crônicas, Ensaios e Memórias – 240 páginas.
“Algumas Notas do Dia a Dia” (Fósforo) – Christina Sharpe (Estados Unidos) – Coletânea de Crônicas, Ensaios e Memórias – 88 páginas.
“Prometeu Prisioneiro” (Editora 34) – Ésquilo (Grécia) – Teatro – 184 páginas.
“Trono de Vidro: Rainha das Sombras – Volume 5 da Coleção Trono de Vidro” (Galera) – Sarah J. Maas (Estados Unidos) – Infantojuvenil – 688 páginas.
“Trono de Vidro: Rainha das Sombras – Volume 6 da Coleção Trono de Vidro” (Galera) – Sarah J. Maas (Estados Unidos) – Infantojuvenil – 704 páginas.
“Divino Rivais” (Alt) – Rebecca Ross (Estados Unidos) – Infantojuvenil – 464 páginas.
“Darkhearts: A Melodia do Coração” (Alt) – James L. Sutter (Estados Unidos) – Infantojuvenil – 416 páginas.
“Só o Amor Machuca Assim” (Verus) – Paige Toon (Austrália/Inglaterra/Estados Unidos) – Infantojuvenil – 352 páginas.
“Escolhas de Um Verão” (Alt) – Dahlia Adler (Estados Unidos) – Infantojuvenil – 352 páginas.
“Se Ela Fosse Minha” (Paralela) – Alison Cochrun (Estados Unidos) – Infantojuvenil – 336 páginas.
“Diário de uma Garota Nada Popular – Volume 1 da Série Diário de Uma Garota Nada Popular” (Verus) – Rachel Renée Russell (Estados Unidos) – Infantojuvenil – 288 páginas.
“Diário de uma Garota Nada Popular – Volume 2 da Série Diário de Uma Garota Nada Popular” (Verus) – Rachel Renée Russell (Estados Unidos) – Infantojuvenil – 288 páginas.
"Diário de uma Garota Nada Popular – Volume 3 da Série Diário de Uma Garota Nada Popular” (Verus) – Rachel Renée Russell (Estados Unidos) – Infantojuvenil – 320 páginas.
“Diário de uma Garota Nada Popular – Volume 4 da Série Diário de Uma Garota Nada Popular” (Verus) – Rachel Renée Russell (Estados Unidos) – Infantojuvenil – 368 páginas.
“Diário de uma Garota Nada Popular – Volume 5 da Série Diário de Uma Garota Nada Popular” (Verus) – Rachel Renée Russell (Estados Unidos) – Infantojuvenil – 336 páginas.
“A Maldição do Verdadeiro Amor” (Gutenberg) – Stephanie Garber (Estados Unidos) – Infantojuvenil – 336 páginas.
“O Legado” (Alt) – Jessica Goodman (Estados Unidos) – Infantojuvenil – 336 páginas.
“Algumas Garotas são Assim” (Alt) – Jennifer Dugan (Estados Unidos) – Infantojuvenil – 336 páginas.
“Emily Em Paris” (Planeta) – Catherine Kalengula (França) – Infantojuvenil – 224 páginas.
“Isadora Moon em Um Passeio da Escola – Volume 4 da Série Isadora Moon” (L&PM Editores) – Harriet Muncaster (Inglaterra) – Infantojuvenil – 128 páginas.
“Água” (Globo Clube) – Cary Fagan (Canadá) – Infantojuvenil – 120 páginas.
“Rosa e o Anjo da Amizade – Volume 3 da Série Anjos da Guarda” (Arqueiro) – Lucinda Riley (Irlanda) – Infantojuvenil – 64 páginas.
“Vamos Dormir?” (Brinque-Book) – Guido van Genechten (Bélgica) – Infantojuvenil – 32 páginas.
POESIA BRASILEIRA:
“Como Sair Vivo Disso” (Malê) – Tom Grito – 182 páginas.
“Antes que Seja Tarde Para se Falar de Poesia” (Malê) – Tom Grito – 88 páginas.
“Cabeça de Galinha no Chão de Cimento” (Editora 34) – Ricardo Domeneck – 128 páginas.
“Desamada – Um Corpo à Espera do Amor” (Rosa dos Tempos) – Midria – 116 páginas.
“Folhas ao Vento – O Poeta Alfaiate” (Malê) – João Antônio Ribeiro – 80 páginas.
POESIA INTERNACIONAL:
“A Tela Finalmente Escura” (Kafka Edições) – Calí Boreaz (Portugal) – 240 páginas.
Se você perdeu seu precioso tempo contando um a um os títulos exibidos para averiguar se não comi bola na quantidade anunciada, quero dizer que sei muitíssimo bem que há 105 livros nesta relação e não 100 exatos como afirmei desde o começo do post. Por quê? Porque não consegui tirar mais nenhuma obra da minha listagem, tá? Simples assim. Ou porque viva em um país com hiperinflação e estou acostumado com a multiplicação numérica. No início da sua leitura tinha um valor, mas você demorou tanto para ler que o valor aumentou. Portanto, aceite os 105 exemplares como sendo 100, por favor. Obrigado!
Acho que por hoje é só pessoal. Depois dessa leitura frugal e saudável da coluna Mercado Editorial, podemos voltar sem culpa e sem dívidas literárias para a celebração sempre emocionante e divertida do Pós-Réveillon. Novamente, um ótimo 2024 para todos! E nos encontramos novamente nas demais postagens de segunda-feira do Bonas Histórias, esse blog de literatura, cultura, arte e entretenimento que caminha a passos céleres para completar a marca de dez anos de vida.
Agora me dê a mão que vamos sair para ver o Sol. Até!
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