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Bonas Histórias

O Bonas Histórias é o blog de literatura, cultura, arte e entretenimento criado por Ricardo Bonacorci em 2014. Com um conteúdo multicultural (literatura, cinema, música, dança, teatro, exposição, pintura e gastronomia), o Blog Bonas Histórias analisa as boas histórias contadas no Brasil e no mundo.

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Ricardo Bonacorci

Nascido na cidade de São Paulo, Ricardo Bonacorci tem 43 anos, mora em Buenos Aires e trabalha como publicitário, produtor de conteúdo, crítico literário e cultural, editor, escritor e pesquisador acadêmico. Ricardo é especialista em Administração de Empresas, pós-graduado em Gestão da Inovação, bacharel em Comunicação Social, licenciando em Letras-Português e pós-graduando em Formação de Escritores.  

Foto do escritorRicardo Bonacorci

Mercado Editorial: Livros - Lançamentos em julho e agosto de 2024

Conheça as 145 principais obras da ficção e da poesia que foram publicadas no Brasil no bimestre passado.

Livros de ficção e poesia que foram publicados nas livrarias brasileiras em julho e agosto de 2024

Recém-terminada, a 3ª edição da Feira do Livro de São Paulo foi um enorme sucesso de público e de crítica. E a 27ª edição da Bienal Internacional do Livro de São Paulo começou neste final de semana com grande movimento e destaque na mídia. Como diria Christiane Torloni se tivesse ido embriagada a esses eventos, são tempos de literatura, bebê!


Se você está nessa onda e procura algo novo nas estantes da ficção e da poesia para ler, cola no Bonas Histórias que trarei hoje mais um listão de lançamentos literários. A ideia é apresentar os principais títulos que chegaram às livrarias brasileiras em julho e agosto de 2024. Para os desavisados de plantão, informo que bimestralmente mostro na coluna Mercado Editorial as novidades mais interessantes entre romances, novelas, coletâneas de contos, coleção de crônicas, reunião de ensaios, títulos infantojuvenis, obras infantis e antologias de poemas. É literatura ficcional e literatura poética na veia, senhoras e senhores!


A boa notícia é que o quarto bimestre está repleto de ótimas publicações. Para ser sincero, o maior mérito da última safra editorial foi a combinação de quantidade e qualidade. Ou seja, não apenas o conteúdo mereceu elogios. O volume de livros que saíram das gráficas recentemente também mostrou a força do atual momento da literatura no nosso Brasilzão cada vez mais quente, seco, caótico e, ao menos, literário.


Prova disso é que o novo listão do Bonas Histórias tem nada mais, nada menos do que 145 títulos, recorde do ano. Só para relembrar, em janeiro e fevereiro, a coluna Mercado Editorial apresentou 115 obras recém-publicadas que me apeteceram. E no segundo bimestre e no terceiro bimestre foram, respectivamente, 125 e 112 lançamentos interessantes. Então, para os fãs do Castelo Rá-Tim-Bum, peço: senta que lá vem boas histórias!


Como já é tradição da coluna, antes de apresentar a relação completa dos livros novinhos em folha (desculpe-me o trocadilho – além de perseguido pelos memes, parece que estou escorregando hoje em trocadilhos), comento algumas das principais novidades da temporada. Dessa vez, pincei três títulos da literatura brasileira e três títulos da literatura internacional para destacar aos leitores do Bonas Histórias. Para tal, procurei balancear as indicações em literatura clássica e literatura contemporânea, em narrativas longas e narrativas curtas e em títulos adultos e títulos infantojuvenis. Vamos combinar que em tempos de ápice de briga ideológica nas redes sociais e de palhaçada no horário político gratuito na televisão, só não lê nada bom quem não quer.

Mercado Editorial – Principais publicações da ficção e da poesia que foram publicadas no Brasil em julho e agosto de 2024

Comecemos falando de literatura nacional. As obras ficcionais que mais chamaram minha atenção foram: “Vento em Setembro” (Companhia das Letras) de Tony Bellotto, “A Árvore Mais Sozinha do Mundo” (Todavia) de Mariana Salomão Carrara e “Chupim” (Baião) de Itamar Vieira Junior e Manuela Navas.


O titânico Bellotto já se consolidou há muito tempo na literatura policial brasileira. Adoro suas histórias e sua pegada narrativa com muita ação, suspense, surpresas e intertextualidade cultural. Por isso, sempre que ele lança um livro, corro para conferir. É entretenimento puro! Confesso que (os fãs dos Titãs que me desculpem, tá?) vejo Tony Bellotto hoje mais como romancista do que como músico. Aproveitando que estou sendo bem franco com os corajosos visitantes da coluna Mercado Editorial, vou além e o acho (prepara-se para não cair da cadeira que vem bomba aí) até melhor como escritor ficcional do que como roqueiro (avisei!).


“Vento em Setembro” é o 13º romance do músico-autor (ou seria agora autor-músico?!) paulistano. Nesta trama, somos levados a uma intrincada investigação conduzida pelo jornalista e escritor Davi, o narrador-protagonista especializado em arte. A solução para o recente mistério das várias pichações de locais históricos de Minas Gerais passa pela elucidação de mistérios dos tempos da Ditadura Militar no interior de São Paulo. Em duas histórias aparentemente desvinculadas, surge um road story alucinante que mistura política, história da arte, sexo e filosofia. O resultado é maravilhoso.


Saindo um pouco da literatura de entretenimento e adentrando na alta literatura (uma distinção que não entra muito na minha cabecinha apaixonada por todo tipo de livro, mas que o mercado editorial usa cada vez mais, fazer o quê?), o segundo romance nacional que destaco é o novo trabalho de Mariana Salomão Carrara. A autora paulistana é uma das principais revelações da ficção brasileira nos últimos anos. De suas recentes publicações, “Se Deus me Chamar Não Vou” (Editora Nós) foi finalista do Prêmio Jabuti em 2020 e “Não Fossem as Sílabas do Sábado” (Todavia) conquistou o Prêmio São Paulo de Literatura de 2023. Portanto, estamos falando de um nomão da nova geração. Se você não a conhece, por favor, coloque essa moça na sua lista de próximas leituras.  


“A Árvore Mais Sozinha do Mundo” é a sétima publicação de Carrara. Neste drama familiar extremamente ácido, acompanhamos a rotina do casal Guerlinda e Carlos. Eles vivem com os filhos em um sítio no Sul do Brasil. No período do cultivo do tabaco, a mãe de Guerlinda é convocada para ajudar os parentes. Contudo, o que parecia uma boa ideia se transforma rapidamente na pior experiência possível para aquela família. Juro que me recordei dos relatos de uma amiga querida (beijo, Sub-30), que tem pais que vivem sob a mesma realidade dos protagonistas do romance de Mariana Salomão Carrara. Para mim, Guerlinda e Carlos são a personificação de figuras reais que conheci de ouvido. Vamos combinar que não há melhor experiência ficcional do que enxergar realidade em uma história inventada, né?

Mercado Editorial – Livros de autores brasileiros que foram lançados em julho e agosto de 2024

Para encerrar o nosso rápido passeio pelas novidades da estante da literatura nacional, não poderia me esquecer de citar Itamar Vieira Junior. Depois de encantar os leitores no ano passado com “Salvar o Fogo” (Companhia das Letras), uma espécie de continuação do já clássico “Torto Arado” (Companhia das Letras), agora ele estreia na literatura infantil. Juro que queria ter um filho (na verdade vários) só para poder dividir com ele a leitura desse grande escritor. Antes mesmo do piá despertar, diria: “Menino, menino, leia isso!”. Fico imaginando um mundo em que a criançada lê figuras do porte de Vieira Junior. Certamente, o Brasil seria um país muito melhor.   


Em “Chupim”, obra com um projeto gráfico impecável e ilustrações da artista plástica Manuela Navas, o escritor baiano mostra a dura realidade na área rural do nosso país pela perspectiva infantil. Em uma fazenda de arroz, cabe aos adultos a realização da colheita dos campos, um trabalho pesadíssimo. Mas a molecada tem que ajudar. Cabe aos pequenos a tarefa de espantar os chupins. É isso o que o pequeno Julian, o protagonista da trama de Itamar Vieira Junior, vai descobrir em seu primeiro dia de labuta. Nesse título, temos outra vez a prosa lírica e a crítica social do interior do Brasil, características que marcaram a literatura do autor de “Torto Arado”.


Para quem tem a percepção afiada, dá para ver uma relação íntima nos três livros nacionais que selecionei. Todos se passam no interior do país e enfocam a realidade agrária com uma pegada digamos ácida. O que isso quer dizer? Nada. Foi só coincidência mesmo, como diria Tadeu Schmidt.


Na prateleira da ficção estrangeira, os livros que mais chamaram minha atenção foram: “Vidas de Meninas e Mulheres” (Biblioteca Azul), romance da canadense Alice Munro, “O Último Sonho” (Companhia das Letras), coletânea de contos do espanhol Pedro Almodóvar, e “Verão de Lenço Vermelho” (Seguinte), o polêmico infantojuvenil da ucraniana Katerina Silvánova e da russa Elena Malíssova.


Alice Munro é uma das minhas escritoras favoritas. Li duas ou três de suas obras – Dani, favor me devolver “O Progresso do Amor” (Biblioteca Azul) que eu te emprestei há milhanos – e fiquei embasbacado com a qualidade de suas narrativas, que variam em extensão entre as novelas e os contos. Não à toa, a canadense foi coroada com o Prêmio Nobel de Literatura de 2013 e é considerada uma das melhores contistas contemporâneas (ela faleceu há três ou quatro meses, mas ainda acho que está viva). Suas especialidades são/eram os dramas amorosos, os dramas conjugais e os dramas familiares. E dale drama!

Mercado Editorial – Livros de autores estrangeiros que foram lançados nas livrarias brasileiras em julho e agosto de 2024

A novidade é que a Editora Globo, pelo selo Biblioteca Azul, lançou no português brasileiro o único romance de Munro. Trata-se de “Vidas de Meninas e Mulheres”, obra publicada originalmente em inglês em 1971. A dúvida que ficamos é: como se sai a principal escritora de contos da virada do século XX para o século XXI nas narrativas longas?! É essa a curiosidade que quero elucidar em breve. Estou louquinho, louquinho para ler “Vidas de Meninas e Mulheres”. Quem sabe não comente esse título na coluna Livros – Crítica Literária? Não é uma má ideia, como diria o saudoso Tio Luís.


Já que estamos discutindo a inversão de papéis, por que não trazer para o debate a investida do cineasta Pedro Almodóvar na literatura, hein? É isso o que você leu. O espanhol que possui um portfólio audiovisual marcante e bem-sucedido (vira e mexe ele é indicado ao Oscar) apresenta um novo livro ficcional: “O Último Sonho”. Digo novo porque, no início dos anos 2000, Almodóvar lançou duas publicações literárias, que foram ignoradas pelo mercado editorial e por seus fãs da Sétima Arte.


Em “O Último Sonho”, acompanhamos 12 histórias curtas que mesclam memórias do autor com devaneios narrativos. É um receituário que deu certo na maioria dos seus filmes. Nas tramas divertidas e um tanto amalucadas de “O Último Sonho”, acompanhamos as obsessões da meninice, a admiração pelas mulheres da família, a religiosidade do colégio, os inconvenientes da fama, o amor pelas diferentes artes etc. Se não fosse a genialidade de Pedro Almodóvar, essa publicação até poderia ser materializada como uma coleção de crônicas. Contudo, a criatividade dele liberou o lado ficcional e, voilà, surgiu uma coletânea de contos. De certa maneira, “O Último Sonho” é a versão literária de “Dor e Glória” (Dolor y Gloria: 2019).


E em uma brincadeira de uma coisa-puxa-a-outra, já que trouxemos Pedro Almodóvar para a cena da coluna Mercado Editorial, vamos seguir falando de polêmica e de homossexualidade. Mas não, não estou mais me referindo ao trabalho do cineasta espanhol e sim da literatura da dupla Katerina Silvánova e Elena Malíssova. Elas abalaram a conservadora Rússia de Vladimir Putin com a publicação de uma história de amor entre dois garotos. No livro, a paixão dos adolescentes é rememorada agora, mas ocorreu em plena União Soviética dos anos 1980. Não é preciso dizer que a homofobia do governo russo censurou a obra, o que a fez se tornar um enorme sucesso no exterior, principalmente entre a geração TikTok.


“Verão de Lenço Vermelho” é um título infantojuvenil bem escrito, mas que não achei nada demais. Se não fosse a polêmica de sua censura no país natal, tenho sérias dúvidas se essa obra teria obtido tamanho sucesso mundo à fora. Me parece que esse é um livro mais para ser lido porque está todo mundo lendo e comentando do que um título que vai trazer grandes experiências literárias aos leitores. Porém, é bom explicar que há muito tempo (e põe muito nisso!) não sou o público-alvo de Silvánova e Malíssova. Talvez a garotada atual tenha visto elementos interessantes nesse romance russo-ucraniano que o tiozão aqui não reparou.


Feita essa introdução (que alguns verão como longa e desnecessária, enquanto outros certamente acharão pequena e superficial diante da responsabilidade das indicações), podemos ir à lista completa dos lançamentos do mercado editorial brasileiro em julho e agosto de 2024. Então, sem mais delongas, seguem os 145 melhores livros que chegaram às livrarias brasileiras no último bimestre quando o assunto é ficção e poesia:

Mercado Editorial – Principais publicações da ficção e da poesia que foram publicadas no Brasil em julho e agosto de 2024

FICÇÃO BRASILEIRA:


“Vento em Setembro” (Companhia das Letras) – Tony Bellotto – Romance – 296 páginas.


“A Árvore Mais Sozinha do Mundo” (Todavia) – Mariana Salomão Carrara – Romance – 208 páginas.


“Rio Sangue” (Alfaguara) – Ronaldo Correia de Brito – Romance – 320 páginas.


“O Abismo de Celina” (Rocco) – Ariani Castelo – Romance – 256 páginas.


“Bambino a Roma” (Companhia das Letras) – Chico Buarque – Romance – 168 páginas.


“Infinita” (Autêntica Contemporânea) – Camila Maccari – Romance – 168 páginas.


“A Sexta Estação” (Globo Livros) – Jorge Nóbrega – Romance – 192 páginas.


“A Mulher de Dois Esqueletos” (Dublinense) – Julia Dantas – Romance – 160 páginas.


“Nada Mais Será Como Antes” (Planeta Minotauro) – Miguel Nicolelis – Romance – 512 páginas.


“Alfie” (Rocco) – Jonnie Dantas – Romance – 272 páginas.


“Não Somos Melhores Amigas” (Verus) – Vanessa Airallis – Romance – 280 páginas.


“Redenção de um Cafajeste” (Rocco) – Nàna Páuvoli – Romance – 384 páginas.


“Búfalos Selvagens” (Companhia das Letras) – Ana Paula Maia – Novela – 136 páginas.


“O Amor e sua Fome” (Todavia) – Lorena Portela – Novela – 136 páginas.


“Tardes Brancas” (Autêntica) – Afonso Borges – Coletânea de Contos e Poesias – 88 páginas.


“Romances de Cordel” (José Olympio) – Ferreira Gullar – Coletânea de Cordéis – 104 páginas.


“A Torre do Pântano dos Ossos – Volume 2 da Série Caixa das Almas” (Gutenberg) – Paola Siviero –Infantojuvenil – 384 páginas.


“Entre 3 Razões – Volume 3 da Trilogia Entre 3 Mundos” (Gutenberg) – Lavínia Rocha – Infantojuvenil – 336 páginas.


“A História que Nunca Vivemos” (Alt) – Lucas Rocha – Infantojuvenil – 320 páginas.


“O Amor é a Magia Mais Forte” (Outro Planeta) – Bianca Briones – Infantojuvenil – 224 páginas.


“Minha Vida é um K-Drama” (Intrínseca) – Gaby Brandalise – Infantojuvenil – 224 páginas.


“Mostruário” (Outro Planeta) – Renato Jardim – Infantojuvenil – 224 páginas.


“Dez Mil Sóis” (Outro Planeta) – Renan Carvalho – Infantojuvenil – 208 páginas.


“Luluca em Paris” (Outro Planeta) – Luluca – Infantojuvenil – 192 páginas.


“A Morte e o Menino Sem Destino” (Escarlate) – Reginaldo Prandi (autor) e Pedro Rafael (ilustrador) – Infantojuvenil – 160 páginas.


“Liz Sem Medo” (Escarlate) – Martha Batalha (autora) e Joana Penna (ilustradora) – Infantojuvenil – 136 páginas.


“As Aventuras de Vitório” (Companhia das Letrinhas) – Veridiana Scarpelli – Infantil – 72 páginas.


“Experiência Yellow – Série Caras e Máscaras” (Rocquinho) – Karen Acioly e Ciro Acioli – Infantil – 64 páginas.


“Matemática do Urso” (Brinque-Book) – Blandina Franco (autora) e José Carlos Lollo (ilustrador) – Infantil – 56 páginas.


“Antônio” (Yellowfante) – Hugo Monteiro Ferreira (autor) e Camila Carrossine (ilustradora) – Infantil – 56 páginas.


“O Homem do Saco e o Poderoso Encanto da Perdição – Série Quebradas e Coladas” (Yellowfante) – Camila Piva (autora) e Jefferson Costa (ilustrador) – Infantil – 56 páginas.


“O Jabutiquinho na Festa do Céu” (Editora 34) – Beto Furquim (autor) e Celia Catunda (ilustradora) – Infantil – 52 páginas.


“O Raminho de Arruda” (Yellowfante) – Bel Assunção Azevedo (autora) e Luis Matuto (ilustrador) – Infantil – 48 páginas.


“Encantarias Brasileiras” (Globo Clube) – Lia Neiva (autora) e Walter Lara (ilustrador) – Infantil – 48 páginas.


“Sofia Marujo e a Escola de Piratas” (Yellowfante) – Estevão Ribeiro – Infantil – 48 páginas.


“Puxa! Puxa!” (Brinque-Book) – Leo Cunha (autor), Tino Freitas (autor) e Weberson Santiago (ilustrador) – Infantil – 38 páginas.


“O Dia em que Eu Entendi o Adeus” (Yellowfante) – Sophia Nogueira (autora) e Victoria Koki (ilustradora) – Infantil – 36 páginas.


“Chupim” (Baião) – Itamar Vieira Junior (autor) e Manuela Navas (ilustradora) – Infantil – 32 páginas.


“Abayomi – O Reluzir dos Encontros Preciosos” (Yellowfante) – Chiara Ramos (autora), Lívia Sant'Anna Vaz (autora) e Bárbara Quintino (ilustradora) – Infantil – 32 páginas.


“Conversa Frutífera” (CEPE Editora) – Clara Nogueira (autora), Gilberto Clementino Neto (autor) e Kaká Leal (ilustrador) – Infantil – 32 páginas.


“A Menina Pêssego – Coleção Contos Antigos Japoneses” (Companhia das Letrinhas) – Gustavo Hirga e Paola Yuu Tabata – Infantil – 32 páginas.


“O Macaco e o Caranguejo – Coleção Contos Antigos Japoneses” (Companhia das Letrinhas) – Gustavo Hirga e Paola Yuu Tabata – Infantil – 32 páginas.


“O Monge Ikkyuu – Coleção Contos Antigos Japoneses” (Companhia das Letrinhas) – Gustavo Hirga e Paola Yuu Tabata – Infantil – 32 páginas.


“Shiro e Avós Sakura – Coleção Contos Antigos Japoneses” (Companhia das Letrinhas) – Gustavo Hirga e Paola Yuu Tabata – Infantil – 32 páginas.


“Papai, Ó” (Pequena Zahar) – Marcelo Tolentino – Infantil – 32 páginas.


“Tuiupé e o Maracá Mágico” (Companhia das Letrinhas) – Auritha Tabajara (autora), Paola Tôrres (autora) e Tai (ilustradora) – Infantil – 32 páginas.


“O Pum da Minha Prima” (Companhia das Letrinhas) – Blandina Franco (autora) e José Carlos Lollo (ilustrador) – Infantil – 32 páginas.


“Joana, a Janela, o Muro e o Cavalo” (Editora 34) – Flavia Maria (autora) e Veridiana Scarpelli (ilustrador) – Infantil – 32 páginas.


“Maurício, o Leão de Menino” (Editora 34) – Flavia Maria (autora) e Millôr Fernandes (ilustrador) – Infantil – 24 páginas.


FICÇÃO INTERNACIONAL:


“Vidas de Meninas e Mulheres” (Biblioteca Azul) – Alice Munro (Canadá) – Romance – 336 páginas.


“Baumgartner” (Companhia das Letras) – Paul Auster (Estados Unidos) – Romance – 176 páginas.


“Inés da Minha Alma” (Bertrand Brasil) – Isabel Allende (Chile) – Romance – 308 páginas.


“Nós, os Caserta” (Fósforo) – Aurora Venturini (Argentina) – Romance – 192 páginas.


“Misericórdia” (Autêntica Contemporânea) – Lídia Jorge (Portugal) – Romance – 384 páginas.


“Segurant – O Cavaleiro do Dragão” (Vestígio) – Emanuele Arioli (França) – Romance – 256 páginas.


“Os Vulneráveis” (Instante) – Sigrid Nunez (Estados Unidos) – Romance – 176 páginas.


“O Impulso” (Rocco) – Won-pyung Sohn (Coreia do Sul) – Romance – 272 páginas.


“Refúgio em Black Hills” (Bertrand Brasil) – Nora Roberts (Estados Unidos) – Romance – 504 páginas.


“A Amiga Maldita” (Intrínseca) – Beatriz Salvioni (Itália) – Romance – 256 páginas.


“O Casal Perfeito” (Arqueiro) – Elin Hilderbrand (Estados Unidos) – Romance – 336 páginas.


“Amarelo-Cromo” (Biblioteca Azul) – Aldous Huxley (Inglaterra) – Romance – 272 páginas.


“A Despedida de Flor” (Record) – Elizabeth Acevedo (Estados Unidos) – Romance – 406 páginas.


“Pura Cor” (Companhia das Letras) – Sheila Heti (Canadá) – Romance – 232 páginas.


“Oreo” (Todavia) – Fran Ross (Estados Unidos) – Romance – 264 páginas.


“Morte em Pleno Verão” (Companhia das Letras) – Yukio Mishima (Japão) – Romance – 240 páginas.


“Tudo me Leva até Você” (Rocco) – Melissa Wiesner (Estados Unidos) – Romance – 320 páginas.


“Juventude Sem Deus” (Todavia) – Ödön von Horváth (Croácia) – Romance – 176 páginas.


“Martin Eden” (L&PM Pocket) – Jack London (Estados Unidos) – Romance – 384 páginas.


“Doce Introdução ao Caos” (Dublinense) – Marta Orriols (Espanha) – Romance – 256 páginas.


“Três Vidas” (Companhia das Letras) – Gertrude Stein (Estados Unidos) – Romance – 240 páginas.


“Sem Defeitos” (Arqueiro) – Elsier Silver (Canadá) – Romance – 320 páginas.


“Powerless” (Rocco) – Lauren Roberts (Estados Unidos) – Romance – 464 páginas.


“Guerra” (Companhia das Letras) – Louis-Ferdinand Céline (França) – Romance – 160 páginas.


“Sobre o Cálculo do Volume – 1” (Todavia) – Solvej Dalle (Dinamarca) – Romance – 152 páginas.


“Sobre o Cálculo do Volume – 2” (Todavia) – Solvej Dalle (Dinamarca) – Romance – 168 páginas.


“Amar e Reformar” (Rocco) – Lauren Asher (Estados Unidos) – Romance – 400 páginas.


“Tudo o que Eu Não Te disse” (Alt) – Ann Liang (China/Austrália) – Romance – 280 páginas.


“Sem Palavras” (Record) – Meg Cabot (Estados Unidos) – Romance – 336 páginas.


“Amar é Assim” (Intrínseca) – Dolly Alderton (Inglaterra) – Romance – 320 páginas.


“Ou-Ou” (Companhia das Letras) – Elif Batuman (Estados Unidos) – Romance – 416 páginas.


“Vou Te Receitar um Gato” (Intrínseca) – Syou Ishida (Japão) – Romance – 224 páginas.


“Amor em Primeiro Plano” (Rocco) – Jessica Joyce (Estados Unidos) – Romance – 352 páginas.


“A Receita da Esposa Perfeita” (Verus) – Karma Brown (Canadá) – Romance – 336 páginas.


“Antes Ódio do que Nada” (Seguinte) – Chloe Liese (Estados Unidos) – Romance – 336 páginas.


“A Guerra dos Furacões” (Intrínseca) – Thea Guanzon (Filipinas) – Romance – 416 páginas.


“O Resgate” (Arqueiro) – John Grisham (Estados Unidos) – Romance – 304 páginas.


“Os Amantes de Casablanca” (L&PM Editores) – Tahar Ben Jelloun (Marrocos) – Romance – 256 páginas.


“Como Terminar uma História de Amor” (Arqueiro) – Yulin Kuang (Estados Unidos) – Romance – 352 páginas.


“Uma Alma pela Metade – Volume 1 da Série Contos de Fadas Regenciais” (Galera) – Olivia Atwater (Canadá) – Romance – 252 páginas.


“Jogo dos Ladrões” (Intrínseca) – Kayvion Lewis (Estados Unidos) – Romance – 384 páginas.


“A Angústia do Rei Salomão” (Todavia) – Romain Gary/Émile Ajar (Lituânia) – Romance – 288 páginas.


“Cinder” (Rocco) – Marissa Meyer (Estados Unidos) – Romance – 480 páginas.


“Scarlet – Volume 2 da Série Crônicas Lunares” (Rocco) – Marissa Meyer (Estados Unidos) – Romance – 512 páginas.


“A Montanha das Feras” (Wish) – Juliet Marillier (Nova Zelândia) – Romance – 250 páginas.


“Cinco Lâminas Partidas – Volume 1 da Coleção As Lâminas Partidas” (Galera) – Mai Corland (Coreia do Sul/Estados Unidos) – Romance – 462 páginas.


“O Gesto que Fazemos para Proteger a Cabeça” (Dublinense) – Ana Margarida de Carvalho (Portugal) – Romance – 320 páginas.


“Impostora - Yellowface” (Intrínseca) – R. F. Kuang (Estados Unidos) – Romance – 352 páginas.


“Tempo de Reacender Estrelas” (Gutenberg) – Virginie Grimaldi (França) – Romance – 288 páginas.


“O que Resta de Nós” (Gutenberg) – Virginie Grimaldi (França) – Romance – 272 páginas.


“As Pequenas Alegrias” (Gutenberg) – Virginie Grimaldi (França) – Romance – 256 páginas.


“Acidentalmente Apaixonados” (Arqueiro) – Sabrina Jeffries (Estados Unidos) – Romance – 304 páginas.


“Querido Babaca” (Fósforo) – Virginie Despentes (França) – Romance – 280 páginas.


“Uma Maldição de Ruínas e Fúrias – Volume 1 da Série Despertar” (Galera) – Jennifer l. Armentrout (Estados Unidos) – Romance – 434 páginas.


“O Manuscrito” (HarperCollins Brasil) – Elif Shafak (Turquia) – Romance – 352 páginas.


“Pen Pal” (Arqueiro) – J. T. Geissinger (Estados Unidos) – Romance – 304 páginas.


“Novelas Exemplares” (Penguin-Companhia) – Miguel de Cervantes (Espanha) – Coletânea de Novelas – 672 páginas.


“Uma Tempestade” (Temporal) – Aimé Césaire (França) – Novela – 144 páginas.


“O Último Sonho” (Companhia das Letras) – Pedro Almodóvar (Espanha) – Coletânea de Contos – 192 páginas.


“Tig & Nell e Outros Contos” (Rocco) – Margaret Atwood (Canadá) – Coletânea de Contos – 272 páginas.


“Contos de Sebastopol” (Editora 34) – Lev Tolstói (Rússia) – Coletânea de Contos – 244 páginas.


“Menina Deusa: Um Mito Moderno” (Darklove) – Nikita Gill (Irlanda do Norte) – Coletânea de Contos e Poesias – 368 páginas.


“Use e Jogue Fora: Nosso Planeta, Nossa Única Casa” (L&PM Editores) – Eduardo Galeano (Uruguai) – Coletânea de Crônicas – 184 páginas.


“Afrofutulírica” (Darklove) – Eve Ewing (Estados Unidos) – Coletânea de Poesia, Arte Visual e Prosa Poética – 112 páginas.


“Os Bastidores – Como Escrever” (Companhia das Letras) – Martins Amis (Inglaterra) – Coletânea de Ensaios, Crônicas, Memórias e Ficção – 592 páginas.


“Os Bastidores – Como Escrever” (Companhia das Letras) – Martins Amis (Inglaterra) – Coletânea de Ensaios, Crônicas, Memórias e Ficção – 592 páginas.


“Chama de Ferro” (Planeta Minotauro) – Rebecca Yarros (Estados Unidos) – Infantojuvenil – 784 páginas.


“O Véu Escarlate” (Galera) – Shelby Mahurin (Estados Unidos) – Infantojuvenil – 546 páginas.


“Aprendiz do Vilão” (Alt) – Hannah Nicole Maehrer (Estados Unidos) – Infantojuvenil – 544 páginas.


“Verão de Lenço Vermelho” (Seguinte) – Katerina Silvánova (Ucrania) e Elena Malíssova (Rússia) – Infantojuvenil – 464 páginas.


“Essa Dama é Minha” (Verus) – Francine Rivers (Estados Unidos) – Infantojuvenil – 448 páginas.


“Em Rota de Colisão” (Alt) – Bal Khabra (Canadá) – Infantojuvenil – 448 páginas.


“Uma Luz Perversa” (Alt) – Emily Thiede (Estados Unidos) – Infantojuvenil – 440 páginas.


“Combina?” (Seguinte) – Casey McQuiston (Estados Unidos) – Infantojuvenil – 432 páginas.


“Suas Noites Solitárias Acabam Aqui” (Alt) – Adam Sass (Estados Unidos) – Infantojuvenil – 384 páginas.


“A Maldição de Grimrose – Volume 2 da Série As Garotas de Grimrose” (Gutenberg) – Laura Pohl (Estados Unidos) – Infantojuvenil – 384 páginas.


“Como Eu Sou Agora” (Verus) – Amber Smith (Estados Unidos) – Infantojuvenil – 378 páginas.


“Melodia Prateada, Chamas da Noite” (Gutenberg) – Amélie Wen Zhao (França/China) – Infantojuvenil – 368 páginas.


“Infelizmente Sua” (Intrínseca) – Tessa Bailey (Estados Unidos) – Infantojuvenil – 368 páginas.


“Tudo que Nunca Dissemos” (Seguinte) – Sloan Harlow (Estados Unidos) – Infantojuvenil – 328 páginas.


“Um Amor de Cidade Pequena – Volume 2 da Série Lovelight” (Verus) – B. K. Borison (Estados Unidos) – Infantojuvenil – 322 páginas.


“Feita Pra Mim” (Paralela) – Lyla Sage (Estados Unidos) – Infantojuvenil – 272 páginas.


“Prazos de Validade” (Paralela) – Rebecca Serle (Estados Unidos) – Infantojuvenil – 264 páginas.


“Virando o Jogo” (Rocco) – Grace Reilly (Estados Unidos) – Infantojuvenil – 256 páginas.


“Ajay e a Reportagem do Século” (Globo Clube) – Varsha Shah (Índia) – Infantojuvenil – 240 páginas.


“O Dia em que Caí num Conto de Fadas” (Galera Junior) – Bem Miller (Inglaterra) – Infantil – 240 páginas.


“Desenhando uma Peça da Escola” (Rocco) – Sara Shepard (Estados Unidos) – Infantil – 224 páginas.


“Kitty e a Aventura da Meia-noite” (L&PM Editores) – Paula Harrison (autora; Estados Unidos) e Jenny Løvlie (ilustradora; Noruega) – Infantil – 128 páginas.


“Isadora Moon no Parque de Diversões – Volume 5 da Série Isadora Moon” (L&PM Editores) – Harriet Muncaster (Arábia Saudita/Inglaterra) – Infantil – 128 páginas.


“Lanche Noturno” (Companhia das Letrinhas) – Eric Fan (autor; Canadá) e Dena Seiferling (ilustradora; Canadá) – Infantil – 48 páginas.


“Os Piratas Estão Chegando!” (Brinque-Book) – John Condon (autor; Inglaterra) e Matt Hunt (ilustrador; Inglaterra) – Infantil – 36 páginas.


“Perla – A Cachorrinha Poderosa” (Reco-reco) – Isabel Allende (autora; Chile) e Sandy Rodriguez (ilustradora; Estados Unidos) – Infantil – 32 páginas.


POESIA BRASILEIRA:


“Dissoluções” (Record) – Felipe Franco Munhoz – 160 páginas. 


“Quadril & Queda” (Círculo de Poemas) – Bianca Gonçalves – 64 páginas. 


POESIA INTERNACIONAL:


“Carrossel dos Desejos” (Darklove) – Rachel Rabbit White (Estados Unidos) – 240 páginas.


“200 Limeriques de Edward Lear para Ler e para Ver” (Todavia) – Edward Lear (Inglaterra) – 216 páginas.


“Poemas para Meninas Esquecidas na Escuridão” (Darklove) – Cynthia Pelayo (Estados Unidos) – 144 páginas.


“Feroz: Poemas para Corações Dilacerados” (Darklove) – Emily Skaja (Estados Unidos) – 96 páginas.


Até a próxima, pessoal. E não se esqueçam: enquanto o mundo gira, a gente lê. Fazer o quê?


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