Confira a lista com as 100 principais obras de ficção e de poesia que chegaram às livrarias brasileiras nesse bimestre.
O mercado editorial brasileiro vive um bom momento. Na semana passada, saiu a pesquisa do 7º Painel do Varejo de Livros no Brasil com números realmente promissores. Segundo o último levantamento, a venda de livros cresceu 48,5% no primeiro semestre de 2021. A comparação foi feita com os dados do mesmo período do ano passado. Nos seis primeiros meses desse ano, foram vendidos 28 milhões de unidades em nosso país, o que gerou um faturamento bruto de R$ 1,19 bilhão. Inegavelmente, assistimos a uma retomada dos negócios já que em 2020 o setor apresentou uma queda de quase dois dígitos, conforme discutimos no mês passado aqui na coluna Mercado Editorial.
Contudo, o indicativo mais interessante para mostrar a retomada do interesse de leitores e, principalmente, de editoras nacionais é o alto volume de novas publicações desse bimestre – o conteúdo central do post de hoje do Bonas Histórias. Depois de um bom tempo com um número limitado de lançamentos, enfim tivemos uma avalanche de novos títulos de ficção e de poesia chegando às livrarias em julho e agosto de 2021. São tantas as novidades que precisei limitar os meus destaques para 100 obras recém-publicadas. A última vez que isso tinha acontecido foi no quinto bimestre (setembro/outubro) de 2020, quando alcançamos a mesma marca de três dígitos em lançamentos no país. Naquela época, vivíamos o fim do represamento de publicações causado pela pandemia do novo coronavírus (que em março do ano passado interrompeu as atividades das editoras).
Começo meus destaques pela literatura brasileira, mais especificamente pelos romances. “Amores Improváveis” (Globo), sexto romance de Edney Silvestre, e “A Extinção das Abelhas” (Companhia das Letras), segundo romance de Natalia Borges Polesso, são os títulos mais impactantes do momento. Afinal, tanto Silvestre quanto Polesso são colecionadores de importantes prêmios literários e possuem uma trajetória ficcional já consolidada. Não à toa, a dupla está entre os grandes nomes da literatura contemporânea do nosso país. Se “Amores Improváveis” é a narrativa histórica que mostra a vida sentimental de quatro irmãs entre o final do século XIX e o início do século XX, “A Extinção das Abelhas” é o drama contemporâneo de uma jovem solitária que descobre sua sensualidade ao se tornar uma camgirl. Não se surpreenda se esses títulos renderem mais prêmios aos seus autores nos próximos meses.
Outras duas gratas surpresas são “O Drible da Vaca” (Record), thriller policial e histórico de Mário Prata, e “Aqueles Olhos Verdes” (Alfaguara), drama político-social de José Trajano. Os elementos que unem essas obras são: a forte mistura entre realidade e ficção, a reconstrução histórica e o mergulho no universo futebolístico, a grande paixão dos seus autores. Misturando romance investigativo e o surgimento do futebol na Inglaterra na metade do século XIX, Prata tece, em “O Drible da Vaca”, uma trama intrincada e gostosa protagonizada por ninguém menos do que John H. Watson, o eterno parceiro de Sherlock Holmes.
Já Trajano, que tem se tornado um dos talentos recentes da ficção brasileira desde que passou a dividir seu tempo entre o jornalismo e a literatura, apresenta mais uma narrativa histórica de grande qualidade. Admito que virei fã de seus livros desde “Procurando Mônica” (Paralela) e “Tijucamérica” (Paralela). Em “Aqueles Olhos Verdes”, título emprestado da famosa canção espanhola que fez muito sucesso no Brasil na metade do século XX, acompanhamos um drama que mistura política, futebol, música, religião, cultura e hábitos cariocas de algumas décadas atrás. O resultado é uma trama ficcional divertida com jeitão de crônica social (seria o Brasil dos camisas-verdes de Plínio Salgado igualzinho ao país atual dos bolsonaristas?!).
Deixando um pouco os romances de lado e entrando na categoria das novelas, cito “O Deus das Avencas – Três Novelas” (Companhia das Letras), de Daniel Galera, e “Lili – Novela de Um Luto” (Companhia das Letras) de Noemi Jaffe. Galera e Jaffe dispensam apresentações: eles estão entre os melhores escritores brasileiros da atualidade (no caso de Noemi Jaffe, ela é ainda uma ótima professora de oficinas literárias). Em “O Deus das Avencas – Três Novelas”, Daniel Galera apresenta três dramas psicológicos que dialogam intimamente com questões existencialistas e anseios políticos de diferentes épocas (passado, presente e futuro). É legal ver o autor paulistano em outro gênero narrativo, pois ele ficou famoso com os romances – “A Barba Ensopada de Sangue” (Companhia das Letras) é espetacular!
Por sua vez, Noemi Jaffe apresenta, em “Lili – Novela de Um Luto”, a narrativa autobiográfica sobre a perda recente da mãe, uma das sobreviventes do Holocausto. Com um texto elegante, forte e reflexivo, suas características estilísticas, a autora paulistana mergulha no luto e transforma tristeza e saudade em arte da melhor qualidade.
Quando o assunto é as coletâneas de contos, destaco “Janelas Visitadas” (Sete Autores), de Roberto Marcio, e “Limbo” (Caos & Letras), de Eduardo Sabino, títulos de duas promessas da literatura mineira. “Janelas Visitadas” é a segunda publicação de Roberto Marcio, escritor, tradutor e professor que é natural de Nova Lima. Ele estreou no papel autoral no ano passado com a coleção de crônicas “Andantes das Gerais” (Páginas Editora). Nessa nova obra, Roberto Marcio traz 23 narrativas curtas que permeiam vários gêneros narrativos: humor, drama, suspense, fantasia, romantismo, terror, denúncia social. Meu conto favorito de “Janelas Visitadas” é “Alícia em Milho Verde”, uma história deliciosa com várias referências literárias. Também gostei muito de “Protagonista Precavida”, “Enigma na Chapada”, “Sessão Terapia”, “Roteiro Romântico” e “Voo Noturno”.
Em “Limbo”, a quarta coletânea de contos de Eduardo Sabino, temos textos produzidos pelo autor entre 2009 e 2019 que tratam de aventuras fantásticas, memórias infantis, dramas juvenis e passagens cotidianas bem-humoradas. A obra está dividida em seis partes: “Tipos Humanos”, “Contos de Flanagem”, “Tributos”, “Novas Sociedades”, “Bíblicos” e “Mitos de Origem”. Atente-se para “O Morto”, “A Bruxa” e “Tributos”, as melhores narrativas de “Limbo”. Além de escritor ficcional, Eduardo Sabino, nascido também em Nova Lima (ao menos nesse bimestre, a capital nacional da narrativa curta!!!) é ensaísta, colunista literário, editor, revisor de textos, roteirista de quadrinhos e empresário do setor editorial (é um dos fundadores da Editora Caos & Letras).
Para encerrar esse rápido passeio pelos novos títulos da literatura nacional, vamos dar uma passada pela literatura infantil e pela poesia. Entre as obras para a criançada, ressalto “Histórias Para Dormir” (Editora EU-i), sexto livro (sendo o quinto infantil) de Jéssica Iancoski, prosadora e poetisa responsável pelo podcast “Toma Aí Um Poema”. Lançado em e-book, “Histórias Para Dormir” abrange dez contos que foram publicados originalmente no podcast homônimo de Iancoski. Além de ter produzido as narrativas da coletânea, a autora curitibana também fez as ilustrações da obra. Jéssica Iancoski é tão boa na contação das histórias infantis quanto na criação dos desenhos, além de ser uma fofura como pessoa. Vale a pena conhecer seus trabalhos literários, disponíveis para compra no site pessoal dela, e nos seus vários podcasts – “Toma Aí Um Poema”, “Histórias para Dormir”, “Jejéqui Lê” e “Isto Não São Só Poesias”.
Em relação à poesia, minha sugestão de leitura é “Entre Duas Eternidades” (Escuta Poiese), de José Calderoni, psicoterapeuta, poeta e escritor. Primeira coleção poética do autor, “Entre Duas Eternidades” mistura versos, ilustrações (de Gil Tokio) e pequenas crônicas, além de possuir um espaço para a interação com os leitores. É até difícil dizer o que é mais interessante nessa obra: os poemas de Calderoni, o diálogo sinérgico de texto e imagem, o projeto gráfico (que apresenta duas capas de cores diferentes), a contextualização dos versos (com a explicação sobre passagens da vida do poeta), as belas ilustrações de Tokio ou a mistura de diferentes gêneros (seria esse livro uma coleção poética, uma coletânea de crônicas ou um graphic novel?!). Sob qualquer ponto de vista, vale a pena conhecer “Entre Duas Eternidades”.
Agora quando o tema é literatura internacional, meus destaques vão para “Devoradores de Estrelas” (Suma), o segundo romance de Andy Weir, “Correntes” (Todavia), o primeiro sucesso de Olga Tokarczuk que só agora ganhou a tradução para o português, e “Mãe” (Companhia das Letras), obra do português Hugo Gonçalves.
“Devoradores de Estrelas” é o novo trabalho de Weir. Para quem não está associando o nome ao romancista, Andy Weir é o autor de “Perdido em Marte” (Arqueiro), uma das melhores ficções científicas dos últimos anos. Em “Devoradores de Estrelas”, temos novamente um thriller espacial com altas doses de tensão e com forte embasamento científico (marcas da literatura do norte-americano). Quem conhece o conteúdo do livro “Perdido em Marte” – se você viu o filme baseado no romance, lamento dizer que você fez a escolha errada; o longa-metragem “Perdido em Marte” (The Martian: 2015) é chatíssimo, enquanto a obra literária é espetacular! – deve estar louquinho, louquinho da Silva para ler o novo lançamento de Weir (me incluo nesse grupo!). Esse título ficcional é um dos mais aguardados do ano (se tudo der certo, farei um post sobre ele até o final do ano na coluna Livros – Crítica Literária).
Já “Correntes” é a autoficção da escritora polonesa vencedora do Prêmio Nobel de Literatura de 2018 que emula um diário de viagem. O livro de Olga Tokarczuk mistura vários gêneros: contos, crônicas e reflexões pessoais e existencialistas. Trata-se de um ótimo exemplar do trabalho da autora. Por falar nisso, prepare-se, pois nos próximos anos teremos mais títulos antigos de Tokarczuk ganhando traduções para o português. A Todavia, editora com os direitos no Brasil do portfólio de Olga Tokarczuk, comunicou que, em 2022, lançará o ensaio “The Tender Narrador” e, em 2023, o romance “The Books of Jacob”. Ou seja, não deve demorar até chegarmos ao dia em que teremos oito (ou mais) títulos traduzidos de Olga Tokarczuk para o nosso idioma. Aí será possível incluir a polonesa no Desafio Literário, seção do blog voltada ao estudo estilístico dos autores renomados.
“Mãe” é o romance mais destacado de Hugo Gonçalves, escritor e jornalista sintrense que é uma das boas vozes da moderna literatura portuguesa. Esse livro foi finalista do Prêmio PEN Clube de 2019 e do Prêmio Fernando Namora de 2020. Publicado no ano retrasado em Portugal com o nome “Filho da Mãe”, esse título ganha agora uma versão para o português brasileiro. A mudança de nome no Brasil foi providencial para não haver confusão com “O Filho da Mãe” (Companhia das Letras), romance de Bernardo Carvalho que analisamos em 2015 no Bonas Histórias. Em “Mãe”, Gonçalves reflete sobre o quanto a morte precoce da mãe o afetou e moldou seu caráter e sua personalidade.
Para não dizer que não falei dos clássicos, a Editora Dialética traz uma nova tradução de “Revolução dos Bichos”, fábula sociopolítica de George Orwell que vem frequentando a lista das obras ficcionais mais vendidas no país há algum tempo. Roberto Marcio, autor do já citado “Janelas Visitadas” e tradutor com grande conhecimento da literatura inglesa clássica, foi escalado para a missão de adaptar o texto do escritor inglês para o português brasileiro. Segundo o tradutor mineiro, seu desafio foi manter o estilo e o tom da versão original de Orwell, ao mesmo tempo em que precisou adequar o texto ao nosso idioma e à realidade atual. O trabalho de Roberto Marcio agradou tanto a editora que a Dialética decidiu colocar o nome dele na capa, uma raridade concedida a poucos tradutores. Por incrível que pareça, ler George Orwell tem se tornado uma experiência cada vez mais atual.
Em relação às coletâneas de contos internacionais, gostaria de destacar “Expiração” (Intrínseca), do norte-americano Ted Chiang, “A Estrada Enluarada e Outras Histórias” (Arquipélago Editorial), do também norte-americano Ambrose Bierce, e “Nervo Óptico” (Todavia), da argentina María Gainza.
Ted Chiang é um dos mais premiados autores de ficção científica dos Estados Unidos. As narrativas curtas de “Expiração” foram publicadas originalmente em 2008 e ganharam uma nova edição em 2019. A obra conquistou alguns prêmios literários tanto em âmbito doméstico quanto no exterior. “A Estrada Enluarada e Outras Histórias” é, por sua vez, um clássico da literatura norte-americana. O livro traz 21 contos de Ambrose Bierce, um dos principais contistas da língua inglesa no início do século passado e especialista em tramas fantásticas e em narrativas satíricas. “Nervo Óptico” é a mais recente publicação de María Gainza, uma das mais admiradas escritoras argentinas da atualidade. A obra traz 11 contos que trafegam entre memórias e ensaios e que mesclam com rara felicidade ironia, drama e lirismo.
Por fim, “Puffy & Brunilda – Uma Pitada de Magia” (Companhia das Letrinhas), da italiana Barbara Cantini, é o exemplar da literatura infantojuvenil (na verdade, o correto seria dizer da literatura infantil) que gostaria de mencionar no post de hoje. “Puffy & Brunilda – Uma Pitada de Magia” traz as aventuras de dois amigos pouco convencionais: o gatinho de rua Puffy, que possui poderes especiais quando fecha os olhos, e a bruxinha Brunilda, que está aprendendo a voar de vassoura.
A listagem com os mais relevantes lançamentos do mercado editorialbrasileiro desse quarto bimestre de 2021 está detalhada abaixo. O levantamento do Bonas Histórias focou nos títulos ficcionais (romances, novelas, coletâneas de contos e de crônicas, ensaios e literatura infantojuvenil) e nas coletâneas poéticas. Confira os 100 principais livros recém-publicados nas livrarias de nosso país em julho e agosto:
FICÇÃO BRASILEIRA:
“Amores Improváveis” (Globo) – Edney Silvestre – Romance – 194 páginas.
“A Extinção das Abelhas” (Companhia das Letras) – Natalia Borges Polesso – Romance – 312 páginas.
“O Drible da Vaca” (Record) – Mário Prata – Romance – 384 páginas.
“Aqueles Olhos Verdes” (Alfaguara) – José Trajano – Romance – 248 páginas.
“Degeneração” (Record) – Fernando Bonassi – Romance – 288 páginas.
“Embaixo das Unhas” (Penalux) – Vitor Camargo de Melo – Romance – 272 páginas.
“Inventário de Outono” (Quelônio) – Mônica Reiche – Romance – 256 páginas.
“Ouro de Moscou” (Urutau) – Roger Rocha – Romance – 292 páginas.
“A Costureira da Rua Quinze” (Confraria do Vento) – Hugo Monteiro Ferreira – Romance – 252 páginas.
“Félix – Uma Vida Nômade Poética Pelas Américas” (Humana) – Ricardo Machado – Romance – 400 páginas.
“O Deus das Avencas – Três Novelas” (Companhia das Letras) – Daniel Galera – Novelas – 248 páginas.
“Lili – Novela de Um Luto” (Companhia das Letras) – Noemi Jaffe – Novela – 112 páginas.
“A Leitora de Poesia” (Reformatório) – Marcos Alexandre Faber – Novela – 136 páginas.
“Cartas de Uma Pandemia” (Claraboia) – Tatiana Lazzarotto e Tainã Bispo – Novela – 152 páginas.
“Fantasma” (Trajes Lunares) – Nilton Resende – Novela – 100 páginas.
“Há Uma Lápide Com o Seu Nome” (Oficina Raquel) – Camilla Canuto – Novela – 108 páginas.
“Bicho Geográfico” (CEPE) – Bernardo Brayner – Novela – 108 páginas.
“Janelas Visitadas” (Sete Autores) – Roberto Marcio – Coletânea de Contos – 148 páginas.
“Limbo” (Caos & Letras) – Eduardo Sabino – Coletânea de Contos – 260 páginas.
“O Congresso da Melancolia” (Urutau) – Léo Tavares – Coletânea de Contos – 140 páginas.
“Líquida” (Publicação independente) – Mariana Rossi – Coletânea de Contos – 202 páginas.
“Farol da Solidão” (Uiclap) – Marcelo Andrighetti – Coletânea de Contos – 152 páginas.
“Enquanto os Gigantes Dançam” (Quelônio) – Paulo Vicente Cruz – Coletânea de Contos – 64 páginas.
“Casa de Alvenaria – Volume 1: Osasco” (Companhia das Letras) – Carolina Maria de Jesus – Coletânea de Crônicas – 232 páginas.
“Casa de Alvenaria – Volume 2: Santana” (Companhia das Letras) – Carolina Maria de Jesus – Coletânea de Crônicas – 520 páginas.
“O Corpo Crítico” (Companhia das Letras) – Jean-Claude Bernardet – Ensaios – 128 páginas.
“Histórias Para Dormir” (Editora EU-i) – Jéssica Iancoski – Literatura Infantojuvenil – 88 páginas.
“O Serviço de Entregas Monstruosas” (Intrínseca) – Jim Anotsu – Literatura Infantojuvenil – 416 páginas.
“O Auto da Maga Josefa” (Gutenberg) – Paola Siviero e Vito Quintans – Literatura Infantojuvenil – 224 páginas.
“As Aventuras de Mike – O Livro Interativo” (Planeta) – Gabriel Dearo e Manu Digilio – Literatura Infantojuvenil – 144 páginas.
“Filha 7” (Publicação independente) – Marli Soares – Literatura Infantojuvenil – 96 páginas.
“O Olho de Vidro do Meu Avô” (Global) – Bartolomeu Campos de Queirós – Literatura Infantojuvenil – 64 páginas.
“O Lugar do Meu Amigo” (Escarlate) – Marcia Cristina Silva e Catarina Bessel – Literatura Infantojuvenil – 56 páginas.
“Brasileirinhos do Pantanal – Poesia para os Bichos de um Paraíso” (Companhia das Letrinhas) – Lalau e Laurabeatriz – Literatura Infantojuvenil – 48 páginas.
“A Menina que Não Falava” (Literare Books International) – Francilene Torraca e Natasha Ganem – Literatura Infantojuvenil – 48 páginas.
“Além da Chuva” (FTD) – Michel Gorski e Fernando Vilela – Literatura Infantojuvenil – 48 páginas.
“O Menino que Grande Queria Ser Pequeno” (Raiz) – Bibiana Malgarim e Pacha Urbano – Literatura Infantojuvenil – 48 páginas.
“Com Qual Penteado Eu Vou?” (Melhoramentos) – Kiusam Oliveira – Literatura Infantojuvenil – 48 páginas.
“A Princesa e o Espelho” (Underline Publishing) – Isabel Cintra – Literatura Infantojuvenil – 44 páginas.
“A Noite em que o Sol Nasceu” (A Tenda) – Yara Rossatto e Fernanda Rodrigues – Literatura Infantojuvenil – 40 páginas.
“O Dia em que Meu Prédio Deu no Pé” (Companhia das Letrinhas) – Estevão Azevedo e Rômolo d´Hipólito – Literatura Infantojuvenil – 40 páginas.
“Amor, o Coelho” (Caixote) – Rita Carelli – Literatura Infantojuvenil – 40 páginas.
“Martim Barulim – Os Sons do Bebê” (Solisluna) – Natália Paiva e Luísa Amoroso – Literatura Infantojuvenil – 36 páginas.
“A Mamãe Sangra” (Editora Arte) – Cláudia Pacheco – Literatura Infantojuvenil – 20 páginas.
FICÇÃO INTERNACIONAL:
“Devoradores de Estrelas” (Suma) – Andy Weir (Estados Unidos) – Romance – 424 páginas.
“Correntes” (Todavia) – Olga Tokarczuk (Polônia) – Romance – 400 páginas.
“Mãe” (Companhia das Letras) – Hugo Gonçalves (Portugal) – Romance – 184 páginas.
“Nossa Parte de Noite” (Intrínseca) – Mariana Enriquez (Argentina) – Romance – 544 páginas.
“A Garota que Não Se Calou” (Verus) – Abi Daré (Nigéria) – Romance – 352 páginas.
“Forças Especiais” (Relicário) – Diamela Eltit (Chile) – Romance – 156 páginas.
“O Grande Gatsby” (Tordesilhas) – F. Scott Fitzgerald (Estados Unidos) – Romance – 290 páginas.
“O Morro dos Ventos Uivantes” (Autêntica) – Emily Brontë (Inglaterra) – Romance – 354 páginas.
“As Minas do Rei Salomão” (Todavia) – Henry Rider Haggard (Inglaterra) – Romance – 320 páginas.
“As Inseparáveis” (Record) – Simone de Beauvoir (França) – Romance – 128 páginas.
“Satíricon” (Editora 34) – Petrônio (Itália) – Romance – 224 páginas.
“Kentukis” (Fósforo) – Samanta Schweblin (Argentina) – Romance – 192 páginas.
“O Mapa de Sal & Estrela” (Dublinense) – Zeyn Joukhadar (Síria/Estados Unidos) – Romance – 368 páginas.
“A Porta” (Intrínseca) – Magda Szabó (Hungria) – Romance – 256 páginas.
“Era Uma Vez em Hollywood” (Intrínseca) – Quentin Tarantino (Estados Unidos) – Romance – 560 páginas.
“O Farol” (Intrínseca) – Emma Stonex (Inglaterra) – Romance – 352 páginas.
“A Era da Ansiedade” (Rocco) – Pete Townshend (Inglaterra) – Romance – 304 páginas.
“O Parque das Irmãs Magníficas” (Tusquets) – Camila Sosa Villada (Argentina) – Romance - 208 páginas.
“Raiva” (Rua do Sabão) – Monica Isakstuen (Noruega) – Romance – 166 páginas.
“Nove Partes de Um Coração” (Moinhos) – Janice Pariat (Índia) – Romance – 164 páginas.
“Respira Comigo” (Charme) - Kristen Proby (Estados Unidos) – Romance – 320 páginas.
“Revolução dos Bichos” (Editora Dialética) – George Orwell (Inglaterra) – Novela – 96 páginas.
“O Cometa & O Fim da Supremacia Branca” (Fósforo) – W. E. B. Bois e Saidiya Hartman (Estados Unidos) – Novela – 88 páginas.
“Expiração” (Intrínseca) – Ted Chiang (Estados Unidos) – Coletânea de Contos – 416 páginas.
“A Estrada Enluarada e Outras Histórias” (Arquipélago Editorial) – Ambrose Bierce (Estados Unidos) – Coletânea de Contos – 224 páginas.
“Nervo Óptico” (Todavia) – María Gainza (Argentina) – Coletânea de Contos – 144 páginas.
“Homo Poeticus” (Âyiné) – Danilo Kis (Sérvia) – Coletânea de Crônicas, Ensaios e Entrevistas – 312 páginas.
“Contos Russos Juvenis” (Kalinka) – Lev Tolstói, Ivan Turguêniev, Catarina II e outros (Rússia); Daniela Mountian (org.) – Literatura Infantojuvenil – 400 páginas.
“A Barraca do Beijo 3” (Astral Cultural) – Beth Reekles (Inglaterra) – Literatura Infantojuvenil – 304 páginas.
“Puffy & Brunilda – Uma Pitada de Magia” (Companhia das Letrinhas) – Barbara Cantini (Itália) – Literatura Infantojuvenil – 62 páginas.
“De repente – A História de Uma Verdadeira Amizade” (Brinque-Book) – Chris Naylor Ballesteros (Inglaterra) – Literatura Infantojuvenil – 36 páginas.
“Um Gorila – Para Aprender a Contar” (Pequena Zahar) – Anthony Browne (Inglaterra) – Literatura Infantojuvenil – 32 páginas.
“Estória do Sol e do Rinoceronte” (Pallas Mini) – Ondjaki (Angola) e Catalina Vásquez (Colômbia) – Literatura Infantojuvenil – 28 páginas.
POESIA BRASILEIRA:
“Poesia Reunida” (Editora 34) – Leonardo Fróes – 424 páginas.
“Entre Duas Eternidades” (Escuta) – José Calderoni – 196 páginas.
“Tudo Nela Brilha e Queima” (Planeta do Brasil) – Ryane Leão – 192 páginas.
“Malemá” (Patuá) – Pedro Moreira – 172 páginas.
“O Arado de Odara – Uma Distopia Tropical” (Patuá) – Maurício Simionato – 156 páginas.
“A vós” (Hecatombe) – Laís Auler e Lívia Auler – 146 páginas.
“Nós Só Compreendemos Muito Depois” (Corsário Satã) – Lais Araruna de Aquino – 128 páginas.
“Para Estancar Essa Sangria” (Nada) – Baga Defente – 128 páginas.
“Chifre” (Macondo) – Adelaide Ivánova – 100 páginas.
“Aya´ba” (Caos & Letras) – Valéria Lourenço – 96 páginas.
“Nas Frestas das Fendas” (7Letras) – Maria Clara Parente – 92 páginas.
“Férias na Disney” (Patuá) – Bruno Molinero – 88 páginas.
“O Vivo” (Relicário) – Adriana Lisboa – 84 páginas.
“Todas As Mães São Tiranossauras” (Urutau) – Marcela Maria Azevedo – 82 páginas.
“3 em 1 – Três Livros de Poemas” (Kotter) – Henrique Duarte Neto – 78 páginas.
“O Poema se Chama Política” (Impressões de Minas/Titivillus) – Gilberto Clementino Neto e outros (org.) – 76 páginas.
“Santuário” (Confraria do Vento) – Maria de Fátima Maia – 72 páginas.
“Árvore” (Publicação independente) – Davi Fantuzzi – 72 páginas.
“Pão Só” (Urutau) – Pedro Torreão – 68 páginas.
“Ciclo Neon” (Class) – André Luiz Costa – 64 páginas.
“Cabra Marcada Para Morrer” (Hecatombe) – Paula Dias Conrado – 62 páginas.
“Corpo de Terra” (Quelônio) – Lucila Mantovani (org.) – 48 páginas.
POESIA INTERNACIONAL:
“Agora que Ele Se Foi” (Companhia Editora Nacional) – Elizabeth Acevedo (República Dominicana/Estados Unidos) – 296 páginas.
Em outubro, retornarei à coluna Mercado Editorial para apresentar os principais lançamentos do quinto (e penúltimo) bimestre de 2021. Enquanto isso, continue acompanhando os posts do Bonas Histórias. E ótimas leituras para todos!
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