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Bonas Histórias

O Bonas Histórias é o blog de literatura, cultura, arte e entretenimento criado por Ricardo Bonacorci em 2014. Com um conteúdo multicultural (literatura, cinema, música, dança, teatro, exposição, pintura e gastronomia), o Blog Bonas Histórias analisa as boas histórias contadas no Brasil e no mundo.

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Ricardo Bonacorci

Nascido na cidade de São Paulo, Ricardo Bonacorci tem 43 anos, mora em Buenos Aires e trabalha como publicitário, produtor de conteúdo, crítico literário e cultural, editor, escritor e pesquisador acadêmico. Ricardo é especialista em Administração de Empresas, pós-graduado em Gestão da Inovação, bacharel em Comunicação Social, licenciando em Letras-Português e pós-graduando em Formação de Escritores.  

Foto do escritorRicardo Bonacorci

Livros: Os Saqueadores - O romance de estreia de Tom Cooper

Publicado em 2015, o thriller ambientado no sul da Louisiana é a primeira narrativa longa de Tom Cooper, um dos principais contistas norte-americanos da atualidade.

Os Saqueadores é o romance de Tom Cooper

Nesse feriado de 7 de setembro, li “Os Saqueadores” (Rocco), o romance de estreia de Tom Cooper. Minha escolha se deu basicamente por dois motivos. Em primeiro lugar, estava há um tempão curioso para conhecer esse livro. Só no ano passado, para você ter uma ideia, retirei-o duas vezes da prateleira da minha biblioteca, mas não cheguei a abri-lo – ele acabou preterido. Depois de tanto adiar, entendi que havia chegado a hora de ler a principal obra de Cooper, um dos nomes mais talentosos da literatura norte-americana na atualidade. A segunda razão foi mais situacional. Em meio ao clima pesado que o Brasil tem vivenciado nas últimas semanas, principalmente em relação aos protestos nazifascistas da terça-feira, achei adequado ler algo que tivesse também uma ambientação soturna, um clima noir e protagonistas com uma pegada de anti-heróis transloucados. E nada mais pertinente do que um título como “Saqueadores” para integrar o post de hoje da coluna Livros – Crítica Literária, né? Minha impressão é que não havia leitura mais condizente com essa para o 7 de setembro de 2021.


Quando foi lançado há cerca de seis anos, esse romance de Tom Cooper foi muito bem-recebido pela crítica literária da América do Norte. O destaque obtido por lá foi decisivo para a Editora Rocco publicar no Brasil, em julho de 2017, a versão em português de “Os Saqueadores”. O responsável pela tradução dessa obra para nosso idioma foi Alexandre Martins, um dos mais experientes tradutores brasileiros da língua inglesa. Um de seus mais destacados trabalhos no gênero do suspense foi a tradução para o português de “A Outra Casa” (Rocco), romance da britânica Sophie Hannah que inaugurou a série “Waterhouse e Zailer”.


Tom Cooper nasceu na Flórida e vive há muitos anos na Louisiana, onde trabalha como escritor e professor em Nova Orleans. Considerado um dos principais integrantes da narrativa curta norte-americana, o autor se tornou conhecido do grande público somente após ingressar no gênero romanesco. Não à toa, “Saqueadores” é até hoje seu principal trabalho aos olhos dos leitores, que tem normalmente pouco acesso aos contos.

Tom Cooper

Vale a pena dizer que antes de publicar “Os Saqueadores” em 2015, Tom Cooper só havia lançado narrativas curtas. Seus contos foram apresentados nas principais revistas literárias dos Estados Unidos como Willow Springs, Gulf Coast, Mid-American Review e Oxford American e foram selecionados pelos mais importantes prêmios literários do país. Só no Prêmio Pushcart, tradicional honraria organizada pelo Pushcart Press e voltada para o melhor da ficção curta, da poesia e dos ensaios em língua inglesa, Cooper foi finalista por quatro vezes. Consolidado como um dos principais contistas norte-americanos da literatura contemporânea, o autor resolveu lançar-se em voos maiores (ou, no caso, em narrativas mais longas).


No ano passado, Tom Cooper lançou nos Estados Unidos seu segundo romance, “Florida Man” (ainda sem publicação no Brasil). Dessa vez, a nova narrativa se passa na Flórida (e não na Louisiana) e é ambientada na década de 1980 (e não nos dias atuais como “Os Saqueadores”). Novamente, temos um thriller protagonizado por homens marginalizados, um conflito ancorado na procura por um tesouro escondido em uma ilha tropical, uma trama com pegada de história de terror e um drama ambientado no litoral sul dos Estados Unidos. Em outras palavras, já é possível notar o início da construção de um estilo de Cooper quando o assunto é produção de romances.


Até esse momento, “Florida Man” não repetiu o sucesso de crítica e de público de “Os Saqueadores”. Por isso, o romance de estreia de Tom Cooper continua sendo seu principal trabalho literário até aqui. Mesmo não tendo conquistado nenhum prêmio literário de destaque nos Estados Unidos (nem no exterior), “Os Saqueadores” deu muito mais visibilidade ao seu autor do que os badalados e premiados contos que ele desenvolveu ao longo da carreira. É realmente uma pena que o público acabe normalmente não dando tanta bola para as narrativas curtas, um gênero literário dos mais interessantes.


Antes de analisarmos em profundidade o primeiro romance de Cooper, preciso alertar os leitores do Bonas Histórias que o título “Os Saqueadores” é um tanto comum na literatura. Por isso, na hora de comprá-lo não vá se confundir, por favor. Com esse mesmo nome há, por exemplo, obras de Harold Robbins e Junius Podrug, Ian Lawrence e Jason Lutes. Não duvidaria se aparecerem outros por aí que eu não conheça.

Livro Os Saqueadores de Tom Cooper

O enredo de “Os Saqueadores” (estou falando novamente do livro de Tom Cooper, tá?!) se passa em Jeanette, um pequeno povoado no Sul da Louisiana às margens do Golfo do México. A cidadezinha ficcional criada pelo autor é uma referência direta à Jeanerette, localidade real e próxima à Nova Orleans. Jeanette/Jeanerette e o Sul da Louisiana como um todo foram vítimas das piores tragédias naturais e ambientais dos Estados Unidos no século XXI. Infelizmente, essa parte da trama não é uma invenção de Cooper, mas sim um relato do que se passou realmente ali nos últimos anos. Quem acompanha assiduamente as notícias jornalísticas deverá se lembrar dos episódios citados no romance.


Em agosto de 2007, o Furacão Katrina provocou um estrago de grandes proporções na região. Para se ter uma ideia do alcance do Katrina, as partes de Nova Orleans que não foram varridas do mapa ficaram totalmente submersas por meses. A tempestade destruiu cidades e matou milhares de pessoas no Sul do país. Quase três anos mais tarde, em abril de 2010, foi a vez de uma plataforma de petróleo da British Petroleum (BP) explodir no Golfo do México e espalhar milhões de litros de óleo no mar da Louisiana. O vazamento não apenas matou a fauna e a flora local como também destruiu a já combalida economia do Estado, até então baseada na pesca de camarões e no turismo.


É nesse cenário de decadência econômica, insalubridade ambiental, instabilidade climática e caos social que o livro de Tom Cooper é ambientado. Decorridos alguns anos das tragédias provocadas pelo Katrina e pela BP, Jeanette é ainda uma cidade arruinada, empobrecida e enlameada pelo petróleo. A trama de “Os Saqueadores” enfoca cinco grupos de personagens que acabam direta ou indiretamente interagindo uns com os outros. Ao todo são sete os protagonistas dessa narrativa: Reginald Toup, Victor Toup, Nate Cosgrove, John Henry Hanson, Gus Lindquist, Wes Trench e Brady Grimes.


Nate Cosgrove e John Henry Hanson se tornam amigos durante o cumprimento de pena alternativa em Nova Orleans. A dupla foi condenada a prestar serviços comunitários por cometer pequenos crimes: Cosgrove promoveu uma arruaça em um bar e Hanson falsificava autógrafos de ex-presidentes norte-americanos. Assim que se tornam amigos, os dois rapazes passam a realizar pequenos roubos enquanto fumam baseados. Quando ficam sabendo que há uma ilha na Baía de Barataria com pés de maconha da melhor qualidade, Nate Cosgrove e John Henry Hanson deixam Nova Orleans em direção a Jeanette em busca do lugar que consideram um Paraíso na Terra.

Livro Os Saqueadores de Tom Cooper

A tal ilha existe mesmo e é administrada pelos irmãos gêmeos Reginald e Victor Toup, perigosos traficantes de Jeanette. Aproveitando-se da geografia da Barataria cujo litoral recortado está embrenhado em um mangue inóspito, os Toup plantam maconha escondidos das autoridades. Para não serem descobertos, os irmãos vigiam atentamente a ilha, não deixando ninguém se aproximar seja de dia seja de noite. Reginald e Victor não têm problemas para manter seu negócio ilícito oculto até a aproximação cada vez mais frequente do pescador Gus Lindquist.


Lindquist possui como hobby procurar tesouros escondidos. Fascinado pelas histórias dos piratas franceses, britânicos e espanhóis que visitavam o Sul da Louisiana nos séculos passados, ele acredita que tem uma fortuna enterrada nas ilhas da região. Por isso, sempre que não está pescando, Gus sai por aí com seu detector de metais à tira colo. Mesmo com a oposição da família (que o abandonou), com as limitações físicas (não possui um dos braços – perdeu-o em um acidente), com a dependência química (é viciado em remédios) e com a chacota dos moradores de Jeanette (que o veem como um louco), Lindquist não perde a esperança de um dia encontrar a fortuna dos antigos piratas. Obstinado, ele não se importa com as ameaças dos irmãos Toup, que não o querem andando perto da ilha forrada de pés de maconha.


O único que parece se preocupar com Gus Lindquist é Wes Trench, um adolescente de 17 anos que sempre trabalhou no barco do pai. Contudo, nos últimos anos, o rapaz não aguenta mais o mau-humor paterno, além de se indignar por receber cada vez menos dinheiro pelo serviço realizado. O pai de Wes alega que a baixa remuneração não é culpa sua. Afinal, os camarões estão cada vez menores e menos frequentes na baía. Para completar, os restaurantes das principais cidades dos Estados Unidos estão boicotando os pescados advindos do Golfo do México, cuja água continua contaminada pelo vazamento da BP. Assim, após abandonar o barco de pesca da família, Wes Trench vai trabalhar com Lindquist, com quem estabelece uma amizade sincera.

Livro Os Saqueadores de Tom Cooper

Em meio aos dramas profissionais e pessoais dos habitantes de Jeanette, aparece na cidade da Louisiana um funcionário da British Petroleum. Brady Grimes é o executivo da multinacional petrolífera encarregado de colher as assinaturas de todos os pescadores que foram lesados pela companhia. A ideia da BP é pagar uma indenização entre US$ 10 mil e US$ 15 mil para cada trabalhador prejudicado pelo vazamento do óleo no mar do Golfo do México. Dessa maneira, a empresa não corre o risco de precisar pagar no futuro multas e indenizações milionárias para essas pessoas. O trabalho de Grimes é convencer os pescadores de que o dinheiro ofertado agora pela British Petroleum é a melhor alternativa para eles. Não é preciso dizer que o executivo se torna rapidamente persona non grata por aquelas bandas, alvo da raiva e da insatisfação dos moradores locais.


“Os Saqueadores” tem 352 páginas e está dividido em 52 capítulos. Precisei de aproximadamente 9 horas para percorrer integralmente seu conteúdo no último feriado. Praticamente realizei a leitura do romance em três sessões: manhã, tarde e noite. Em cada uma delas, devo ter gastado cerca de 3 horas. Quem não é fã de leituras de muitas horas, o mais adequado é degustar esse livro de Tom Cooper em dois ou três dias. Porém, dá para lê-lo em menos de 24 horas se o leitor tiver concentração e disponibilidade para tal. Afinal, o texto possui linguagem simples e a trama é convidativa para quem gosta de thriller com pegada de história de terror.


Por falar em tom aterrorizante, o ponto alto de “Os Saqueadores” está justamente em sua ambientação noir. O clima do livro é de constante tensão. Tudo parece conspirar para tornar o enredo do romance perigoso, soturno e insalubre: tempestades tropicais, vazamento de petróleo, violência, injustiças, crimes, corrupção, pobreza, degradação social, desestruturação familiar, falência empresarial, inanição governamental e ambição desmedida de grandes grupos econômicos. Para completar, as cenas acontecem normalmente à noite ou na escuridão, em cenários selvagens (não faltam animais perigosos nesse livro), em paisagens deterioradas, isoladas ou abandonadas e em localidades distantes dos olhos da civilização. Essa é a típica narrativa em que o leitor precisa tomar cuidado a cada página virada. Não se sabe de onde virá o perigo.

Livro Os Saqueadores de Tom Cooper

Essa ambientação incômoda, pesada e adversa também é fruto dos tipos retratados em “Os Saqueadores”. Temos aqui personagens masculinas marginalizadas socialmente que exercem o papel de anti-heróis. Em outras palavras, os homens dessa narrativa são solitários, desiludidos, amargurados, melancólicos, perdidos e pobres. Eles flertam o tempo inteiro com a criminalidade ou com práticas pouco éticas. Os protagonistas desse romance de Tom Cooper são traficantes de drogas, pequenos contraventores, pescadores falidos, adolescentes revoltados, caçadores de tesouros amalucados, executivos corruptos e velhos doentes. Paradoxalmente, cada uma dessas personagens acaba se tornando adversária de outra personagem da trama. Cria-se, assim, um ciclo de oposições dramáticas. As únicas mulheres retratadas nessa história são strippers e prostitutas, o que indica bem a aridez sentimental dos protagonistas do livro.


Outro elemento marcante de “Os Saqueadores” é a descrição da natureza do Sul da Louisiana e dos problemas sociais, históricos e ambientais dessa região dos Estados Unidos. De forma sublime, Cooper consegue levar o leitor para dentro do cenário retratado. Assim, vivenciamos de perto a fauna, a flora, o caos e as mazelas pelos quais os habitantes de Jeanette passam rotineiramente. É verdade que esse recurso acaba tornando o texto do romance muito descritivo. Entretanto, ele é fundamental para construir a atmosfera de tensão e de perigo da narrativa.


“Os Saqueadores” possui forte intertextualidade literária, cinematográfica e musical. Nesse sentido, o que predomina mesmo é a interação com o universo da literatura ficcional. Curiosamente, temos nessa obra citações diretas e indiretas a outros títulos da língua inglesa. Se por um lado há menção explícita a Herman Melville, autor de “Bartleby – O Escriturário” (Rocco), a Ernest Hemingway, escritor de “O Velho e o Mar” (Bertrand Brasil), e a Joseph Conrad, autor de “O Coração das Trevas” (Companhia de Bolso), por outro lado a própria estrutura narrativa desse livro de Tom Cooper faz referência a “A Ilha do Tesouro” (Principis), clássico de Robert Louis Stevenson.


Se pensarmos bem, “Os Saqueadores” é na verdade uma versão contemporânea, adulta, noir e norte-americana de “A Ilha do Tesouro”. Acho que não há melhor definição do que essa para esse primeiro romance de Cooper. Não faltam ligações entre os dois livros ao longo dos capítulos de “Os Saqueadores”. Uma das graças dessa leitura está justamente em procurar as relações entre as obras e suas personagens.

Livro Os Saqueadores de Tom Cooper

Falando em graça, o que torna a narrativa de “Os Saqueadores” tão interessante é a constante mudança de foco narrativo. O narrador em terceira pessoa é sempre o mesmo – ele é onipresente e onisciente em relação ao que acontece em volta e no interior da mente dos protagonistas. O que muda é o fato de cada capítulo ter o narrador próximo a apenas um grupo de personagens. Dessa maneira, acompanhamos individualmente os dramas dos (1) Irmãos Toup, (2) Lindquist, (3) Wes Trench, (4) Cosgrove e Hanson e (5) Grimes. A indicação de proximidade do narrador aparece sempre no título dos capítulos, o que facilita a vida do leitor.


O principal problema de “Os Saqueadores” está na demora para o conflito aparecer. Como há vários protagonistas sendo retratados simultaneamente, assistimos nos capítulos iniciais a descrição individual de cada um deles e a apresentação de seus hábitos e de suas angústias pessoais. Por melhor que seja o texto de Cooper, ainda sim levamos mais da metade do romance para compreender o que liga cada uma dessas histórias entre si. Em se tratando de um thriller, precisamos admitir: a trama demora para pegar o leitor de jeito.


Durante a primeira metade do livro, confesso que me perguntava: o que esse grupo de personagens fará de tão especial, hein?! No início da leitura, acreditei que eles iam, em algum momento, se reunir e virar um bando de criminosos que agiam juntos. Porém, para minha surpresa, em nenhum momento, as histórias desses sete personagens acabam se cruzando completamente. As intersecções são sutis e muitas vezes indiretas. Cabe ao leitor montar por conta própria o quebra-cabeça narrativo e estabelecer a teia de oposições/conflitos entre as várias personagens masculinas retratadas.


O desfecho de “Os Saqueadores” me decepcionou um pouco. Diante de tantas mazelas sociais, caos climático, drama ambiental, decadência econômica e melancolia sentimental, a ponta de esperança deixada pelo desenlace do romance (sob o ponto de vista de Wes Trench) me pareceu totalmente incongruente. Além disso, admito que não entendi o título do capítulo final, “Coda”. Quem seria essa personagem na qual o narrador se aproxima, hein? Em contradição a esse questionamento, assistimos o narrador próximo a Wes Trench. Então o nome da última seção não deveria ser Wes Trench? Juro que não compreendi.

Tom Cooper

As únicas coisas que gostei nos capítulos de encerramento foram o final aberto (no caso de Gus Lindquist) e a falta de uma punição para alguns vilões (no caso, o mais correto seria usar aqui a expressão anti-heróis). Afinal, a falta de certeza sobre os acontecimentos e a vitória do mal contra o bem são componentes extremamente verossímeis em se tratando de regiões assoladas pela criminalidade e pelo banditismo (vide nosso país).


No geral, não achei “Os Saqueadores” um livro tão brilhante conforme apontado pela crítica literária dos Estados Unidos na época de seu lançamento. Esse romance possui uma narrativa legalzinha, mas nada mais do que isso. Acredito até que Tom Cooper seja um romancista de bom potencial, alguém para ficarmos de olhos abertos nos próximos anos. Porém, é inegável que ele ainda esteja longe (muito longe!) de ter atingido nas narrativas longas o mesmo patamar de excelência ficcional que alcançou como autor de contos. É nas narrativas curtas em que o escritor norte-americano é um mestre na arte de encantar os leitores. Já nas narrativas longas, ele ainda precisa comer muito feijão (ou fuzil, como preferir!) com arroz.


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