Publicada em 2003, esta obra mistura as memórias do autor turco com crônicas da cidade de Istambul e ensaios sobre a história da Turquia.
Depois de analisar cinco livros ficcionais de Orhan Pamuk, “A Casa do Silêncio” (Companhia das Letras), “O Castelo Branco” (Companhia das Letras), “A Vida Nova” (Editorial Presença), “Meu Nome é Vermelho” (Companhia das Letras) e “Neve” (Companhia das Letras), o Bonas Histórias comenta hoje uma das obras não ficcionais do mais famoso escritor turco da atualidade. Estou me referindo a “Istambul – Memória e Cidade” (Companhia das Letras), minha leitura da última semana. Com a inclusão desse título no Desafio Literário de Pamuk, nosso estudo se torna, creio eu, mais completo, versátil e plural. Afinal, há coisas que um autor não registra explicitamente em seus romances. É preciso ler suas crônicas, seus ensaios e suas memórias para compreendermos as nuances, a profundidade e o alcance de sua produção artística.
Nesse sentido, “Istambul – Memória e Cidade”, a principal coletânea de memórias, crônicas e ensaios de Orhan Pamuk, não decepciona. Mesclando gêneros não ficcionais distintos, o romancista turco aborda desde sua trajetória de vida (do nascimento ao momento em que decidiu se tornar escritor) até sua relação com a cidade natal (Istambul), a história de seu país (por vezes turbulenta) e algumas passagens biográficas de artistas (tanto escritores, pintores e jornalistas turcos quanto estrangeiros que visitaram a antiga capital do Império Bizantino e do Império Turco-otomano) que o influenciaram e/ou que ajudaram a construir a visão atual de Istambul.
De certa forma, temos em “Istambul – Memória e Cidade” dois protagonistas simultâneos: o jovem Orhan Pamuk (antes de se tornar romancista) e a mítica cidade de Istambul (pelo olhar de quem nasceu, cresceu e vive ali). Se Pamuk e sua literatura são frutos das características e da identidade cultural da metrópole euroasiática, Istambul, por sua vez, representa as principais contradições, angústias e decadência da Turquia. Vale lembrar que no passado o município localizado às margens do Estreito do Bósforo foi uma das principais metrópoles do planeta e capital do Império Bizantino e do Império Turco-otomano (sob o nome de Constantinopla). E atualmente, ele não é nem capital da República da Turquia, posto dado à Ancara.
Assim, percorrer as páginas desse livro é encarar as relações pessoais e familiares do escritor turco e, ao mesmo tempo, caminhar atentamente pelas ruas e pela história de sua terra natal (com o olhar de um morador crítico e inteligente e não apenas de um turista estrangeiro sonhador e romântico).
Publicado em 2003, “Istambul – Memória e Cidade” é anterior à conquista do Prêmio Nobel de Literatura, honraria entregue a Orhan Pamuk em 2006. Curiosamente, quando escreveu essa obra, nos primeiros anos do século XXI, o romancista estava à beira da depressão. Em parte, a melancolia e a visão negativa de seus familiares e de sua cidade retratadas nas páginas desse título foram reflexos do estado de espírito do autor. Apesar de já ser um escritor famoso no cenário turco e no contexto europeu, Pamuk ficou abalado com o divórcio (em 2001, ele se separou da historiadora Aylin Turegen, com quem se casou em 1982 e com quem teve uma filha, Rüya, hoje com 30 anos), com a morte do pai (não à toa, “Istambul – Memória e Cidade” é dedicado a Gündüz Pamuk, falecido em 2002) e o início da pressão pública por sua visão política (lembremos que em “Neve”, romance de 2002, ele teceu uma forte crítica política à Turquia e escancarou passagens polêmicas do país, como o genocídio armênio durante a Primeira Guerra Mundial e a perseguição aos curdos).
Segundo Orhan Pamuk, escrever “Istambul – Memória e Cidade” o ajudou a superar essa fase difícil – rememorar sua trajetória e narrar o passado de sua cidade foi uma experiência catártica. Contudo, o lançamento do livro trouxe novos dissabores para o autor. O principal dele foi a briga com a família, principalmente com o irmão, Sevket Pamuk, e com a mãe, Seküre Pamuk. A dupla não gostou de como foi representada nas páginas dessa obra. Se a mãe do autor o perdoou mais tarde, o mesmo não pode ser dito do irmão mais velho. Sevket nunca mais falou com Orhan. Escrever uma autobiografia (ainda mais quando se está à beira de uma depressão) tem esses efeitos colaterais, né? Se por um lado a sinceridade do romancista causou fissuras irreparáveis na família Pamuk, por outro lado os leitores têm acesso a um texto extremamente sincero, corajoso e sem filtros. Azar de uns, sorte de outros!
No Brasil, “Istambul – Memória e Cidade” foi publicado pela Companhia das Letras em 2007. Sergio Flaksman, carioca responsável pela adaptação para o português de vários romances de Pamuk como “O Castelo Branco”, “O Museu da Inocência” (Companhia das Letras), “O Livro Negro” (Companhia das Letras) e “A Maleta do Meu Pai” (Companhia das Letras), ficou novamente encarregado da tradução desse texto para nosso idioma. Sua tradução foi indireta – usou como referência a versão em inglês de “Istambul – Memória e Cidade”. Infelizmente, essa é uma prática corriqueira em nosso país para a adaptação dos livros de Orhan Pamuk. Ainda acho que ele merecia uma tradução direta – feita do turco para o português.
“Istambul – Memória e Cidade” tem 400 páginas e está dividido em 37 capítulos: (1) “O Outro Orhan”; (2) “As Fotografias da Sombria Casa-museu”; (3) “Eu”; (4) “A Destruição das Mansões dos Paxás – Um Triste Passeio pelas Ruas”; (5) “Em Preto e Branco”; (6) “Explorando o Bósforo”; (7) “A Paisagem do Bósforo por Melling”; (8) “Minha Mãe, Meu Pai e Vários Desaparecimentos”; (9) “A Outra Casa: Cihangir”; (10) “A Hüzün”; (11) “Quatro Escritores Solitários e Melancólicos”; (12) “A Minha Avó”; (13) “A Alegria e a Monotonia da Escola”; (14) “Ripsuc oãn Rovaf”; (15) “Ahmet Rasim e Outros Colunistas da Cidade”; (16) “Não Ande pela Rua de Boca Aberta”; (17) “Os Prazeres da Pintura”; (18) “Resat Ekren e sua Coletânea de Fatos e Curiosidades – a Enciclopédia de Istambul”; (19) “Conquista ou Declínio? A Turquificação de Constantinopla”; (20) “Religião”; (21) “Os Ricos”; (22) “Sobre Navios que Passavam pelo Bósforo, Incêndios Famosos, Mudanças e Outras Catástrofes”; (23) “Nerval em Istambul – Caminhadas por Beyoglu”; (24) “Os Passeios Melancólicos de Gautier pela Cidade”; (25) “Aos Olhos Ocidentais”; (26) “A Melancolia das Ruínas – Tanpınar e Yahyal Kemal nos Bairros Pobres da Cidade”; (27) “O Pitoresco e os Bairros Afastados de Istambul”; (28) “Pintando Istambul”; (29) “A Pintura e a Felicidade em Família”; (30) “A Fumaça Emitida pelos Navios do Bósforo”; (31) “Flaubert em Istambul – o Oriente, o Ocidente e a Sífilis”; (32) “As Brigas com Meu Irmão Mais Velho”; (33) “Estrangeiro Numa Escola Estrangeira”; (34) “A Infelicidade é Detestar a Si Próprio e à sua Cidade”; (35) “Primeiro Amor”; (36) “O Navio no Chifre de Ouro”; e (37) “Uma Conversa com Minha Mãe – Paciência, Cautela e Arte”.
Ao final de “Istambul – Memória e Cidade”, ainda temos uma lista com as referências das imagens que ilustram suas páginas (são mais de 200 fotografias, pinturas, anúncios antigos de jornais, capas de livros e informativos técnicos extraídos dos álbuns da família Pamuk e dos acervos de fotógrafos turcos, como Ara Güler, Selahattin Giz e Hilmi Sahenk) e um índice remissivo (com a relação de artistas, locais de Istambul e passagens históricas citadas pelo autor). Levei entre oito e nove horas para concluir essa leitura na semana passada. Precisei de dois dias, quinta e sexta-feira, para ir da primeira à última página desta obra.
O primeiro aspecto que chama a atenção em “Istambul – Memória e Cidade” é a característica híbrida de seu texto. Esse livro é uma biografia ou, para ser mais preciso, uma autobiografia de Orhan Pamuk. Até aí nenhuma novidade, certo? O interessante é que essa publicação vai além de narrar a trajetória de vida do autor do nascimento até os 22 anos, quando ele abandona a pintura (sua paixão desde a infância) e decide pela literatura como caminho profissional.
Essa obra é também uma coletânea de crônicas sobre Istambul – cenas do cotidiano, pequenas narrativas de personalidades locais, análises de antigas imagens e textos jornalísticos, descrição de fatos marcantes da história da região e apresentação das particularidades do município. É uma coleção de ensaios literários sobre os artistas turcos (Ahmet Rasim, Yahya Kemal Beyatlı, Resat Ekrem Koçu, Abdülhak Sinasi Hisar e Ahmet Hamdi Tanpınar) e artistas estrangeiros (Antoine-Ignace Melling, Gustave Flaubert, Gerald de Nerval e Théophine Gautier) que retrataram a cidade natal de Orhan Pamuk ao longo do tempo. Ela é uma publicação sobre a história da Turquia – relata o auge do Império Bizantino e do Império Turco-otomano até a decretação da República Turca e seus tropeços como jovem democracia. É um tratado filosófico-existencialista – relaciona o sentimento de hüzün, uma espécie de melancolia coletiva dos Istanbullus, ao declínio, ao empobrecimento e à perda dos antigos valores culturais bizantinos, otomanos e islâmicos (em outras palavras, a ocidentalização da cidade). E, para completar, esse livro ainda oferece de lambuja uma bela exposição fotográfica de Istambul e da família Pamuk.
Comecemos nossa análise propriamente dita por esse último elemento. As fotos inseridas no meio da narrativa de “Istambul – Memória e Cidade” ajudam a aproximar os leitores do texto de Pamuk. O autor turco selecionou muito bem as imagens desta obra e as colocou nos lugares certos. Quando ele trata de aspectos pessoais, temos fotos do álbum familiar. Quando ele fala dos diferentes bairros de Istambul, aí temos imagens da cidade. De certa forma, os elementos visuais e textuais dialogam entre si o tempo inteiro.
Se você reparar bem, a própria capa de “Istambul – Memória e Cidade” é a junção de duas fotografias desses dois lados, o pessoal e o coletivo. Assim, temos Orhan Pamuk menino (imagem extraída do acervo pessoal da família e representada na página 11) com o Bósforo ao fundo (imagem selecionada do acervo do Conselho Municipal de Istambul, cuja autoria é de Hilmi Sahenk, e representada na página 367).
O único problema visual, na minha opinião, é o fato de as imagens estarem em preto e branco no miolo da publicação, evidentemente uma exigência comercial da editora brasileira ao projeto gráfico. Como muitas fotos apresentam o lado soturno de Istambul, uma das principais sensações do romancista sobre sua cidade, em uma impressão P&B quase não vemos os detalhes das imagens retratadas. É uma pena não termos uma edição totalmente colorida!
Por falar em Istambul, esse livro expõe um retrato franco e completo de Orhan Pamuk sobre sua cidade. Aqui não temos simplesmente um passeio turístico pela metrópole turca, apesar de termos uma boa visão de seus locais mais famosos: Bósforo, Chifre de Ouro, ponte Galata, Avenida Halaskargazi, palácio Topkapı, as fortalezas de Rume Lihisari e Anadoluhisari e as mesquitas de Süleymaniye, Hagia Sophia, Beyazit e Yavuz Sultan Selim. O escritor percorre principalmente os bairros mais pobres do município. Ele caminha à noite por becos e vielas escuras e mostra sem preocupação o lado pouco nobre de Istambul.
O leitor brasileiro é agraciado com algumas comparações envolvendo seu país e sua maior cidade. Em determinada altura de “Istambul – Memória e Cidade”, Pamuk faz uma analogia da cultura turca à cultura brasileira. Em outro capítulo, ele diferencia as características de Istambul ao perfil da cidade de São Paulo. É muito legal encontrar essas referências à nossa terra.
O mais sensacional é que a visão da cidade euroasiática apresentada em “Istambul – Memória e Cidade” não é apenas aquela obtida pelos relatos pessoais de Orhan Pamuk. O romancista turco exibe juntamente com sua visão particular de Istambul a impressão que outros artistas famosos tiveram da localidade. Dessa maneira, o texto da obra adquire muitas vezes um caráter histórico, uma pegada de ensaio e um ar de crônicas urbanas. A união dessas duas imagens (impressões de Pamuk e as constatações de seus colegas) é o elemento mais rico recebido pelos leitores ao longo dos capítulos. Quem gosta de história, na certa vai adorar esse livro!
Cerne do espírito dos Istanbullus e da atmosfera da cidade, o hüzün explica muitas das características da literatura de Pamuk e de seus protagonistas. Na visão de Orhan Pamuk, a melancolia não é algo exclusivamente dele, de sua família, de suas personagens ou da ambientação de suas narrativas ficcionais. A questão do hüzün é algo intrínseco a todos os Istanbullus. Istambul é a responsável por emanar esse sentimento de desolação e pessimismo para seus moradores e para os turcos. A melancolia é, acima de tudo, um traço cultural da Turquia contemporânea.
E o que levou a disseminação do hüzün? São várias as explicações do autor: (1) o choque entre o estilo de vida ocidental e o estilo de vida oriental; (2) o desejo de parte da população por uma maior aproximação com a religião islâmica e o desejo da outra parcela por uma rotina secular; (3) o paradoxo entre ter orgulho do passado de riqueza e de poder de Constantinopla e a vergonha do presente decadente de Istambul (que não tem nem ao menos o status de capital do país); (4) vontade de caminhar em direção à modernidade e lamento pela perda das ruínas e construções históricas de otomanos e bizantinos (muitas vezes, consumidas por incêndios). Acompanhar esse debate riquíssimo é compreender, ao mesmo tempo, os aspectos culturais da Turquia atual e os elementos-chave da produção ficcional pamukiana.
Na parte autobiográfica do livro, assistimos ao nascimento de Orhan Pamuk (segundo relatos obtidos de terceiros, obviamente), sua infância passada no Edifício Pamuk (casarão de cinco andares na Av. Tesvikiye, em Nisantasi, que abrigava vários ramos do clã), o ambiente doméstico (o pai, a mãe, o irmão mais velho e Orhan viviam no quarto andar do prédio, logo abaixo do apartamento da avó, a matriarca), as relações e as brigas da família Pamuk (as desavenças tinham sempre como motivo o dinheiro, mas isso não impedia que os parentes se reunissem nas festas comemorativas), os passeios pela cidade (principalmente de barco pelo Bósforo), o ingresso na escola e sua postura como aluno (no início um estudante brilhante e depois um estudante relapso), os amigos (ora riquinhos mimados, ora arruaceiros), as desavenças com o irmão mais velho (pintado como um rapaz extremamente violento), a infidelidade recorrente do pai (retratado como um bon-vivant, charmoso, lascivo, inconsequente e ausente do lar) e a admiração pela mãe (muito presente, mas que alimentava a rivalidade dos filhos e que, em determinado momento, despachou o caçula de casa – ele foi morar com os tios em Cihangir).
Ainda no universo da biografia do autor, acompanhamos o trauma pelo abandono dos pais (até hoje, Orhan não entende o motivo de ter sido defenestrado do Edifício Pamuk!), o primeiro amor (com uma moça que ele chamou no livro de Rosa Negra, poupando sua identidade verdadeira), as caminhadas por Istambul para refletir e espairecer (mania que Orhan Pamuk sempre teve), a paixão pela pintura (algo trazido da infância), os trabalhos no ateliê em Cihangir, a decadência financeira da família (o pai e o tio conseguiram detonar a herança deixada pelo avô de Orhan; a dupla colecionou uma série de empreendimentos comerciais fracassados), as várias mudanças de casa (Gündüz e Seküre Pamuk precisavam constantemente se adequar as novas e limitadas realidades orçamentárias) e o ingresso na Faculdade de Arquitetura da Universidade Técnica de Istambul.
Em alguns momentos, “Istambul – Memória e Cidade” adquire um tom de conversa íntima e de confidência. Em outras partes, o livro possui um caráter mais de ensaio sério e de relato histórico profundo. Sinceramente, gostei muito da mescla entre as duas tonalidades textuais. Esse contraste (narrativa pessoal e biográfica versus narrativa coletiva da cidade e da história turca) ajudou a quebrar a monotonia da obra. Afinal, estamos falando de um livro de 400 páginas. A manutenção do mesmo tom por quatro centenas de páginas poderia, muito provavelmente, cansar o leitor em algum instante.
O desfecho de “Istambul – Memória e Cidade” é espetacular! O capítulo final é dedicado ao tenso diálogo de Seküre Pamuk, a mãe do autor, com o filho caçula, o problemático Orhan. Aos 22 anos, o narrador da história estava perdido, perdidinho da Silva. O rapaz não queria trabalhar nem estudar. Enfurnado dentro de casa, Orhan Pamuk estava desiludido com a perda do seu grande amor (Rosa Negra foi enviada para estudar e morar na Europa) e já não via graça nenhuma em passar os dias pintando em seu ateliê. O que fazer diante de tal impasse?! O livro termina justamente quando o jovem decide se tornar um escritor. Apesar desse tipo de desenlace em uma obra biográfica não ser tão original assim, ocultar a fase de sucesso em suas memórias foi algo utilizado por vários escritores, como Isaac Bashevis Singer, Rubem Fonseca –lembremos de “José” (Nova Fronteira) – e Jack Kerouac, ainda assim é interessante acompanhar esse recurso narrativo.
Confesso ter adorado a leitura de “Istambul – Memória e Cidade”. Pelas páginas dessa obra, conseguimos simultaneamente: (1) conhecer os detalhes da biografia de Orhan Pamuk, um nome de referência da literatura turca e da literatura contemporânea mundial; (2) mergulhar nas características de Istambul e na atmosfera cultural de seus habitantes; (3) passear pelos meandros da história turca e pelos reflexos da ocidentalização da nação islâmica; e (4) entender os principais aspectos da produção ficcional pamukiana (seus romances são reflexos de sua trajetória pessoal e, principalmente, de sua identidade cultural).
O novo capítulo da investigação da literatura de Orhan Pamuk está marcado para o próximo sábado, 15 de maio. Nessa data, voltarei ao Desafio Literário para analisar “O Romancista Ingênuo e o Sentimental” (Companhia das letras), outro título não ficcional do autor turco. Se “Istambul – Memória e Cidade” é a autobiografia de Pamuk, “O Romancista Ingênuo e o Sentimental” é seu ensaio literário. Publicado em 2010, essa obra apresenta a visão do escritor sobre os diferentes aspectos da produção ficcional e de seu portfólio artístico. Não perca o post desse próximo título de Pamuk no Bonas Histórias. Até mais!
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