Publicada em 1994, esta obra bateu todos os recordes de venda na Turquia e se tornou o título mais popular de Pamuk em seu país.
Nas últimas semanas, analisamos no Desafio Literário de Orhan Pamuk dois livros do início da carreira do autor vencedor do Prêmio Nobel de Literatura de 2006: “A Casa do Silêncio” (Companhia das Letras), drama de 1983, e “O Castelo Branco” (Companhia das Letras), aventura histórica de 1985. No post de hoje, a ideia é discutirmos mais uma obra do principal escritor turco do nosso tempo. O título em questão é “A Vida Nova” (Editorial Presença), o quinto romance de Pamuk. Assim, damos sequência ao estudo da ficção de um dos mais premiados romancistas da atualidade. Até o fim de maio, vale aqui o lembrete, o Bonas Histórias irá comentar mais cinco publicações de Orhan Pamuk. Se você gosta do melhor da literatura contemporânea, não perca o conteúdo deste bimestre do Desafio Literário.
Publicado em 1994, “A Vida Nova” recebeu uma enxurrada de críticas negativas assim que foi lançado. Os críticos literários da Turquia definiram o novo trabalho de Pamuk como incompreensível. Para eles, este romance não possuía uma narrativa lógica nem palatável. Paradoxalmente, enquanto as análises iniciais da obra eram as piores possíveis, o livro caía imediatamente no gosto dos leitores turcos. Contrariando todos os prognósticos, “A Vida Nova” se tornou o maior sucesso do mercado editorial turco do século XX. Até hoje, esse é o título com a venda mais rápida da história da nação euroasiática.
Não é errado dizer que essa publicação virou uma febre nas livrarias de seu país na metade dos anos 1990. Para se ter uma ideia da dimensão do êxito deste romance de Orhan Pamuk, em um ano, ele já tinha ultrapassado a marca de 160 mil cópias comercializadas. Vale lembrar que a Turquia, nessa época, tinha pouco mais de 60 milhões de habitantes. Ou seja, esse é um recorde que dificilmente será superado. A título de comparação, o Brasil tem atualmente 200 milhões de habitantes e seu romance nacional de maior vendagem em 2020 foi “Essa Gente” (Companhia das Letras), romance de Chico Buarque com (acredite!) 20 mil exemplares vendidos – 1/8 da marca atingida pelo livro turco.
Com “A Vida Nova”, Pamuk, até então uma figura de grande destaque da literatura turca, se transformou em uma personalidade pop e midiática, além de ter alcançado o posto de número um entre os best-sellers turcos. Até hoje, este romance é uma das obras ficcionais mais vendidas da história da nação euroasiática e um dos mais lembrados trabalhos literários de Orhan Pamuk. Dentro das fronteiras turcas, essa é a publicação de maior sucesso comercial do autor. No exterior, esse posto é ocupado por “Meu Nome é Vermelho” (Companhia das Letras), o título seguinte de Pamuk (e considerado uma obra-prima da ficção contemporânea).
Curiosamente, “A Vida Nova” começou a ser escrito em uma madrugada de 1992. De volta ao seu país, Orhan Pamuk estava sofrendo de forte insônia. O causador do mal era o jet lag de uma viagem longa de avião ao exterior. Sem conseguir pregar os olhos na cama, o escritor simplesmente se levantou, foi até a escrivaninha e começou a criar a narrativa desse livro. À medida que a insônia não passava, a obra ficcional evoluía. Quando Orhan conseguiu dormir semanas mais tarde, ele já tinha a linha mestre da narrativa. O texto foi finalizado no primeiro semestre de 1994.
O nome desta publicação é uma referência intertextual à obra homônima de Dante Alighieri. Com a fama internacional de Orhan Pamuk adquirida com “O Castelo Branco” e “O Livro Negro” (Companhia das Letras) nos anos anteriores, não demorou para “A Vida Nova” ganhar traduções para outros idiomas. A versão em inglês é, por exemplo, de 1997 – três anos após o lançamento da edição original em turco.
Infelizmente, os leitores brasileiros não têm acesso direto a esse livro em seu idioma materno. Até agora, nenhuma editora nacional publicou esse romance de Pamuk por aqui. Quem deseja ler “A Vida Nova” em português precisa recorrer à edição portuguesa. A Editorial Presença, companhia lisboeta com um portfólio literário de dar inveja aos leitores e aos editores brasileiros mais exigentes, publicou esse título em 2006. A tradução foi feita por Filipe Guerra.
Como não encontrei “A Vida Nova” na Estante Virtual (de vez em quando pinta um exemplar para venda ali), precisei importá-lo. Ainda bem que a FNAC, rede francesa especializada em artigos de cultura, lazer e tecnologia que atuou no Brasil há alguns anos, não deixou Portugal (após ser vendida na metade de 2017 para a Livraria Cultura, as lojas brasileiras da FNAC fecharam as portas no final de 2018). Só em Lisboa, há quase uma dezena de lojas da rede francesa. É possível encomendar este livro pelo site da unidade portuguesa da empresa. Os únicos problemas, nesse caso, são o pagamento em euro (cerca de 18,90 €, fora o frete!) e a demora (é necessário quase um mês de espera). Quem é fã da literatura de Orhan Pamuk não verá, provavelmente, problemas em fazer essa aquisição.
O enredo de “A Vida Nova” é narrado em primeira pessoa por Osman, um jovem universitário de 22 anos que mora com a mãe em Istambul. Seu pai, funcionário por décadas da Companhia Ferroviária, faleceu há um ano, vítima de ataque cardíaco. A família do protagonista se limita, então, a Tia Rabite, uma viúva sem filhos que passa os dias sozinha em casa assistindo à televisão. Tio Rifki, o antigo marido de Tia Rabite, foi assassinado dois anos atrás. Depois de trabalhar por muitos anos na Companhia Ferroviária, Tio Rifki se tornou um renomado autor da literatura infantojuvenil. Em sua infância, Osman era fanático pelos livros do parente próximo. Dizem que o escritor morreu vítima de ciúmes. Contudo, ninguém nunca soube apontar quem foi o assassino do Tio Rifki e qual era o motivo dos tais ciúmes.
Estudante do Instituto de Engenharia da Universidade Técnica de Taksim, Osman é filho único, não tem amigos e é bastante tímido. O rapaz tem uma rotina banal e extremamente melancólica. Acostumado a se masturbar com as revistas de mulheres nuas que esconde em seu quarto, o narrador do romance tem uma quedinha por Janan, uma linda aluna do curso de Arquitetura da Universidade de Taksim. Apesar de admirar a beleza da moça, ele nunca trocou uma palavra com ela. O estudante de Engenharia apenas observa de longe a passagem da aluna de Arquitetura pelo campus universitário.
Certo dia, Osman encontra por acaso Janan caminhando na rua e resolve segui-la por curiosidade. A jovem para em frente a uma livraria e contempla um livro ali exposto. A atenção dela pelo título à venda é o que basta para o rapaz entrar na loja e comprá-lo. Na cabeça dele, se uma linda mulher gosta daquela publicação, ele também irá gostar. Além disso, a leitura em comum poderá ser usada mais tarde como uma estratégia de flerte. À noite, ao chegar em casa, Osman começa a leitura da nova aquisição. A obra se chama “A Vida Nova”. O que ele não sabia é que essa publicação tinha poderes mágicos.
Sem conseguir desgrudar os olhos das páginas por um segundo sequer, Osman passa a noite e a madrugada inteira lendo. Na manhã seguinte, o jovem universitário se sente transformado. O livro causou uma revolução em sua alma. A partir de então, o narrador não encontra mais sentido para a vida que levava até ali. É como se sua rotina fosse uma grande peça de ficção, enquanto a verdade está contida exclusivamente na história da obra recém-lida. A impressão é que aquela trama fora escrita especialmente para ele.
Transtornado com as revoluções internas geradas pela leitura, Osman procura Janan na universidade. Ele quer contar o que lhe aconteceu na noite/madrugada anterior. Ao ouvir da boca do rapaz que “A Vida Nova” provocou em sua mente e em sua alma a abertura de novos universos até então inimagináveis, Jansan não contém a euforia e tasca um beijão na boca do colega. Aquele gesto impulsivo da moça é o que precipita a explosão da paixão de Osman. A partir daquele instante, ele não conseguirá mais esquecer a jovem colega, seu primeiro amor. Por sua vez, Jansan agiu daquela maneira mais para expressar o contentamento de ter encontrado alguém que compartilhava de suas visões e opiniões do que por paixão.
Assim, Jansan leva Osman até Mehmet, um colega mais velho de universidade que conhece mais profundamente os poderes de “A Vida Nova”. Para tristeza do narrador, Mehmet é o namorado de Jansan. Por outro lado, o sujeito mostra saber muita coisa sobre o tal livro com poderes mágicos. Mehmet conta para Osman que aquela publicação desperta sentimentos revolucionários nos leitores. É impossível levar a mesma vida depois de ler suas páginas. Há pessoas espalhadas pelo país que após conhecer o conteúdo daquele título procuram desvendar o sentido oculto em suas linhas, o que os leva para a busca incessante por um novo universo, uma nova realidade.
O problema, afirma Mehmet, é que, assim como há um grupo de adoradores do livro, existe um bando opositor. Os adversários simplesmente procuram os leitores de “A Vida Nova” para assassiná-los. Eles não querem saber das novas ideias trazidas pela publicação misteriosa. E eles são contrários a todas as novidades trazidas pelas novas realidades apontadas pela obra e seguidas pela nova geração (na maioria das vezes, quem lê esse livro são os jovens). Assim, ao mesmo tempo em que traz infinitas e estimulantes possibilidades, “A Vida Nova” é uma ameaça constante aos seus leitores.
Desanimado, Mehmet insiste para Osman não largar sua vida normal nem mergulhar na busca de novas realidades, conforme apontado pelo livro. Ele já teria viajado por alguns anos pelos quatro cantos do país e constatado que não valia a pena largar o conforto da rotina e da realidade. Ainda encantado pela leitura de “A Vida Nova”, Osman não concorda com essa visão negativa de Mehmet. Ele quer sim descobrir o que há por trás daquela obra.
Ao se despedir de Mehmet no campus da Universidade de Taksim, o narrador-protagonista assiste a uma cena chocante. Enquanto caminhava pela praça, na saída da instituição de ensino, Mehmet é alvejado por tiros vindos de um desconhecido. O homem sacou uma arma de fogo e atirou à queima roupa no namorado de Jansan. Ou seja, em questão de segundos, Osman pôde ver que os perigos descritos por Mehmet eram verídicos. Assustada com o crime, Jansan fugiu e não foi mais vista por ninguém, nem pela própria família.
Querendo desvendar os segredos do tal livro mágico, Osman inicia uma longa jornada atrás de respostas. Ele quer saber: quem escreveu “A Vida Nova”?; por que essa obra foi escrita?; qual é o seu verdadeiro poder?; quem é o grupo de assassinos que quer exterminar os leitores mais aficionados dessa publicação?; o que aconteceu com Mehmet (ele morreu ou não?); para onde fugiu Jansan?; e quais os universos paralelos que essa leitura indica? Trata-se, portanto, de uma investigação sobre o que é realidade e o que é ficção.
Para dar início à verificação, Osman começa uma longa e aleatória peregrinação pelos ônibus intermunicipais que cruzam a Turquia. Ele sai de uma linha de ônibus e entra na próxima compulsivamente. Nesse sobe e desce dos veículos, ele passa semanas na estrada a espera que algo aconteça. E algo irá acontecer. Um acidente. Um grave acidente de trânsito. Certo dia, o ônibus onde ele estava bateu de frente com o caminhão de cimento. Começa, dessa forma, as primeiras respostas que o jovem busca tão avidamente.
Em extensão, “A Vida Nova” fica entre “O Castelo Branco” e “A Casa do Silêncio”. Ele é maior do que “O Castelo Branco” (que demanda cerca de seis horas de leitura) e menor do que “A Casa do Silêncio” (que demanda doze horas). As 296 páginas do quinto romance de Orhan Pamuk estão divididas em 17 capítulos. Levei aproximadamente nove horas para concluir seu conteúdo no último final de semana. Utilizei o sábado e o domingo para ler “A Vida Nova”. Praticamente li nas tardes/noites (quatro horas e meia em cada dia).
A primeira questão que me chamou a atenção neste livro foi a variedade de gêneros narrativos contida em sua trama. É até difícil de classificarmos esta obra. Afinal, “A Vida Nova” é um romance policial, um thriller fantástico, um drama sentimental, uma aventura política ou um road story existencialista? A resposta que cheguei é: ele é uma mistura de todos esses tipos textuais. Essa é justamente uma das principais graças deste título de Orhan Pamuk. O leitor tem acesso a uma publicação extremamente versátil, plural e rica.
Outro elemento chave para se compreender este romance está na multiplicidade de interpretações que “A Vida Nova” propõe aos leitores. Cada parte do livro indica um possível caminho interpretativo. Em alguns momentos, entendi que a nova realidade proposta pelo texto seria espiritual (vida versus morte), algo parecido à trama do seriado televisivo “Lost”. Depois, achei que estivéssemos assistindo a um choque de planos literários (ficção versus mundo real), como o encontrado no romance “O Castelo Branco”. Na sequência, minha sensação foi que estava diante de um conflito religioso (islamismo versus ocidentalização da sociedade turca), algo que já fora abordado em “A Casa do Silêncio”. A cada novo capítulo de “A Vida Nova”, surgiam novas alternativas interpretativas: visão político-ideológica (capitalismo versus sistema econômico tradicional da Turquia), questionamentos existencialistas (múltiplas realidades possíveis) e debate temporal-geracional (nova geração versus velha geração).
Curiosamente, a resposta por qual linha o romance está efetivamente caminhando (espiritual, literária, religiosa, político-ideológica, existencialista ou temporal-geracional) depende mais da opinião (de cada um) dos leitores do que de uma definição clara do texto. Na minha visão, Pamuk abraça simultaneamente todas essas linhas de possibilidade. Portanto, “A Vida Nova” é, ao menos para mim, uma publicação com uma overdose de reflexões interdepartamentais.
Não é preciso dizer que temos aqui uma obra com forte pegada filosófica. O livro ficcional contido dentro do romance de Pamuk (em claro sinal de metalinguagem literária) aborda questões como partida, missão de vida, paz, amor, morte, nascimento, tempo, peso na consciência etc.). O existencialismo apresentado por Orhan Pamuk em “A Vida Nova” é bastante polissêmico. Gostei disso, apesar de entender que esse recurso torne seu texto um pouco confuso e frustre quem deseja encontrar respostas objetivas ao final da trama. O desfecho da obra, aviso desde já, é do tipo aberto. Como proposta filosófica, “A Vida Nova” é muito (e põe muito nisso) superior a “O Castelo Branco”.
O ritmo narrativo de “A Vida Nova” tem dois momentos distintos. A primeira metade do romance é mais lenta. Nessa parte, a trama se arrasta com muitas descrições de cenários, detalhes de cenas banais de pessoas comuns em seu dia a dia e um protagonista mergulhado em uma rotina melancólica e profundamente monótona. Osman passa o tempo: viajando de ônibus para cima e para baixo; assistindo compulsivamente a filmes na televisão dos hotéis e nos ônibus; e desejando por uma relação amorosa com Jansan. O intenso fluxo de consciência do narrador também contribui diretamente para esse caminhar mais vagaroso. Esta parte inicial do romance me lembrou muito o filme “As Asas do Desejo” (Der Himmel Über Berlin: 1987), obra-prima de Wim Wenders. Não à toa, Osman e Jansan são retratados como uma dupla de anjos em alguns capítulos do livro.
A segunda metade do romance é um pouco mais ágil. A virada de ritmo narrativo se dá mais especificamente quando o protagonista conhece Dr. Fino, o líder da Contra Maquinação, organização que assassina os leitores de “A Vida Nova”. Após encontrar Jansan em suas andanças pelas estradas da Turquia, Osman inicia ao lado da moça a investigação propriamente dita pelos segredos ocultos do livro que leu. Aí a narrativa adquire uma forte pegada de romance policial e de thriller recheado de teorias da conspiração. Em outras palavras, a trama pega fogo, além de caminhar com mais intensidade (ufa!).
A ambientação deste romance oscila entre a fantasia onírica e a brutalidade da vida nua e crua. O tempo inteiro nos deparamos com os paradoxos de duas dicotomias: a vida versus a morte e a imaginação versus a realidade. Além disso, acompanhamos, na parte final de “A Vida Nova”, ao entrelaçamento de identidades. Osman e Mehmet possuem incontáveis semelhanças, que dificilmente podem ser descritas como meras coincidências. Ou você acredita em coincidências, hein?
Como marcas finais deste livro, podemos citar o humor negro e a forte intertextualidade literária e cinematográfica, elementos esses já encontrados nos títulos anteriores de Pamuk. Em relação à intertextualidade literária, temos outra vez uma interação com outras obras ficcionais do autor. Essa característica fica evidente desde a dedicatória. Como ocorrera em “O Castelo Branco”, dedicado a uma personagem de “A Casa do Silêncio”, “A Vida Nova” é dedicado à Seküre/Shekure, uma das figuras centrais do livro seguinte de Orhan Pamuk, “Meu Nome é Vermelho”. Acho incrível este diálogo entre os diferentes textos do turco. Para os leitores mais pragmáticos, a dedicatória de “A Vida Nova” pode ser destinada à mãe do romancista, Seküre Pamuk (talvez o nome da personagem de “Meu Nome é Vermelho” seja uma homenagem à mãe do escritor).
Por causa do mergulho em realidades paralelas, “A Vida Nova” me lembrou muito a trilogia “1Q84” (Alfaguara), série literária de Haruki Murakami publicada quinze anos depois. É também impossível não recordarmos das maluquices narrativas (mistura de realidade e literatura em um mesmo plano) de Juan Carlos Onetti, autor uruguaio de grande sucesso no século XX.
Para os leitores brasileiros, a leitura de um livro no português de Portugal ainda reserva as delícias das variantes geográficas da nossa língua: comboio, rapariga, pequeno almoço, miúdo, sítio (como sinônimo de lugar), chávena, caminho-de-ferro, camiões. Como estou acostumado às edições originais de José Saramago, José Eduardo Agualusa, Ondjaki, José Vieira/Teresa Vieira Lobo e António Lobo Antunes, confesso que não tive qualquer dificuldade de leitura. Sinceramente, não sei se todos os meus conterrâneos terão essa facilidade (acho que sim!).
Gostei muito de “A Vida Nova”. Sua leitura é mais difícil do que os romances anteriores de Orhan Pamuk (e isso não tem a ver com o português de Portugal, e sim com a estrutura narrativa da obra), mas ao mesmo tempo possibilita uma experiência literária mais intensa. De forma sucinta, se “A Casa do Silêncio” e “O Castelo Branco” são bons títulos ficcionais, “A Vida Nova” é uma ótima publicação. Nota-se que o escritor turco, nessa altura da carreira, conseguia inovar consideravelmente em suas tramas e estava chegando ao seu auge artístico.
E por falar em auge artístico, na semana que vem vamos comentar mais um livro de Pamuk. “Meu Nome é Vermelho” (Companhia das Letras), o quarto título que analisamos no Desafio Literário desse bimestre, é considerado a obra-prima de Orhan Pamuk e da literatura contemporânea como um todo. O post de “Meu Nome é Vermelho” estará disponível no Bonas Histórias na próxima terça, dia 27. Não perca!
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