Publicado em 1983, esta obra faz uma analogia com a história da Turquia e, não por acaso, representou o primeiro sucesso do autor em âmbito doméstico.
No último final de semana, li “A Casa do Silêncio” (Companhia das Letras), o segundo romance de Orhan Pamuk. Quem ainda não está totalmente inteirado(a) com as novidades do Desafio Literário deste bimestre, eu aviso: entre abril e maio vamos analisar oito livros do principal escritor turco da atualidade. “A Casa do Silêncio” é, assim, a primeira obra a ser comentada desta lista (e o objetivo central do post de hoje). Em outras palavras, o foco do Bonas Histórias nos próximos dois meses está na literatura de Pamuk, o escritor vencedor do Prêmio Nobel em 2006. Quem gosta do melhor da ficção contemporânea não pode perder o conteúdo dos próximos dois meses do blog.
“A Casa do Silêncio” é um romance histórico que apresenta os dramas de três gerações de uma família turca. Ao mesmo tempo em que relata os problemas, os dissabores, as agonias íntimas e os sonhos de suas personagens ficcionais, Orhan Pamuk tece um panorama amplo e verídico da situação político-social de seu país. Dessa maneira, assistimos a um desfile de figuras e acontecimentos reais do século XX que impactaram intimamente a Turquia: a independência após a Primeira Guerra Mundial, a decretação da República em 1923 (colocando fim ao sultanato que vigorava há séculos e estabelecendo um regime laico, uma exceção dentro das nações mulçumanas), os vários golpes militares que insistiam em abalar os pilares da jovem democracia, a perseguição política (que em alguns momentos quase levou à guerra civil) e a constante inquietação sobre o papel da religião no dia a dia do povão e do Estado nacional.
Escrito entre 1980 e 1983, “A Casa do Silêncio” foi publicado na Turquia em 1983. Quando este livro chegou às livrarias, Pamuk tinha trinta e um anos e era ainda um escritor iniciante. Vale lembrar que seu primeiro romance, “O Senhor Cevdet e Seus Filhos” (em uma tradução livre pois essa obra, “Cevdet Bey ve Oğulları”, ainda não foi editada em português), foi muito bem recebido pela crítica, mas não conseguiu cativar os leitores turcos (eufemismo para dizer que as vendas não foram nada boas). Depois de ter demorado vários anos para concluir seu romance de estreia (quase oito anos) e de ter penado para achar quem o publicasse (nenhuma editora queria lançá-lo), a trajetória do novo livro foi mais tranquila e satisfatória. Além de ter encontrado uma editora rapidamente, “A Casa do Silêncio” recebeu muitos elogios da crítica turca logo de cara e, aí sim, caiu nas graças do público leitor.
Com esse romance, Orhan Pamuk se estabeleceu como escritor de primeiro nível em seu país natal. O sucesso no exterior demoraria mais um pouco para chegar e só viria com seu livro seguinte, “O Castelo Branco” (Companhia das Letras). Por isso, “A Casa do Silêncio” demorou décadas para ser traduzido para outros idiomas. Somente após a consolidação da carreira internacional de Pamuk na década de 1990 e, principalmente, nos anos 2000, as editoras da Europa e dos Estados Unidos começaram a se interessar pelos primeiros trabalhos do autor. Para se ter uma ideia, a primeira versão de “A Casa do Silêncio” em inglês só surgiu em 2012 e em espanhol em 2001. Em português, a primeira edição do romance é de 2008 e da editora lisboeta Editorial Presença. A versão brasileira é de 2013 da Companhia das Letras.
Por falar nisso, a tradução da edição nacional de “A Casa do Silêncio” foi feita por Eduardo Brandão, carioca especializado na tradução de obras literárias, filosóficas e históricas de origem francesa e espanhola. Infelizmente, nosso exemplar não foi desenvolvido diretamente da versão original em turco (“Sessiz Ev”) e sim de uma tradução francesa (“La Maison du Silence”). Por melhor que seja o trabalho de Brandão, esse tipo de tradução (indireta) não é o mais indicado de ser feito (espera-se sempre a tradução direta).
O enredo de “A Casa do Silêncio” se passa em uma semana de julho de 1980. Em Forte Paraíso, uma pequena cidade turca à beira-mar, há uma grande propriedade com uma casa velha e muito deteriorada. Ali vivem Fatma Darvinoglu, uma senhora de 90 anos amargurada e com dificuldade de locomoção, e Recep, um anão de 55 anos que trabalha ali como empregado. A rotina da dupla é pautada pela solidão, pela melancolia, pela desconfiança e pelo rancor mútuo.
Fatma vive angustiada com as lembranças do passado. Ela deixou Istambul há cerca de 70 anos para morar naquela residência com o marido, o médico Selâhattin Darvinoglu. O doutor Darvinoglu foi praticamente expulso da maior cidade turca no início do século XX por suas posições políticas. Uma vez instalado no povoado litorâneo e longe dos olhos das autoridades de Istambul, ele passou a viver da venda das joias da esposa. Seu dia a dia estava organizado na defesa cega da ciência e do conhecimento científico em oposição à religiosidade e às tradições dos seus conterrâneos.
Não demorou para Fatma, extremamente religiosa e de opiniões conservadoras, brigar com o marido. Como consequência, ele passou a se relacionar sexualmente com a empregada da casa, com quem teve dois filhos bastardos: Recep (sim, o empregado anão é filho do patrão) e Ismail. Com Fatma, Selâhattin teve apenas um filho: Dogan. O rapaz chegou a ser subprefeito de Gebze, um povoado maior e próximo a Forte Paraíso. Após a morte de Selâhattin e Dogan, Fatma passou a viver sozinha no casarão tendo como única companhia o anãozinho.
Por sua vez, Recep vive na casa de seu pai como um autêntico empregado. Ele é quem cuida de toda a dinâmica doméstica do lugar. Mesmo assim, o pequeno senhor é alvo do ódio da patroa, que não esquece a traição do marido. Fatma não o suporta. Para completar sua agonia, Recep passa os dias sozinho sem ninguém para conversar. Ao sair de casa, o homem de meia idade é alvo dos olhares zombeteiros dos moradores de Forte Paraíso. Sua estatura diminuta resulta em bullying e na aversão das pessoas. Tudo o que ele quer, na maioria dos dias, é poder conversar com alguém.
A tristeza e a melancolia na casa dos Darvinoglu são interrompidas com a chegada do Verão. Os três netos de Fatma, Faruk (um professor de História gordo e bebum que acabou de se divorciar), Nilgün (uma aluna do primeiro ano da faculdade de Sociologia que nutre simpatia pelo comunismo) e Metin (um estudante do colegial que sonha em imigrar para os Estados Unidos), todos filhos do falecido Dogan, chegam de Istambul para passar algumas semanas com a avó materna. A rotina da residência muda completamente com o surgimento dos jovens. O silêncio e a calma subitamente são interrompidos.
Os três irmãos trazem alguma leveza e uma nova dinâmica à casa de Forte Paraíso. Enquanto Faruk vai diariamente ao arquivo da subprefeitura de Gebze para fazer pesquisas históricas para seu novo livro, Metin aproveita os dias de folga para vadiar com os amigos riquinhos da região. Já Nilgün aproveita a calmaria no litoral para pegar praia e ler.
O trio de jovens acaba se deparando com Hasan Karatas, sobrinho de Recep e filho de Ismail (o outro filho bastardo de Selâhattin Darvinoglu). Hasan é um aluno displicente que raramente estuda. Ele é membro da Associação do Ideal, grupo nacionalista e fascista que combate os comunistas. Enquanto vandaliza a cidade e chantageia os comerciantes locais, o rapaz precisa conquistar o coração de Nilgün, por quem se vê apaixonado.
“A Casa do Silêncio” possui 320 páginas e está dividido em 32 capítulos. Levei em torno de 12 horas para concluir sua leitura no último final de semana. Precisei do sábado e do domingo (seis horas em cada dia) para percorrer todo o conteúdo deste romance de Orhan Pamuk.
A primeira coisa que chama a nossa atenção neste livro é a multiplicidade de narradores. São cinco as personagens que se revezam no relato da história: Recep, Fatma, Hasan, Faruk e Metin. Cada capítulo é dedicado a um ponto de vista – narração em primeira pessoa do quinteto de protagonistas.
Como consequência à polifonia de vozes narrativas, não temos nesta obra um conflito único e evidente. Essa característica pode incomodar os leitores mais ansiosos – a trama se desenrola em uma velocidade baixa. Por isso mesmo, “A Casa do Silêncio” parece, em muitas oportunidades, mais uma crônica de costumes do que um romance dramático. A narração é calcada essencialmente na rotina das personagens e em seu fluxo de consciência.
Outro ponto sensível desse segundo romance de Orhan Pamuk é a forte crítica social. O autor não é nada condescendente com seus conterrâneos. Para Pamuk, a ignorância e a pobreza de grande parte do povo turco estão atreladas a sua religiosidade efervescente (troque a palavra Alá por Deus ou Jesus e essa crítica valerá também para o Brasil). Além disso, o romancista retrata a elite econômica de seu país como uma gente que emula as culturas norte-americana e europeia e vive uma rotina fútil, vazia e abitolada. Ou seja, sobram críticas tanto para os ricos quanto para os pobres.
Algo interessante para ser notado em “A Casa do Silêncio” é que a diferença de narradores é o que estabelece as distinções dos relatos. Como estamos falando de três gerações da família Darvinoglu, cada personagem possui preocupações próprias e cada um deles indica, por consequência, o perfil de sua época.
Fatma, a anciã de quase um século de vida, olha mais para o passado do que para o presente. Seus pensamentos estão quase sempre voltados para a época em que ela era casada com Selâhattin. Enquanto o marido defendia a ciência e o Estado laico, ela era religiosa e queria o respeito às tradições islâmicas. Recep, de uma geração mais jovem (ele tem 55 anos), equilibra-se melhor no presente. Com uma rotina profundamente enfadonha, ele anseia por interações humanas sadias, produtivas e calorosas. Em muitas ocasiões, tudo o que o anão quer é aproveitar o tempo presente com um bom dedo de prosa.
Já as três personagens da geração mais nova, Hasan Karatas, Faruk e Metin, oscilam entre o presente, o passado e o futuro. Se Faruk Darvinoglu só olha para trás (ele é historiador e se recente da separação com a esposa), Hasan encara os desafios do presente (amigos fascistas e a paixão avassaladora por Nilgün) e Metin Darvinoglu vislumbra o tempo inteiro o futuro que terá no exterior (vida abastada que pretende levar nos Estados Unidos).
O leitor mais atento notará que essas preocupações individuais representam na verdade as inquietações de toda uma geração. Por exemplo, os contemporâneos de Selâhattin e Fatma precisaram encarar a implementação do Estado laico e, assim, tirar a religião do centro de suas rotinas. Vale lembrar que a Turquia é o único país mulçumano laico. Já os contemporâneos de Recep precisaram enfrentar tempos difíceis e intensos conflitos bélicos. Não à toa, o anão possui um enorme vazio sentimental. E por fim, temos a nova geração. Ela se divide entre os que clamam pela força do antigo Império Otomano (representados na figura de Faruk), por quem se inclina a soluções autoritárias e fascistas (ilustrados pelo idealismo de Hasan Karatas) e pelos que aspiram a cultura ocidental (encarnados nas aspirações de Metin). Quanto à parte do povo com tendências socialistas/comunistas, basta ver o desfecho de Nilgün nesta trama para saber o que aconteceu com essa parcela da população na Turquia.
Repare que “A Casa do Silêncio” é um romance extremamente alegórico. Cada personagem simboliza um tipo de turco de uma época distinta. Aqui reside justamente a força e a potência da literatura de Orhan Pamuk. Seu texto vai muito além da história ficcional apresentada – a maior riqueza deste drama está nas entrelinhas ou na camada secundária da narrativa. Quem consegue fazer esse paralelo com a cultura e a história da Turquia tem uma experiência de leitura mais intensa. Essa relação entre os aspectos ficcionais do romance e a história real do país fica mais evidente quando analisamos as intrigas matrimoniais de Selâhattin e Fatma Darvinoglu. Não por acaso, esse conflito conjugal é, para mim, o ponto alto deste romance de Pamuk.
Morando fora de Istambul, o casal Darvinoglu vive uma crise insolúvel. Médico e escritor, Selâhattin representa a visão científica (Darwin é seu ídolo máximo), aspira um Estado laico e aprecia a cultura ocidental. Para ele, o progresso e a felicidade dos turcos passam necessariamente pelo desapego à religião e pelo abandono aos hábitos tradicionais. Por outro lado, Fatma encarna o espírito conservador da Velha Turquia. Ela é religiosa (segue os preceitos do Alcorão), presa pelos valores islâmicos e abomina os hábitos ocidentais. Não por acaso, ao final da vida, ela possui grande letargia e nutre elevado rancor por tudo e todos que representam a modernidade.
Se no passado (na geração de Selâhattin e Fatma Darvinoglu – primeira metade do século XX) o debate era religioso (Estado islâmico versus Estado laico), no presente (na geração dos netos de Selâhattin e Fatma – segunda metade do século XX) o debate é ideológico (Comunismo versus Capitalismo). Essa última parte, obviamente, é resultado da Guerra Fria, que se propagou pelo planeta logo depois da Segunda Guerra Mundial. A Turquia atual (estamos falando de um livro do comecinho da década de 1980!) é o reflexo direto desses dois confrontos (religioso e político-ideológico). Além disso, note o quão cíclico é o destino dos homens do clã Darvinoglu. De certa maneira, as angústias de Selâhattin, Dogan e Faruk (o primogênito da nova geração) são idênticas.
Ao mesmo tempo em que assistimos nas páginas de “A Casa do Silêncio” ao desenrolar histórico e político da Turquia moderna (a própria residência de Fatma é um símbolo alegórico do país de Pamuk), também podemos acompanhar as intrigas e os segredos da família Darvinoglu (o nome do clã é um excelente indicativo para qual caminhos os turcos seguiram). Por essa perspectiva, temos lado a lado aspectos macroambientais/não ficcionais e aspectos microambientais/ficcionais. Enquanto o primeiro grupo remete aos fatos e às personalidades que fizeram a história verídica da Turquia, o segundo está relacionado a traições, brigas, filhos bastardos e derrapadas éticas dos protagonistas do romance.
Não é preciso dizer que há uma grande intertextualidade política e histórica neste livro de Orhan Pamuk. Para completar as conexões, temos aqui uma forte intertextualidade literária, cinematográfica, musical, filosófica e científica. Da vertente mais artística, o destaque vai para as referências literárias. Além de citar obras e autores da literatura clássica turco-otomana, Pamuk faz brincadeiras metalinguísticas interessantes. Por exemplo, ele menciona, em “A Casa do Silêncio”, Cevdet, um personagem de “O Senhor Cevdet e Seus Filhos/Cevdet Bey ve Oğulları”, seu livro anterior. E ainda faz referência a si mesmo – ou alguém acha que o Orhan que é descrito escrevendo um romance seria outro autor, hein?
Ainda falando de intertextualidade literária, note os títulos dos capítulos deste livro de Pamuk. Eles são constituídos por frases simples e autoexplicativas: “Recep Vai ao Cinema”, “Vovó Espera na Cama”, “Hasan e Seus Amigos Arrecadam Contribuições”, “Faruk ao Volante”, “Metin não Perde Tempo” etc. Esse expediente narrativo lembra muito as nomeações dos capítulos das obras clássicas dos séculos passados – quando os autores explicavam para os leitores o que iria acontecer nas páginas seguintes. Evidentemente, Orhan Pamuk está dialogando aqui com um tipo de fazer literário de outros tempos.
Uma das partes mais legais da leitura de “A Casa do Silêncio” é poder acompanhar a cultura, os hábitos, as crenças, a gastronomia, as danças, as roupas, a arquitetura, as tradições e as inquietações típicas dos turcos. Não é errado enxergar esse romance como uma grande imersão na cultura da Turquia. O tempo inteiro nos deparamos com as dualidades entre passado e presente, tradição e modernidade e religião e ciência. Quem já visitou o país sabe que esses são os aspectos que até hoje chamam a atenção dessa nação.
Por falar nisso, a ambientação do romance dialoga intimamente com o clima histórico sombrio do país. Predominam em “A Casa do Silêncio” a violência latente, os preconceitos de vários tipos (entre eles o machismo da sociedade turca tradicional), as desigualdades sociais, as intrigas políticas, a iminência de golpes militares, as questões religiosas mal resolvidas e os conflitos familiares. A sensação que o leitor tem é que independentemente do ponto de vista do narrador, temos uma trama pesada e incômoda, reflexo de uma nação que padece por definições.
Curiosamente, a personagem mais marcante de “A Casa do Silêncio” não atua como narrador e já faleceu há mais de três décadas. Estou me referindo ao Doutor Selâhattin Darvinoglu. Ele rouba para si o protagonismo nos relatos de Fatma, em mais uma prova de sua imposição como marido e homem (durante todo o século passado, a sociedade turca foi patriarcal). Ao mesmo tempo em que Selâhattin simboliza um lado luminoso da humanidade (a ciência, o Estado laico, a modernidade e os valores ocidentais), ele também é símbolo máximo de um lado obtuso do homem (é um péssimo marido, um pai ausente, um patrão indecoroso, um médico encrenqueiro e um escritor que não conclui sua grande obra). Para completar, ele não consegue ganhar dinheiro com nada e possui um jeitão que assusta as pessoas. Não por acaso, os netos têm pavor de sua imagem estampada em um quadro no quarto da avó.
Quem conhece a literatura turca não irá se admirar tanto com o desfecho de “A Casa do Silêncio”. Temos neste romance um desenlace surpreendente e trágico. Para ser sincero, intui o que aconteceria com Nilgün (cuidado as próximas linhas podem conter parte do spoiler!) quando Orhan Pamuk a excluiu do grupo de narradores. Sendo ela uma personagem central do livro, essa opção poderia indicar algo sobre seu final. E não é que estava certo! Mesmo assim, não deixa de ser surpreendente e triste o encerramento da narrativa.
Considerando os aspectos metalinguísticos, a forte intertextualidade literária, a polifonia narrativa e, principalmente, as analogias com a história turca, “A Casa do Silêncio” é um romance que vale a pena a leitura. É verdade que ainda não temos aqui um autor digno de um Prêmio Nobel, mas já é possível reparar na excelência e na profundidade do texto de Pamuk. Por se tratar do segundo romance do autor, “A Casa do Silêncio” possui marcas estilísticas originais e ousadas, apesar de ter uma trama um tanto arrastada e lenta. Em outras palavras, esse é um trabalho de um escritor em formação que conseguiu encantar seus compatriotas.
Para continuarmos a investigação da literatura de Orhan Pamuk, na próxima quinta-feira, 15 de abril, retornarei ao Desafio Literário para analisar o terceiro romance publicado pelo autor turco (e o segundo da nossa lista). A obra a ser comentada será “O Castelo Branco” (Companhia das Letras). Publicado em 1985, esse livro foi o primeiro sucesso internacional de Pamuk e é protagonizado por uma personagem chave de “A Casa do Silêncio”, o historiador glutão e beberrão Faruk Darvinoglu. Não deixe de acompanhar a análise de “O Castelo Branco” no Bonas Histórias.
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