Exibida na Mostra Futuros Presentes – Cinemas Europeus, a produção belga retrata o drama de um entregador de aplicativo.
Na última quarta-feira, assisti ao filme “Turno” (Shift: 2021), a mais recente produção da cineasta belga Pauline Beugnies. O documentário retrata o drama verídico de Jean-Bernard Robillard, um entregador de bicicleta de Bruxelas que trabalhava para o Deliveroo, aplicativo de refeições muito popular na Europa. O rapaz tinha sido contratado, em 2014, como funcionário registrado da companhia multinacional que intermedia a relação entre restaurantes e consumidores finais. Com a mudança da política trabalhista da empresa em 2015, Jean-Bernard e seus colegas foram obrigados a se tornar autônomos, o que gerou protestos dos funcionários e brigas judiciais. De um lado da disputa, os trabalhadores exigiam a manutenção dos direitos legais por parte do Deliveroo. Do outro, a organização alegava que o novo vínculo trabalhista conferia mais flexibilidade aos entregadores e maior remuneração por hora. A confusão estava armada. O bafafá corporativo teve cobertura da imprensa belga e mobilizou os entregadores de aplicativo de vários países da Europa.
“Turno” integra a seleção de filmes da Mostra Futuros Presentes – Cinemas Europeus. A proposta do festival cinematográfico é apresentar temas sensíveis e contemporâneos através de produções recentes do Velho Continente. Veja alguns temas dos filmes da mostra: crise climática, novas relações trabalhistas, poder negativo das redes sociais, maior inclusão social, desafios provenientes do fluxo migratório intercontinental, solidariedade como contraponto à intensificação da desigualdade social, força desproporcional das grandes corporações capitalistas. Futuros Presentes – Cinemas Europeus está sendo exibido nas salas do CineSesc desde 24 de fevereiro e na plataforma Sesc Digital desde 3 de março. São nove filmes disponíveis de nove países. Há ficções e documentários no cardápio da mostra. As produções vêm da Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Espanha, França, Itália, Reino Unido e Suíça, além de ter um exemplar brasileiro.
“Turno”, minha opção de título da Mostra Futuros Presentes – Cinemas Europeus dessa semana, é a quarta produção cinematográfica de Pauline Beugnies. Nascida em Charleroi, cidade do leste da Bélgica, e formada em Jornalismo e Fotojornalismo, Pauline tem 40 anos e é uma das principais fotojornalistas europeias de sua geração. Depois de rodar o mundo em coberturas jornalísticas (viveu por vários anos em Bangladesh, Albânia e Egito) e conquistar relevantes prêmios fotográficos, ela retornou para seu país natal no início da década passada e se lançou no cinema. Sua especialidade é a produção de documentários. Atualmente, ela é considerada uma das revelações do cinema não ficcional belga.
A estreia de Pauline Beugnies nas telas ocorreu com “Rester Vivants” (2017), documentário sobre as consequências políticas e sociais da Revolução Egípcia de 2011. Quem acompanha a coluna Cinema há mais tempo irá se recordar que esse assunto já foi abordado por outro título que analisamos no Bonas Histórias. "Clash" (Eshtebak: 2016), longa-metragem de Mohamed Diad que foi indicado ao Oscar de 2017 como representante do cinema egípcio, trata exatamente do levante popular que ocorreu nas ruas do Cairo há onze anos.
No caso de “Rester Vivants” (também chamado de “Still Alive” quando foi lançado internacionalmente), a produção belga nasceu da experiência real de Pauline Beugnies no país africano. Quando a revolta explodiu no Egito como um dos braços da Primavera Árabe, a jornalista vivia no Cairo como correspondente internacional de veículos europeus de comunicação. Após acompanhar in loco o conflito político-social, Pauline precisou voltar para a Bélgica quando a situação se tornou insustentável. “Rester Vivants” foi indicado como melhor documentário no Magritte Award, principal premiação do cinema belga.
Na sequência, Pauline Beugnies dirigiu “Shams” (2020), curta-metragem ficcional sobre os dramas de uma funcionária belga de um centro cultural no Cairo que assiste ao desaparecimento da amiga egípcia, e “Petites” (2021), documentário com o testemunho de algumas das vítimas de Marc Dutroux, um dos maiores criminosos belgas do século XX (ele sequestrou, estuprou e matou várias meninas em Charleroi nas décadas de 1980 e 1990). Apesar de nenhuma dessas produções ter conquistado prêmios ou nomeações a premiações relevantes, elas consolidaram a migração da fotojornalista belga para o universo cinematográfico.
Lançado em dezembro de 2021, “Turno” foi apresentado ao público poucos meses depois de “Petites”. O novo filme de Pauline pode ser descrito como seu trabalho mais ambicioso até aqui no cinema. O documentário tem uma proposta ousada de reconstruir fatos de alguns anos atrás como se estivessem ocorrendo agora aos olhos do espectador (o que confere, em alguns momentos, a impressão de estarmos vendo um filme ficcional) e de narrar os acontecimentos reais com uma pegada de videoclipe (o que potencializa a experiência cinematográfica). Assim, a história do entregador de bicicleta de Bruxelas enche nossos olhos tanto pela estética à la “Corra, Lola, Corra” (Lola Rennt: 1998) quanto pela linha narrativa extremamente atual, comovente e universal.
Com 61 minutos de duração e dividido em três atos, “Turno” se passa entre 2014 e 2019 em Bruxelas. Paradoxalmente, o documentário começa pelo fim. Ou seja, estamos em 2019, poucos meses antes da pandemia do novo coronavírus abalar os alicerces da comunidade internacional, e Jean-Bernard Robillard se apresenta para o espectador. Ele era um funcionário belga do Deliveroo, aplicativo britânico de entrega de comida que atua nas principais cidades da Europa. Apesar de famoso por lá, o Deliveroo não é tão conhecido pelo público brasileiro. Por isso, precisamos dizer que a empresa é rival do Uber Eats, iFood, Rappi e 99 Food, esses sim mais populares por aqui.
O drama de Jean-Bernard é que ele está sendo processado pelo aplicativo de comida. Processado pelo antigo empregador?! Como assim? Para explicar como aquela relação trabalhista chegou aos tribunais e está sendo alvo da curiosidade da imprensa local e de boa parte da sociedade belga, o rapaz de aproximadamente 40 anos decide contar sua história desde o início. Aí a trama retorna cinco anos no tempo. Em 2014, Jean-Bernard Robillard se tornava funcionário da Deliveroo meio por acaso. Sem perspectivas profissionais, ele começou a entregar refeições pelas ruas da capital da Bélgica. Como não tinha bicicleta própria na época, ele precisou pegar emprestado o veículo de um vizinho para realizar as primeiras entregas.
Por cerca de um ano, Jean-Bernard rodou aproximadamente 20 mil quilômetros com a magrela e entregou mais de 5 mil pedidos. A nova profissão se encaixou perfeitamente na rotina do rapaz. Ele adorava pedalar, estava feliz com o salário recebido e achava perfeito a dinâmica do novo expediente. Como funcionário registrado da Deliveroo (no começo da operação, a empresa sediada em Londres registrava seus entregadores como funcionários com carteira assinada), Jean-Bernard Robillard tinha horário regular (dividido em três turnos ao longo do dia), não trabalhava aos finais de semana (quem é que gosta de trampar aos sábados e domingos, né?), recebia boa remuneração para alguém com baixa qualificação (cerca de mil e quinhentos euros mensais) e possuía benefícios trabalhistas (como seguro contra acidente, assistência médica, férias e contribuição previdenciária). Além disso, ele estava integrado a uma comunidade jovem, animada, saudável e valorizada, a dos entregadores de comida. Não podia haver vida melhor para o protagonista de “Turno”.
Jean-Bernard gostava tanto do trabalho que não se importava com um ou outro aspecto negativo da profissão de entregador. Afinal, ele estava suscetível a intempéries climáticas (tomar chuva e passar frio ou calor, por exemplo, faziam parte da rotina), arriscava-se pelo trânsito de Bruxelas (o que rendia alguns acidentes) e precisava encarar rotas distantes em alguns pedidos (que exigiam muitas pedaladas extras). Pelo amor ao serviço, o rapaz se tornou o entregador número um da filial belga do Deliveroo. Mensalmente, ele era o campeão em quantidade de entregas e de quilômetros rodados. Vale a pena dizer que esses índices em nada afetavam sua remuneração – como assalariado, tinha o mesmo ordenado independentemente do rendimento obtido nas ruas.
Pelo ótimo trabalho realizado, Jean-Bernard Robillard se tornou uma espécie de embaixador dos entregadores da Deliveroo. Ele participava de ações de endomarketing, tinha conversas com o diretor geral da filial belga, fazia reuniões com os funcionários das outras áreas da empresa e era o porta-voz dos colegas que passavam os dias pedalando nas ruas. Pela primeira vez na vida, o agora entregador-ciclista tinha achado um propósito claro para sua existência, estava integrado à sociedade e se sentia realizado pessoal e profissionalmente.
Todavia, a alegria de pobre você sabe o quanto dura, né? Com nosso querido Jean-Bernard não foi diferente. Assim que outras empresas de aplicativo de entrega de comida entraram no mercado belga, como Uber Eats, o modelo de negócio da Deliveroo se mostrou obsoleto. Os concorrentes trouxeram políticas empregatícias e de remuneração distintas. Ao invés de funcionários registrados, elas tinham agora freelancers. Em outras palavras, adeus jornada regular de trabalho, folga aos finais de semana, limitação de horas trabalhadas por dia e benefícios como seguro acidente, plano de saúde e aposentadoria. Com a supressão dos direitos, os entregadores dos aplicativos se tornaram trabalhadores autônomos e não mais funcionários legais dessas companhias.
A demissão de todos os entregadores registrados pela Deliveroo e a incorporação de novos funcionários como autônomos geraram revoltas e protestos. A imprensa local começou a realizar a cobertura do conflito, um prato cheio para a mídia sensacionalista, e a mobilizar os movimentos sindicalistas, inconformados com as perdas dos trabalhadores. Como melhor entregador da empresa, Jean-Bernard Robillard estava em uma posição conflitante. Ao mesmo tempo em que precisava defender a Deliveroo que tanto amava, ele não concordava com as novas diretrizes corporativas. Como atender aos pedidos do diretor geral da companhia, alguém que Jean-Bernard acreditava e estimava, e aceitar as solicitações dos colegas entregadores, que no fim das contas estavam certos em suas alegações?
Atordoado e no meio do fogo-cruzado, nosso herói precisava se contorcer diplomaticamente para não desagradar a nenhum dos lados. Será que conseguiu? Só assistindo ao documentário de Pauline Beugnies para saber a resposta exata para essa questão. Porém, pelas primeiras cenas do filme que se passam em 2019, já é possível constatar que o gato subiu no telhado.
“Turno” é um documentário interessante. Diria até muito interessante! Seu principal mérito está mais na forma como a história é contada do que necessariamente no conteúdo da trama em si. Afinal, não me parece uma surpresa tão bombástica assim a situação precária que os funcionários dos aplicativos são submetidos mundo à fora. Não à toa, o termo que se popularizou para descrever esse tipo de relação trabalhista mais flexível (leia-se desumana) é uberização – Uber foi a primeira grande plataforma online de transporte a colocar seus motoristas como equipe autônoma e não como funcionários próprios. Mesmo assim, nunca é demais jogar luz sobre a precarização do trabalho no século XXI. Ainda mais quando a produção cinematográfica consegue se destacar pela estética e pelo formato audiovisual.
Basicamente, as cenas de “Turno” dividem-se em dois grupos: (1) a reconstrução da trajetória de Jean-Bernard Robillard e (2) a ilustração em estilo videoclipe dos acontecimentos relatados. Parte da graça do filme está nessa constante mescla de estilos tão antagônicos (e ao mesmo tempo tão complementares). Para entender os efeitos dessa produção de Pauline Beugnies no espectador e para compreender a singularidade do documentário belga, precisamos aprofundar nossa análise nas diferenças entre as duas partes do filme.
Quando acompanhamos o relato do protagonista, as imagens possuem uma pegada mais crua, de câmera tremida e na mão, pouca luz e tomadas desfocadas. Visualmente, a impressão é de estarmos realmente em um documentário (um bom documentário, vale a pena ressaltar). Porém, a encenação é típica de uma produção ficcional (filme B, no caso). A atuação pouco espontânea da personagem central de “Turno” (em nenhum momento Jean-Bernard fica à vontade diante das câmeras) cria um clima de novela mexicana ao filme (abraço, Silvio Santos!). A escolha de Pauline Beugnies por reconstruir cena a cena a trajetória do entregador foge do que costumamos assistir nos documentários convencionais. Por isso, não se surpreenda se você tiver a sensação de estar, em alguns momentos da produção, acompanhando uma trama ficcional.
Para contrabalancear essa primeira linha narrativa, “Turno” traz excelentes flashes no meio da história. Aqui temos um jeitão diferente de retratar rápidas e sensíveis passagens do filme. Nesse momento, a estética do documentário flerta com a linguagem dos videoclipes e da comunicação da Internet. Dessa maneira, vemos o discurso do presidente da Deliveroo como se assistíssemos a um vídeo de endomarketing; acompanhamos as notícias como se estivéssemos em um telejornal; recebemos as propagandas da plataforma de aplicativo como se fossemos os consumidores dela. De tempo em tempo, “Turno” traz essas pílulas visuais com elementos da história: entrevistas com os entregadores dos aplicativos, depoimentos de Jean-Bernard Robillard para TVs e rádios belgas, momentos da conferência de trabalhadores autônomos europeus, cenas no tribunal de Bruxelas, áudios de reuniões da Deliveroo, etc. Curiosamente, apesar do visual não ser típico dos documentários, essa parte da produção cinematográfica é a que se aproxima mais do gênero documental.
Em relação à velocidade da narrativa, “Turno” tem dois momentos bem distintos. Na primeira metade do filme, o ritmo é mais célere, enquanto na segunda metade é mais lento. O que marca essa mudança é justamente o período temporal retratado. Quando Jean-Bernard rememora sua rotina de cinco anos atrás, temos o estágio mais empolgante de sua vida. Ele atingiu o auge pessoal e profissional em 2014 ao ingressar na Deliveroo, o que torna seus relatos tão empolgantes. Quando o documentário volta para o presente (ano de 2019), não temos o protagonista em seu esplendor. Pelo contrário, ele é um cara apático, perdido e envolto em chatos e complicados trâmites judiciais. Com exceção dos advogados, quem é que gosta de acompanhar detalhes burocráticos das ações dos tribunais, hein?
Outro aspecto positivo de “Turno” foi a escolha e, na sequência, a construção do perfil do protagonista do filme. É interessante perceber que Jean-Bernard Robillard não é um entregador convencional da Deliveroo. Ele é simplesmente o melhor entregador do aplicativo de comida em Bruxelas e, quiçá, na Bélgica. Ninguém entrega mais pedidos e ninguém pedala tanto quanto o nosso herói. E a dedicação do rapaz pelo serviço vai além da questão da maior remuneração. Note que o salário do entregador é/era fixo. Sua paixão pela profissão é o que o estimula a ir além e a ser o melhor funcionário da companhia. Nesse sentido, suas alegações para a manutenção dos direitos trabalhistas ganham ainda mais força (se comparada às queixas de um entregador mediano).
Para provar que estamos diante de alguém especial, Pauline Beugnies omite o nome do protagonista na primeira metade do filme. Afinal, até ali, ele não passa de um entregador comum. Quando o jovem funcionário da Deliveroo se torna o símbolo de uma causa e o empregado-modelo do aplicativo, aí sim ele passa a ser chamado com frequência pelo nome próprio. Gostei desse expediente narrativo, que pode ser simples, mas é extremamente eficiente. Na certa, o documentário não teria a mesma força dramática se tivesse escolhido outra figura para retratar e se não tivesse enfocado as inquietações de Jean-Bernard de forma tão sensível e humana. Em nenhum momento, o jovem belga quer uma remuneração maior, status social, poder, visibilidade e/ou ascendência sobre os colegas. Ele simplesmente quer de volta a sua vida normal, feliz e integrada à sociedade que tinha em 2014.
Outros elementos de “Turno” que precisam ser elogiados são a trilha sonora e a fotografia. Se a excelência da fotografia era algo até esperado de uma diretora que atuara por quase duas décadas como fotógrafa internacional, a trilha sonora é a boa novidade do novo documentário de Pauline Beugnies. Ouso a dizer que a trilha musical de “Turno” é a melhor do portfólio cinematográfico de Beugnies até aqui.
Em suma, temos vários aspectos para destacar de positivo nessa produção. As únicas menções negativas que preciso fazer vão para: algumas cenas captadas após a pandemia (é estranho ver pessoas usando máscaras nas ruas de Bruxelas, quando a história se passa em 2019); as legendas em português feitas porcamente (há várias palavras sem acentuação); e o peso desproporcional dado para os dois lados do conflito (mesmo sabendo que os funcionários estão cobertos de razão, acredito que “Turno” poderia ter se aprofundado nas alegações da empresa e nas escolhas dos entregadores que optaram pela nova modalidade de trabalho imposta pela Deliveroo). Em outras palavras, temos um bom filme, mas que não é perfeito.
Confira, a seguir, o trailer original de “Turno”:
“Turno” é um dos bons exemplares do cinema contemporâneo belga. Cinema da Bélgica, Ricardo?! Não conheço nada desse assunto. Se você não conhece, caro(a) leitor(a) do Bonas Histórias, então sugiro assistir, além do recente documentário de Pauline Beugnies, a “O Novíssimo Testamento” (Le Tout Nouveau Testament: 2014), comédia impecável de Jaco van Dormael, “Alabama Monroe” (The Broken Circle Breakdown: 2012), drama forte e intenso de Felix Van Groeningen, “Eu, Daniel Blake” (I, Daniel Blake: 2016), comovente crítica social de Ken Loach, e “Ninfomaníaca” (Nymphomaniac: 2013), aventura sexual dirigida pelo polêmico Lars von Trier. Acho que para começo de conversa, essa lista versátil (repare que há exemplares de gêneros distintos) irá agradá-lo(a) e, principalmente, mostrar a força e a pluralidade das produções cinematográficas desse pequeno país europeu, muitas vezes escondidinho entre França, Holanda, Alemanha e Luxemburgo.
Se você gostou da proposta da Mostra Futuros Presentes – Cinemas Europeus é importante saber que a exibição dos filmes na plataforma Sesc Digital irá até o dia 30 de março. No formato online, as produções do festival são lançadas semanalmente e ficam disponíveis gratuitamente até o término da mostra. Nas salas das unidades do CineSesc, a programação de Futuros Presentes – Cinemas Europeus irá até 17 de março. Acho que vale a pena conferir o cardápio da mostra. E boa sessão a todos!
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