Depois de estudarmos a literatura do português José Saramago, em abril, e da nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie, em maio, o terceiro autor que será analisado no Desafio Literário deste ano é o norte-americano Noah Gordon. Assim, ao longo de junho, vamos mergulhar nas obras, na carreira e no estilo literário deste conceituado romancista. Gordon ficou mundialmente conhecido com a publicação de “O Físico” (Rocco), seu maior best-seller até hoje. Quem me indicou este escritor para as análises do Bonas Histórias foi minha amiga Débora, grande fã de sua literatura (beijo, Debinha!).
Noah Gordon nasceu em Massachusetts, nos Estados Unidos, em 1926. Após estudar medicina por um semestre, acabou trocando-a pelo jornalismo. Formado neste curso em 1950, atuou como editor de revistas científicas até lançar sua primeira obra ficcional, “O Rabino” (Rocco), em 1965. Neste romance, Gordon narrava o drama de um judeu religioso que se apaixonou por uma mulher que não tinha a sua religião. O sucesso do livro que tratava de preconceitos religiosos foi imediato. “O Rabino” foi alçado à lista dos best-sellers norte-americanos e ganhou traduções para vários idiomas.
Ainda trabalhando prioritariamente como jornalista, Noah Gordon lançou, em 1969, “O Comitê da Morte” (Rocco). A aceitação da obra pela crítica e pelo público foi tão positiva que, no início da década de 1970, Gordon abandonou o jornalismo e passou a se dedicar exclusivamente aos romances. “O Diamante de Jerusalém” (Rocoo), lançado em 1979, foi o primeiro título dessa nova fase. Contudo, a fama como escritor bem-sucedido chegaria para valer com “O Físico”, publicado em 1986. Essa narrativa apresenta a saga de um médico britânico da Idade Média com poderes mediúnicos. O livro se tornou febre na Europa e colocou o nome do seu autor definitivamente entre os principais da literatura contemporânea.
Empolgado com a repercussão fenomenal de “O Físico”, Noah Gordon publicou mais dois livros com a continuação desta história: “Xamã” (Rocco), de 1992, e “A Escolha da Dra. Cole” (Rocco), de 1995. A série literária ganhou o nome de “Trilogia da Família Cole”. Já no século XXI, Noah Gordon publicou mais duas obras: “O Último Judeu” (Rocco), em 2000, e “La Bodega” (Rocco), em 2007.
Hoje, aos 92 anos, o escritor está aposentado. Há muitos anos ele não escreve nada novo. Ao longo de sua carreira, Gordon conquistou importantes prêmios literários e alcançou o topo da lista dos mais vendidos em vários países, como Espanha, Itália e Alemanha. Curiosamente, o norte-americano é mais conhecido e lido na Europa do que em seu país natal.
É esse o autor que vamos analisar no Bonas Histórias neste mês. Para acompanhar conosco os estudos sobre Noah Gordon, confira a programação de posts deste Desafio Literário:
- 6 de junho - Análise de “O Rabino”
- 10 de junho - Análise de “O Diamante de Jerusalém”
- 14 de junho - Análise de “O Físico”
- 18 de junho - Análise de “Xamã”
- 22 de junho - Análise de “O Último Judeu”
- 26 de junho - Análise de “La Bodega”
- 30 de junho - Análise da Literatura de Noah Gordon
Boas leituras e boas análises para todos nós!
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