Fui, nesta quarta-feira, ao Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), localizado no centro histórico de São Paulo, para ver "Triunfo da Cor - O Pós-Impressionismo". Em cartaz desde o início de maio na capital paulista, a exposição conta com obras-primas de Vincent Van Gogh, Paul Gauguin, Henri de Toulouse-Lautrec, Paul Cézanne, Georges Seurat e Henri Matisse.
A proposta, de curadoria de Pablo Jimenez Burillo, Guy Cogeval e Isabelle Cahn, é apresentar ao público o capítulo seguinte à história do impressionismo. Após o grande sucesso da exposição dedicada aos artistas e às obras do movimento liderado por Claude Monet, Édouard Manet, Edgar Degas e Pierre-Auguste Renoir, agora é a vez de acompanharmos o passo seguinte. O que veio depois dos impressionistas? A resposta é um conjunto de movimentos artísticos que ganhou a nomenclatura de pós-impressionistas. Como ponto em comum, todas essas escolas tiveram como característica básica a valorização da cor e da bidimensionalidade. Daí o nome da mostra.
Em "Triunfo da Cor", somos agraciados com setenta e cinco obras de trinta e dois artistas. As pinturas são da virada do século XIX para o XX e estão divididas em quatro módulos ("A cor científica", "No núcleo misterioso do pensamento. Gauguin e a escola de Pont-Aven", "Os Nabis, profetas de uma nova arte" e "A cor em liberdade") espalhados pelos vários andares do prédio do CCBB. No quarto andar, temos as mais famosas pinturas apresentadas. Ali desfila o que há de melhor de Van Gogh, Gauguin, Toulouse-Lautrec e Cézanne. É um esplendor para nossos olhos!
Contudo, para mim, é no terceiro andar onde estão os itens mais incríveis. Como fã do Pontilhismo, fiquei maravilhado diante das mais famosas composições de Georges Seurat e de Paul Signac. Nesse momento, não se acanhe de ir e vir diante das obras, vendo-as em diferentes distâncias para sentir os vários efeitos propostos pelos artistas.
Os interessados em ver de perto a exposição em São Paulo têm até o dia 7 de julho para comparecer ao Centro Cultural do Banco do Brasil (Rua Álvares Penteado, 112 - Centro). Depois disso, a mostra viajará para o Rio de Janeiro. A entrada é gratuita.
Como há uma multidão vendo diariamente "Triunfo da Cor - O Pós-Impressionismo", vá com tempo, pois a espera para entrar e para se locomover entre as obras é longa. O congestionamento de pessoas internamente pode enervar quem não estiver com tempo. Acredito que em uma hora e uma hora e meia é possível acompanhar com atenção toda a mostra. Para aqueles que não estiverem habituados às instalações do CCBB, o caminho entre os andares (quase um labirinto) pode causar certas confusões. Apesar desses contratempos, vale muito a pena a visita.
Gostou deste post e do conteúdo do Bonas Histórias? Deixe sua opinião sobre as matérias do blog. Para acessar as demais análises desta coluna, clique em Exposições. E não se esqueça de curtir a página do blog no Facebook.