O Banco Itaú e o Itaú Cultural fizeram uma parceria com o Instituto Inhotim, dono de um dos maiores acervos de arte contemporânea do mundo, e trouxeram para São Paulo 50 obras do instituto mineiro que eram expostas exclusivamente em sua sede. O Inhotim, para quem não conhece, fica localizado em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte, e destaca-se por oferecer uma experiência única aos seus visitantes, aliando arte moderna e a natureza, em um gigantesco complexo museológico, considerado o maior (e provavelmente o mais belo) do país.
O resultado mais imediato desta parceria é a exposição "Do Objeto para o Mundo" que está sendo apresentada no Itaú Cultural (Av. Paulista, 149 - Bela Vista) desde o começo do mês de abril. Em três andares do prédio (subsolo 2, subsolo 1 e primeiro andar), obras de artistas como Lygia Clark, Lygia Pape, Rivane Neuenschwander, Channa Horwitz, Décio Noviello, Hélio Oiticica, Cildo Meireles e Melanie Smith são exibidas para os paulistanos em várias mídias e suportes.
Após visitar a exposição nesta quarta-feira, admito, sai um pouco decepcionado dela. Esperava mais. É verdade que é impossível trazer as principais obras do Inhotim (há muitas que são gigantescas). Além da inviabilidade de transporte e de espaço para exibição, tirá-las de seu ambiente descaracteriza muito sua apresentação. Mesmo sabendo disso tudo, achei um pouco pobre os materiais apresentados nessa exposição, principalmente aqueles presentes nos subsolos do edifício do Itaú Cultural.
"Do Objeto para o Mundo" fica em cartaz até o final do mês de maio e tem entrada gratuita. Não é definitivamente a melhor exposição em cartaz em São Paulo no momento, mas quem estiver na região da Avenida Paulista pode pintar por lá para conferir.
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